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Medical Journal
De forma tranquilizadora, um histórico de uso de anticoncepcionais orais não teve efeitos deletérios sobre doenças cardiovasculares1 (DCV) e sobrevida2 no acompanhamento de longo prazo, mostrou um estudo do U.K. Biobank, publicado no Journal of the American Heart Association. Em uma comparação entre mulheres que usaram a pílula e as que nunca utilizaram, os contraceptivos orais foram até associados a reduções aparentes nos eventos de DCV e na mortalidade3 por todas as causas ao longo de uma mediana de 11,8 anos. A prevenção desses eventos foi maior em pessoas com mais anos de uso de contraceptivos orais.
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Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) foram fortemente associados ao risco de infecção1 grave entre bebês2 e crianças pequenas num grande estudo nacional francês, sugerindo cautela na prescrição. De acordo com os dados publicados no JAMA Pediatrics, em mais de um milhão de crianças acompanhadas durante aproximadamente 4 anos, o uso de IBPs foi associado a um aumento de 34% no risco de infecções3 que requerem hospitalização. O excesso de risco estendeu-se a infecções3 no trato digestivo; esfera do ouvido, nariz4 e garganta5; trato respiratório inferior; rins6 ou trato urinário7; e sistema nervoso8.
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O uso cumulativo de inibidores da bomba de prótons (IBPs) medicamentos usados para ajudar a controlar o refluxo gastroesofágico1 e outros distúrbios gastrointestinais aumentou o risco de demência2, sugeriu uma análise de 5.700 idosos. Durante um acompanhamento médio de 5,5 anos, as pessoas que usaram IBPs prescritos por mais de 4,4 anos tiveram um risco maior de demência2 do que aquelas relatando nenhum uso de IBP. No entanto, especialistas sugerem cautela quanto às conclusões do estudo, já que análises anteriores tiveram resultados mistos e no estudo atual foi encontrada uma associação apenas num pequeno subgrupo de indivíduos.
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Células1 humanas geneticamente modificadas que produzem insulina2 quando estimuladas por uma pequena corrente elétrica poderão um dia ser usadas para desenvolver melhores tratamentos para o diabetes tipo 13, de acordo com os achados de um novo estudo, publicado na revista Nature Metabolism. Os pesquisadores desenvolveram uma interface eletrogenética para programar a expressão gênica em mamíferos por corrente contínua. Acredita-se que esta tecnologia permitirá que dispositivos eletrônicos vestíveis programem diretamente intervenções metabólicas.
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Uma forma diferente de um gene chamado CHD1L encontrado em pessoas com ascendência africana tem sido associada a níveis mais baixos de HIV1 em pessoas infectadas com o vírus2, oferecendo-lhes uma proteção considerável contra o HIV1. A descoberta, publicada na revista Nature, pode abrir portas para melhores tratamentos. Exclusiva para pessoas com ascendência africana, pensa-se que até 13 por cento dessas pessoas tenham esta variante genética. Entre pessoas com HIV1, as cargas virais naquelas com esta versão do gene são 20 vezes mais baixas do que as de pessoas que também têm ascendência africana, mas não possuem a variante. Como resultado, os primeiros têm uma progressão mais lenta do HIV1 e um risco reduzido de transmissão do vírus2.
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O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) pode ser causado pela interrupção dos sinais1 cerebrais envolvidos no controle cognitivo2. Uma ligação entre esta perturbação e o TDAH foi anteriormente estabelecida em crianças e agora foi demonstrada em adultos jovens, melhorando a compreensão dos pesquisadores sobre o que poderá estar por trás desta condição. Em estudo publicado na revista Biological Psychiatry, mostrou-se associações genéticas significativas entre variabilidade na sinalização teta e TDAH, com essas relações permanecendo estáveis ao longo do tempo, indicando uma desregulação central da coordenação temporal dos processos de controle no TDAH.
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Uma dieta rica em açúcares adicionados pode predispor as pessoas ao desenvolvimento de pedras nos rins1, sugeriu um estudo publicado na revista Frontiers in Nutrition. Em uma análise de mais de 28.000 adultos nos EUA, aqueles que consumiram mais energia proveniente de açúcares adicionados tiveram chances 39% maiores de desenvolver cálculos renais em comparação com aqueles que consumiram menos quantidade de açúcares adicionados. Aqueles que consumiram 25% ou mais de suas calorias2 diárias provenientes de açúcares adicionados tiveram uma chance 88% maior de desenvolver cálculos renais em comparação com aqueles que mantiveram a ingestão de açúcar3 adicionado em menos de 5% de suas calorias2 diárias.
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Uma resposta imune desencadeada por uma doença cardíaca afeta a função de uma glândula1 com um papel fundamental no ciclo sono-vigília. Estudo publicado na revista Science apontou que a perda de células nervosas2 específicas no pescoço3 pode explicar por que muitas pessoas com doenças cardíacas têm dificuldade para dormir. Essas células4 se conectam diretamente à glândula pineal5, que fica no meio do cérebro6 e secreta melatonina, um hormônio7 responsável por cronometrar o ciclo de sono do corpo.
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A cirurgia cardiotorácica muitas vezes elimina esse pequeno órgão, o timo1, considerando-o irrelevante. Mas isso pode ser um grande erro, segundo um novo estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Os adultos que foram submetidos à timectomia tiveram pelo menos o dobro do risco de mortalidade2 por todas as causas (8,1% vs 2,8%) e câncer3 (7,4% vs 3,7%) 5 anos após a cirurgia, em comparação com pacientes pareados que foram submetidos à cirurgia cardiotorácica sem timectomia.
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Estudo publicado no The Lancet Psychiatry demonstra a alta prevalência1 de transtornos de saúde2 mental em todo o mundo, com 50% da população desenvolvendo pelo menos um transtorno até os 75 anos de idade. O estudo mostrou que as doenças mentais mais comuns eram transtornos de humor, como depressão maior ou ansiedade, e que o risco de certos transtornos mentais variava de acordo com o sexo. Os pesquisadores também descobriram que os transtornos de saúde2 mental geralmente surgem pela primeira vez na infância, adolescência ou idade adulta jovem.
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