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Pessoas com resistência parcial ao Alzheimer podem inspirar novos medicamentos

Pessoas com resistência parcial ao Alzheimer podem inspirar novos medicamentos

Foi relatado na revista Nature Medicine o segundo caso mundial de resistência extrema comprovada à doença de Alzheimer1 autossômica2 dominante, sugerindo uma nova maneira de retardar a progressão da doença. Pesquisadores identificaram duas pessoas da mesma comunidade colombiana com genes que tanto promovem quanto previnem a doença de Alzheimer1 de início precoce – uma descoberta que pode levar a novos tratamentos. A experiência dessas pessoas sugere que a proteína tau pode ser tão crucial, senão mais, do que a principal suspeita atual, a proteína beta amiloide.
1 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
2 Autossômica: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
Sono NREM pode ser um novo fator protetor de reserva cognitiva diante da patologia da doença de Alzheimer

Sono NREM pode ser um novo fator protetor de reserva cognitiva diante da patologia da doença de Alzheimer

De acordo com um estudo publicado na revista BMC Medicine, o sono não REM parece ser um fator protetor de reserva cognitiva1, moderando o efeito da alta carga amiloide na função de memória em pessoas com doença de Alzheimer2. Ao contrário de muitos outros fatores de reserva cognitiva1 (por exemplo, anos de educação, complexidade do trabalho anterior), o sono é um fator modificável. Como tal, representa uma possibilidade de intervenção que pode auxiliar na preservação da função cognitiva1 face3 à patologia4 da doença de Alzheimer2, tanto no momento presente como longitudinalmente.
1 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
3 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
4 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
FDA aprova primeiro medicamento para agitação na demência de Alzheimer

FDA aprova primeiro medicamento para agitação na demência de Alzheimer

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou o brexpiprazol (Rexulti) para agitação associada à demência1 da doença de Alzheimer2. A nova indicação para o brexpiprazol o tornará o primeiro tratamento aprovado pela FDA para esta condição. O antipsicótico atípico foi aprovado anteriormente para o tratamento de transtorno depressivo maior e esquizofrenia3.
1 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
2 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
3 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
A escoliose prejudica a função cardíaca na idade adulta

A escoliose prejudica a função cardíaca na idade adulta

A escoliose1 foi associada à alteração da função cardíaca e ao aumento de eventos cardíacos entre adultos no UK Biobank, de acordo com um estudo publicado no jornal científico Open Heart. Em comparação com colegas sem escoliose1, aqueles com tal curvatura lateral da coluna exibiram um maior risco vitalício de eventos cardiovasculares adversos maiores, causados por insuficiência cardíaca2 e fibrilação atrial. As pessoas com escoliose1 também tiveram um risco maior ao longo da vida de esforço diastólico alterado.
1 Escoliose: Deformidade no alinhamento da coluna vertebral, que produz uma curvatura da mesma para um dos lados. Pode ser devido a distúrbios ósteo-articulares e a problemas posturais.
2 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
Remodelação dos circuitos neurais humanos pelo glioblastoma diminui a sobrevida

Remodelação dos circuitos neurais humanos pelo glioblastoma diminui a sobrevida

Neste estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores mostram que os gliomas malignos podem crescer modificando os circuitos cerebrais, tirando assim a função cognitiva1 de seu hospedeiro e, por fim, levando à morte. Essas descobertas podem levar a abordagens fundamentalmente novas para o tratamento de glioma e fornecer um meio de limitar o declínio cognitivo2 em indivíduos afetados.
1 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.

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