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Medical Journal
Pode ser possível curar eficazmente a forma mais comum de asma1 usando células2 geneticamente modificadas para matar as células2 imunológicas nocivas que desencadeiam ataques de asma1, sugere um estudo em camundongos, publicado na revista Nature Immunology. Uma única dose de células2 imunológicas geneticamente modificadas reduziu os sintomas3 de asma1 em camundongos durante pelo menos um ano.
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As equipes cirúrgicas da NYU Langone Health realizaram os primeiros transplantes de rim1 de porco geneticamente modificado do mundo em um corpo humano2 em 2021 e, em seguida, transplantaram dois corações de porco em 2022. Esses procedimentos foram realizados em pacientes declarados mortos com base em critérios neurológicos e mantidos em ventiladores com o consentimento de suas famílias. Demonstrando o progresso da área, a NYU Langone, em 2024, transplantou um rim1 de porco em um paciente vivo. Agora, duas novas análises, uma publicada na revista Nature Medicine e a outra na revista Med, revelam alterações no nível de célula3 única nos órgãos e nos corpos dos receptores antes, durante e logo após as cirurgias de xenotransplante nos falecidos. Equipes de cientistas trabalharam ao lado dos cirurgiões, coletando amostras de sangue4 e tecidos para analisar alterações em dezenas de milhares de células5 coletadas.
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Um tratamento para lesões1 na medula espinhal2 ajudou mais de dois terços daqueles que o experimentaram a melhorar a função das mãos3 e dos braços. A terapia consiste em eletrodos colocados na pele4 acima e abaixo do local da lesão5. Eles fornecem estimulação elétrica à medula espinhal2 enquanto o usuário faz exercícios de reabilitação, o que causou melhorias duradouras na capacidade das pessoas de usar as mãos3, de acordo com o estudo publicado na revista Nature Medicine. A técnica melhora a função durante a estimulação através do aumento da excitabilidade dos nervos restantes. Com o tempo, as pessoas obtêm melhorias duradouras, mesmo quando não estão usando o dispositivo.
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Oito antidepressivos comumente usados foram classificados de acordo com seu potencial de ganho de peso. Os resultados de um grande estudo observacional, publicado no Annals of Internal Medicine, mostraram pequenas diferenças na mudança de peso a curto e longo prazo em pacientes que receberam um dos oito antidepressivos, com a bupropiona associada ao menor ganho de peso e o escitalopram, a paroxetina e a duloxetina associadas ao maior. Os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina tiveram 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% de seu peso basal em comparação com aqueles que tomaram sertralina, que foi usada como comparador.
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Pesquisadores descobriram que a flatulência pode servir a um propósito além de ser desconfortável ou engraçada: o gás liberado por algumas bactérias intestinais estimula outras bactérias intestinais a produzirem um hormônio1 envolvido na gravidez2 e em um tratamento aprovado pela FDA para depressão pós-parto. O trabalho, publicado na revista Cell, mostra como as bactérias intestinais podem produzir novos hormônios a partir de esteroides na bile3 e, ao fazê-lo, agir como um órgão endócrino4. Esta pesquisa aumenta a lista crescente de maneiras pelas quais a microbiota5 intestinal pode influenciar a biologia e a saúde6 humanas. O estudo também fornece novas evidências de que os médicos poderão um dia tratar ou prevenir certos tipos de problemas de saúde6 mental manipulando o microbioma7 intestinal.
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Uma análise publicada no The Lancet Psychiatry descobriu que quase um terço (31%) das pessoas que pararam de tomar um antidepressivo experimentaram pelo menos um sintoma1, como tontura2, dor de cabeça3, náusea4, insônia ou irritabilidade. Em cerca de 3% dos pacientes (1 em 35) estes sintomas5 são graves. Mas um em cada seis pacientes (17%) que estavam tomando placebo6 também apresentou sintomas5 semelhantes aos da descontinuação quando pararam. Considerando os efeitos inespecíficos, como evidenciado nos grupos placebo6, a incidência7 de sintomas5 de descontinuação de antidepressivos é de aproximadamente 15%, afetando um em cada seis a sete pacientes que descontinuam a medicação.
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Um estudo publicado no JAMA Dermatology apontou que pessoas com eczema1 (dermatite2 atópica) têm níveis mais elevados de sódio na urina3 do que aquelas sem a doença de pele4, com cada 1 grama5 adicional associado a um aumento de 11% no risco de um diagnóstico6. O risco de ter eczema1 ativo naquele momento também aumentou 16%.
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Novo estudo, publicado na revista Scientific Reports, revela o potencial da inteligência artificial em revolucionar a experiência auditiva de usuários de implantes cocleares. Pesquisadores utilizaram algoritmos avançados de aprendizado profundo (deep learning), como a Rede Neural Recorrente (RNN) e o SepFormer, para melhorar drasticamente a inteligibilidade da fala em ambientes ruidosos e com várias pessoas falando ao mesmo tempo, como é o caso em festas, reuniões e outros eventos sociais. Os resultados dos testes com treze usuários de implantes cocleares são impressionantes: os algoritmos conseguiram filtrar ruídos complexos e aprimorar substancialmente a clareza da fala, mesmo em situações desafiadoras.
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Um adoçante chamado xilitol, comumente usado em bebidas sem açúcar1, gomas de mascar e pasta de dente2, foi associado a um risco maior de ataques cardíacos e acidentes vasculares3 cerebrais. Em um estudo publicado no European Heart Journal, pessoas que tinham níveis mais elevados de xilitol no sangue4 tinham maior probabilidade de ter um ataque cardíaco ou AVC nos próximos três anos, com experiências de laboratório sugerindo que o adoçante promove a coagulação5 do sangue4.
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Um estudo recentemente concluído, publicado no JAMA Psychiatry, demonstra que os transtornos mentais podem ser transmitidos entre indivíduos dentro das suas redes (grupos) sociais. Observou-se que ter apenas uma pessoa com um problema de saúde1 mental em uma turma escolar foi associado a um maior risco de tal diagnóstico2 entre os seus colegas, mas as potenciais razões para isso são difíceis de definir. A constatação foi mais evidente no caso dos transtornos de humor, ansiedade e alimentares.
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