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Medical Journal
Os embriões podem se desenvolver mais lentamente em certas gestações que terminam em aborto espontâneo, de acordo com um estudo publicado na revista Human Reproduction. O estudo utilizou realidade virtual para visualizar os embriões, por meio de um ultrassom vaginal que criou imagens 3D detalhadas, mostrando que o crescimento de um embrião pode prever quais gestações têm maior probabilidade de terminar em aborto espontâneo. A maturidade do embrião foi avaliada por meio do chamado sistema de estágios de Carnegie, e descobriu-se que a chance de uma mulher abortar aumentava em 1,5% por estágio de Carnegie atrasado.
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Inserir um dispositivo intrauterino (DIU) em 2 a 4 semanas após o parto correspondeu ao intervalo padrão quando se tratava de expulsões completas, descobriu um estudo randomizado1 publicado no JAMA. No acompanhamento de 6 meses, 2% das pacientes no grupo de colocação precoce tiveram uma expulsão completa em comparação com nenhuma no grupo em que a colocação ocorreu no padrão de 6 a 8 semanas após o parto, atendendo aos critérios de não inferioridade.
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Uma forma de estrogênio conhecida por estar relacionada ao humor positivo foi 43% menor em mulheres na pré-menopausa1 com depressão do que naquelas sem a condição. Os dados são de um estudo publicado na revista Cell Metabolism, que aponta que uma espécie de bactéria2 intestinal que decompõe essa forma de estrogênio pode contribuir para a depressão em mulheres na pré-menopausa1. Futuras terapias direcionadas a esse micróbio podem ajudar a tratar a doença.
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Homens jogadores de futebol de elite tinham 1,5 vezes mais chances de desenvolver doenças neurodegenerativas principalmente demência1 do que controles populacionais, descobriu um estudo publicado no The Lancet Public Health. A doença de Alzheimer2 e a demência1 foram 62% mais comuns entre os jogadores de futebol do que os controles. Os goleiros não tiveram um risco aumentado de doença neurodegenerativa, mas os jogadores de linha tiveram, sugerindo que golpes repetitivos de cabecear a bola podem ser um fator.
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Para pacientes1 internados na unidade de terapia intensiva2 com pneumonia3 grave adquirida na comunidade, o tratamento com hidrocortisona levou a um menor risco de morte em 28 dias em comparação com o placebo4, mostrou um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Entre quase 800 pacientes que receberam a terapia padrão, a morte ocorreu até o dia 28 em 6,2% daqueles no grupo de hidrocortisona em comparação com 11,9% daqueles no grupo de placebo4.
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Altas doses de sucralose um potente substituto do açúcar1 sem calorias2 reduzem as respostas imunes em camundongos, descobriu um estudo publicado na revista Nature. De acordo com as descobertas, esse adoçante artificial comumente usado tem um efeito modulador inesperado nas células3 T. No geral, os achados sugerem que uma alta ingestão de sucralose pode atenuar as respostas mediadas por células3 T, um efeito que pode ser usado na terapia para mitigar4 distúrbios autoimunes5 dependentes de células3 T.
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Para pacientes1 com melanoma2 ressecável avançado, o tratamento com pembrolizumabe antes e depois da cirurgia levou a melhores resultados sem toxicidade3 adicional. Os achados são de um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Com um acompanhamento médio de 14,7 meses, os 154 pacientes do grupo neoadjuvante-adjuvante tiveram uma sobrevida4 livre de eventos significativamente maior do que os 159 pacientes do grupo apenas adjuvante. As taxas de sobrevida4 livre de eventos em dois anos foram de 72% no grupo neoadjuvante-adjuvante versus 49% no grupo apenas adjuvante.
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As células1 nas quais todo o genoma foi duplicado não aumentam a síntese de proteínas2 para lidar com o aumento do DNA. Em vez disso, uma escassez de proteínas2 que regulam o empacotamento do DNA no núcleo leva a uma segregação deficiente das estruturas do DNA, o que acaba contribuindo para o desenvolvimento do câncer3. Os achados são de um estudo publicado na revista Nature, no qual os pesquisadores relatam como a duplicação de todo o genoma leva à perda oncogênica da segregação da cromatina4.
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Novas descobertas, baseadas em experimentos em camundongos e células nervosas1 humanas, e publicadas na revista Neuron, apontam para novos caminhos para retardar a disfunção neuronal e tratar a esclerose2 lateral amiotrófica (ELA), uma doença fatal do neurônio motor. Especificamente, os pesquisadores descobriram que a inativação de uma molécula no cérebro3 ligada à inflamação4 previne danos celulares em neurônios5 humanos e retarda a progressão da ELA em camundongos. Identificou-se, assim, a gasdermina E como um executor da disfunção mitocondrial neuronal que pode contribuir para a neurodegeneração.
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A FDA aprovou o zavegepant intranasal (Zavzpret) para enxaqueca1 aguda, tornando-o o primeiro spray nasal antagonista2 do receptor do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina3 (CGRP) com essa indicação, anunciou a farmacêutica Pfizer. O zavegepant é indicado para o tratamento da enxaqueca1 com ou sem aura e não é indicado para prevenir a enxaqueca1. Em um dos ensaios principais, cujos resultados foram publicados no The Lancet Neurology, a administração intranasal com o antagonista2 do receptor de CGRP foi significativamente superior ao placebo4 nos desfechos co-primários de ausência de dor (23,6% vs 14,9%) e ausência do sintoma5 mais incômodo (39,6% vs 31,1%) 2 horas após a dose. Aos 15 minutos após a dose, 15,9% do grupo zavegepant relatou alívio da dor, em comparação com 8,0% do grupo placebo4.
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