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Medical Journal
Caminhar é uma tarefa complexa mais comumente realizada durante a execução de outras tarefas, como falar, ler sinais1 ou tomar decisões. Após os 65 anos, no entanto, essa dupla tarefa piora o desempenho na caminhada para muitas pessoas e pode até causar instabilidade. Um novo estudo, publicado no The Lancet Healthy Longevity, descobriu que a capacidade de realizar dupla tarefa ao caminhar começa a diminuir aos 55 anos, até uma década antes da velhice. Esse declínio na capacidade de andar e falar ao mesmo tempo foi causado por mudanças na cognição2 e na função cerebral subjacente, não por mudanças na função física. Dessa forma, o desempenho na caminhada em dupla tarefa pode ser um indicador precoce de envelhecimento acelerado do cérebro3.
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Associações positivas entre periodontite e aterosclerose1 foram estabelecidas, mas a causalidade e os mecanismos não são claros. Neste estudo, publicado no periódico científico Cardiovascular Research, foi demonstrado que a periodontite exacerba a aterosclerose1 e prejudica o metabolismo2 lipídico em camundongos, o que pode ser mediado pela glicólise e lipogênese promovidas pela bactéria3 F. nucleatum através da sinalização PI3K/Akt/mTOR nos hepatócitos. O tratamento da periodontite e o direcionamento específico da F. nucleatum são estratégias promissoras para melhorar a eficácia terapêutica4 da hiperlipidemia5 e da aterosclerose1.
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A pró-proteína convertase subtilisina/kexina tipo 9 (PCSK9), que é expressa principalmente no fígado1 e em níveis baixos no coração2, regula os níveis de colesterol3 direcionando os receptores de lipoproteína de baixa densidade para a degradação. Neste estudo, publicado no periódico científico Cardiovascular Research, procurou-se elucidar a função da PCSK9 especificamente no coração2. Foi demonstrado que a PCSK9, apesar de sua baixa expressão em cardiomiócitos, contribui para a função metabólica cardíaca, e a deficiência de PCSK9 em cardiomiócitos está ligada a cardiomiopatia, função cardíaca prejudicada e produção de energia comprometida.
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Os embriões podem se desenvolver mais lentamente em certas gestações que terminam em aborto espontâneo, de acordo com um estudo publicado na revista Human Reproduction. O estudo utilizou realidade virtual para visualizar os embriões, por meio de um ultrassom vaginal que criou imagens 3D detalhadas, mostrando que o crescimento de um embrião pode prever quais gestações têm maior probabilidade de terminar em aborto espontâneo. A maturidade do embrião foi avaliada por meio do chamado sistema de estágios de Carnegie, e descobriu-se que a chance de uma mulher abortar aumentava em 1,5% por estágio de Carnegie atrasado.
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Inserir um dispositivo intrauterino (DIU) em 2 a 4 semanas após o parto correspondeu ao intervalo padrão quando se tratava de expulsões completas, descobriu um estudo randomizado1 publicado no JAMA. No acompanhamento de 6 meses, 2% das pacientes no grupo de colocação precoce tiveram uma expulsão completa em comparação com nenhuma no grupo em que a colocação ocorreu no padrão de 6 a 8 semanas após o parto, atendendo aos critérios de não inferioridade.
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Uma forma de estrogênio conhecida por estar relacionada ao humor positivo foi 43% menor em mulheres na pré-menopausa1 com depressão do que naquelas sem a condição. Os dados são de um estudo publicado na revista Cell Metabolism, que aponta que uma espécie de bactéria2 intestinal que decompõe essa forma de estrogênio pode contribuir para a depressão em mulheres na pré-menopausa1. Futuras terapias direcionadas a esse micróbio podem ajudar a tratar a doença.
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Homens jogadores de futebol de elite tinham 1,5 vezes mais chances de desenvolver doenças neurodegenerativas principalmente demência1 do que controles populacionais, descobriu um estudo publicado no The Lancet Public Health. A doença de Alzheimer2 e a demência1 foram 62% mais comuns entre os jogadores de futebol do que os controles. Os goleiros não tiveram um risco aumentado de doença neurodegenerativa, mas os jogadores de linha tiveram, sugerindo que golpes repetitivos de cabecear a bola podem ser um fator.
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Para pacientes1 internados na unidade de terapia intensiva2 com pneumonia3 grave adquirida na comunidade, o tratamento com hidrocortisona levou a um menor risco de morte em 28 dias em comparação com o placebo4, mostrou um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Entre quase 800 pacientes que receberam a terapia padrão, a morte ocorreu até o dia 28 em 6,2% daqueles no grupo de hidrocortisona em comparação com 11,9% daqueles no grupo de placebo4.
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Altas doses de sucralose um potente substituto do açúcar1 sem calorias2 reduzem as respostas imunes em camundongos, descobriu um estudo publicado na revista Nature. De acordo com as descobertas, esse adoçante artificial comumente usado tem um efeito modulador inesperado nas células3 T. No geral, os achados sugerem que uma alta ingestão de sucralose pode atenuar as respostas mediadas por células3 T, um efeito que pode ser usado na terapia para mitigar4 distúrbios autoimunes5 dependentes de células3 T.
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Para pacientes1 com melanoma2 ressecável avançado, o tratamento com pembrolizumabe antes e depois da cirurgia levou a melhores resultados sem toxicidade3 adicional. Os achados são de um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Com um acompanhamento médio de 14,7 meses, os 154 pacientes do grupo neoadjuvante-adjuvante tiveram uma sobrevida4 livre de eventos significativamente maior do que os 159 pacientes do grupo apenas adjuvante. As taxas de sobrevida4 livre de eventos em dois anos foram de 72% no grupo neoadjuvante-adjuvante versus 49% no grupo apenas adjuvante.
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