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A lipoproteína (a) é um fator de risco1 presumido para doença cardiovascular aterosclerótica. O olpasiran é um pequeno RNA de interferência que reduz a síntese de lipoproteína (a) no fígado2. Neste estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, foi demonstrado que o olpasiran reduz significativa e substancialmente a concentração de lipoproteína (a) de maneira dependente da dose, com reduções de até 101% observadas. O estudo concluiu que a terapia com olpasiran reduziu significativamente as concentrações de lipoproteína (a) em pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida. Ensaios mais longos e maiores serão necessários para determinar o efeito da terapia com olpasiran nas doenças cardiovasculares3.
1 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
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Um pequeno ensaio clínico mostrou que os pesquisadores podem usar a técnica CRISPR de edição de genes para alterar as células1 imunológicas para que reconheçam proteínas2 mutantes específicas dos tumores de uma pessoa. Essas células1 podem então ser liberadas com segurança no corpo para encontrar e destruir seu alvo. É a primeira tentativa de combinar duas áreas importantes na pesquisa do câncer3: edição de genes para criar tratamentos personalizados e engenharia de células1 imunológicas chamadas células1 T para melhor direcionar os tumores. A abordagem foi testada em 16 pessoas com tumores sólidos, inclusive na mama4 e no cólon5, e os resultados foram publicados na revista Nature. Um mês após o tratamento, cinco dos participantes apresentaram doença estável, o que significa que seus tumores não cresceram.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Cólon:
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O fungo1 Candida albicans geralmente vive tranquilamente no intestino e em outros tecidos das pessoas. Mas às vezes ele se torna nocivo, invadindo órgãos internos e a corrente sanguínea. Essas infecções2 são fatais em 40% dos casos. Agora, um novo estudo, publicado na revista Cell Host & Microbe, descobriu que o Candida albicans produz uma enzima3 que decompõe as gorduras, ajudando o patógeno a infectar os órgãos internos. Os pesquisadores observaram que a infecção4 tecidual profunda pelo patógeno fúngico5 humano invasivo requer supressão baseada em lipídios da resposta da interleucina 17. Essa supressão é mediada pela lipase Lip2. Assim, o C. albicans suprime a defesa antifúngica pela IL-17 em órgãos sólidos, alterando o meio lipídico do tecido6.
1 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Fúngico: Relativo à ou produzido por fungo.
6 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
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A terapia experimental antissentido baseada em RNA com bepirovirsen sustentou a depuração do DNA do vírus1 da hepatite2 B (HBV) e do antígeno3 de superfície da hepatite2 B (HBsAg) para uma proporção modesta de pacientes até 6 meses após a interrupção das injeções, mostrou um estudo de fase IIb publicado no The New England Journal of Medicine. Os níveis permaneceram abaixo do nível de detecção ou quantificação naquele ponto para 9% dos pacientes com infecção4 crônica por HBV que receberam qualquer um dos dois regimes de dose de 24 semanas para injeções subcutâneas de bepirovirsen junto com análogos de nucleosídeos e para 10% que não receberam análogos de nucleosídeos, mas que receberam a dose mais elevada de bepirovirsen durante 24 semanas. Ensaios maiores e mais longos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do bepirovirsen.
1 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
2 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
3 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A revascularização cirúrgica levou a menos eventos adversos graves nos membros e mortes em comparação com a terapia endovascular em pacientes com isquemia1 crônica que ameaçava os membros, de acordo com o estudo prospectivo2 randomizado3 publicado no The New England Journal of Medicine. Após um acompanhamento médio de 2,7 anos, o desfecho primário composto de eventos adversos graves nos membros e morte por qualquer causa ocorreu em 42,6% dos pacientes que tinham uma veia safena magna adequada disponível para cirurgia em comparação com 57,4% que foram atribuídos à terapia endovascular. No entanto, nenhuma diferença significativa foi observada entre os pacientes que precisavam de um canal de bypass alternativo. Aqui, eventos do desfecho primário ocorreram em 42,8% do grupo cirúrgico versus 47,7% do grupo endovascular após um acompanhamento médio de 1,6 anos.
