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Medical Journal
Um novo estudo, publicado no JAMA Neurology, mostrou que o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é seguro para pessoas que tiveram um AVC ou outro evento cardíaco e pode melhorar o condicionamento físico mais rapidamente do que os programas convencionais de exercícios de reabilitação. O exercício de caminhada de alta intensidade ajudou os pacientes com AVC crônico1 a recuperar a capacidade de caminhar em comparação com o treinamento mais moderado. Os ganhos no teste de caminhada de 6 minutos após 12 semanas de treinamento foram de 71 m com intensidade vigorosa de treinamento versus 27 m com intensidade moderada de treinamento, uma diferença significativa.
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Em um estudo publicado na revista Nature Medicine, pesquisadores relataram ligações entre o eritritol, popular substituto do açúcar1 sem calorias2, e um risco aumentado de eventos cardiovasculares, incluindo ataque cardíaco e AVC. O adoçante, que costuma ser adicionado a muitos alimentos e bebidas de baixa ou zero caloria3, é apenas um dos muitos substitutos do açúcar1 que os pesquisadores questionaram em termos de seus riscos de segurança a longo prazo. Análises metabolômicas direcionadas mostraram um risco aproximadamente dobrado de eventos cardiovasculares adversos maiores entre pessoas com os níveis plasmáticos mais altos de eritritol em duas coortes de validação independentes, uma nos EUA e outra na Europa. O eritritol ainda parece induzir a coagulação4 no sangue5 e no plasma6 humanos.
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Bactérias orais podem entrar no sangue1 e desencadear marcas de atividade imunológica envolvidas na artrite reumatoide2, de acordo com um novo estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, reforçando a ideia de que a doença gengival pode contribuir para a condição dolorosa das articulações3. Quando o número de bactérias bucais em cinco pessoas com artrite reumatoide2 atingiu o pico, também houve marcas de atividade de um tipo de célula4 imune chamada monócitos5, que são conhecidos por estarem envolvidos na resposta imune contra as articulações3 na artrite6.
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A dor contínua, como dor crônica nas costas1 ou no pescoço2, é difícil de tratar, então alguns médicos prescrevem antidepressivos. Agora, uma revisão das evidências, publicada no The British Medical Journal, diz que esses medicamentos geralmente não funcionam como tratamento. A única classe de antidepressivos que apresentou evidências de eficácia foi um tipo chamado inibidores seletivos da recaptação de serotonina e norepinefrina, ou ISRSNs. Mas mesmo esses reduziram a dor por um valor modesto: menos de 10 pontos em uma escala de 0 a 100.
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A duração apropriada dos antibióticos pós-operatórios para apendicite1 complexa não é clara. A crescente ameaça global de resistência antimicrobiana justifica o uso restritivo de antibióticos, o que também pode reduzir os efeitos colaterais2, o tempo de internação e os custos. Neste estudo, publicado no The Lancet, foi demonstrado que 2 dias de antibióticos intravenosos pós-operatórios para apendicite1 complexa não é inferior a 5 dias em termos de complicações infecciosas e mortalidade3 em 90 dias, com base em uma margem de não inferioridade de 7,5%.
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A inibição da via PCSK9, mais conhecida por suas ligações com dislipidemia, teve uma associação significativa com um risco reduzido de psoríase1, independentemente dos níveis lipídicos, de acordo com um estudo focado em variantes genéticas publicado no JAMA Dermatology. Essas descobertas abrem caminho para estudos futuros que podem permitir a seleção personalizada de medicamentos hipolipemiantes para pessoas com risco de psoríase1.
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Dispositivos vestíveis, ou wearables, estão transformando o eletrocardiograma1 (ECG) em um teste médico onipresente. Este estudo, publicado no European Heart Journal Digital Health, avaliou a associação entre contrações ventriculares e atriais prematuras (CVPs e CAPs) detectadas em ECGs de formato vestível e desfechos cardiovasculares em indivíduos sem doença cardiovascular. As associações mais fortes foram encontradas entre CVPs e insuficiência cardíaca2 e entre CAPs e fibrilação atrial, com prematuridade mais curta aumentando ainda mais o risco.
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Uma nova doença misteriosa pode ser a responsável pela inflamação1 grave e inexplicável em homens mais velhos. Agora, pesquisadores analisaram pela primeira vez em quem a doença ataca e com que frequência. Os resultados foram publicados no JAMA. A síndrome2 VEXAS, uma doença descoberta há apenas dois anos, com características reumatológicas e hematológicas causada por variantes somáticas no gene UBA1, afeta quase 1 em cada 4.000 homens com mais de 50 anos, e quase 1 em cada 13.600 indivíduos não aparentados, estimam os cientistas. A doença também ocorre em mulheres mais velhas, embora com menos frequência que nos homens.
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Em estudo publicado na revista científica Nutritional Neuroscience, uma equipe de pesquisadores revisou vários estudos anteriores que exploram os efeitos da canela nas funções cognitivas. A análise destaca o valor potencial da canela para prevenir ou reduzir problemas de memória ou aprendizado. O principal resultado da maioria dos estudos provou que a canela melhora significativamente a função cognitiva1. Estudos in vivo mostraram que o uso de canela ou seus componentes, como eugenol, cinamaldeído e ácido cinâmico, pode alterar positivamente a função cognitiva1. Estudos in vitro também mostraram que a adição de canela ou cinamaldeído a um meio celular pode reduzir a agregação de tau, a β amilóide e aumentar a viabilidade celular.
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Pelo menos 22 doenças virais foram associadas a um risco aumentado de doença neurodegenerativa subsequente, de acordo com um estudo publicado na revista Neuron. Analisando bancos de dados, pesquisadores identificaram 45 exposições virais que estavam ligadas a um risco aumentado de demência1 ou outras doenças neurodegenerativas e replicaram 22 dessas associações. A maior associação de efeito foi entre a exposição à encefalite2 viral e a doença de Alzheimer3. A gripe4 com pneumonia5 foi significativamente associada a cinco das seis doenças neurodegenerativas estudadas. Também foi replicada a associação Epstein-Barr/esclerose múltipla6. Algumas dessas exposições foram associadas a um risco aumentado de neurodegeneração até 15 anos após a infecção7.
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