1 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
2 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
3 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
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Uma vacina1 experimental contra influenza2 baseada em RNAm induziu proteção contra uma variedade de cepas3 de gripe4, de acordo com estudos em camundongos. Os resultados foram publicados na revista PNAS. No estudo, avaliou-se a imunogenicidade e a eficácia protetora das vacinas de RNA mensageiro (RNAm) encapsulado em nanopartículas lipídicas modificadas por nucleosídeos que contêm quatro antígenos5 do vírus6 influenza2 A grupo 2 em camundongos. Descobriu-se que todos os componentes da vacina1 induzem respostas imunológicas humorais e celulares antigênicas específicas após a administração de uma única dose. A inclusão de múltiplos antígenos5 conservados amplia consideravelmente a amplitude e os níveis de proteção contra um painel de cepas3 heterólogas (incluindo aviárias) do vírus6 influenza2.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
3 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
4 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
5 Antígenos: 1. Partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substâncias que, introduzidas no organismo, provocam a formação de anticorpo.
6 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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Em um novo estudo, publicado na revista Science, pesquisadores descrevem o desenvolvimento de uma vacina1 experimental de RNAm que gerou respostas de anticorpos2 contra todas as 20 cepas3 conhecidas de influenza4 A e B em testes com animais, aumentando as esperanças de desenvolver uma vacina1 universal contra a gripe5. Esta vacina1 multivalente provocou altos níveis de anticorpos2 de reação cruzada e específicos de subtipo em camundongos e furões que reagiram a todos os 20 antígenos6 codificados. Para gerar uma imunidade7 básica contra cepas3 de vírus8 influenza4 epidêmicos ou pandêmicos no futuro, essa estratégia pode oferecer uma opção se a longevidade da imunidade7 em humanos for confirmada.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
3 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
4 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
5 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
6 Antígenos: 1. Partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substâncias que, introduzidas no organismo, provocam a formação de anticorpo.
7 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
8 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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Um novo estudo, publicado no European Journal of Preventive Cardiology, avaliou as associações entre o momento da atividade física objetiva e o risco de doença cardiovascular na população em geral. No geral, os participantes com tendência de atividade física na parte da manhã tiveram um risco menor de doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral1 incidentes2 em comparação com participantes com um padrão de atividade física no meio do dia. O estudo concluiu que, independentemente da atividade física total, a atividade física matinal foi associada a menores riscos de doenças cardiovasculares3 incidentes2, destacando a importância potencial da cronoatividade na prevenção de doenças cardiovasculares3.
1 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
2 Incidentes: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
3 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
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Crianças e adolescentes que foram expostas à pré-eclâmpsia1 no útero2 podem ter maior probabilidade de sofrer um derrame3 ou desenvolver doença arterial coronariana, mas o risco geral permanece baixo, segundo um estudo publicado no JAMA Network Open. No geral, o número de eventos de acidente vascular cerebral4 e diagnósticos de doença isquêmica do coração5 foi muito baixo. No entanto, os participantes que foram expostos à pré-eclâmpsia1 no período pré-natal tiveram 33% mais chances de desenvolver doença isquêmica do coração5 e 34% mais chances de ter um AVC aos 19 anos, em média, em comparação com os participantes sem exposição à pré-eclâmpsia1 no período pré-natal. Os riscos não foram totalmente explicados por nascimento prematuro ou pequeno para idade gestacional, e os riscos associados de AVC foram maiores para formas graves de pré-eclâmpsia1.
1 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
4 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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O primeiro teste de terapia de reposição enzimática (TRE) dentro do útero1 provou ser seguro e eficaz para um bebê com doença de Pompe de início infantil, de acordo com um relato de caso publicado no The New England Journal of Medicine. Uma criança com material imunológico medido pela reação cruzada (MIRC) negativo na doença de Pompe de início infantil – o extremo mais grave do espectro da doença – não apresentou manifestações cardíacas após o tratamento, em comparação com seus dois irmãos afetados que tinham cardiomiopatias. Adicionalmente, não houve acúmulo de glicogênio2 no útero1, o que leva a sequelas3 clínicas da doença de Pompe de início infantil no nascimento. O bebê também tinha níveis normais de creatina quinase e função motora apropriada para a idade aos 13 meses, sugerindo o benefício cardíaco e musculoesquelético geral da TRE no útero1.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
3 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
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