Cinco sociedades médicas brasileiras publicaram, no jornal científico ABC Cardiol, uma diretriz inédita que visa estruturar o tratamento da obesidade1 em relação à prevenção da doença cardiovascular (DCV), levando em consideração o risco cardiovascular e o estágio da obesidade1. O documento determina que todo adulto com sobrepeso2 ou obesidade1 tenha seu risco cardiovascular avaliado e categorizado, incorporando o escore PREVENT para estimar a probabilidade de eventos como infarto3, AVC e insuficiência cardíaca4 em 10 anos. Na prática clínica, isso se traduz em metas de perda de peso proporcionais ao risco e no uso de um arsenal terapêutico atualizado, que inclui agonistas de GLP-1 (como semaglutida e tirzepatida), além da cirurgia bariátrica5 em perfis selecionados.
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Diretrizes atualizadas para doença renal1 crônica recomendam a inclusão de cistatina C com creatinina2 para estimar a taxa de filtração glomerular. Testes no local de atendimento para dosagem de creatinina2 e albumina3 urinária devem ser utilizados em áreas remotas. Inibidores de SGLT2 são amplamente recomendados para uso na maioria dos pacientes. As diretrizes foram publicadas no Annals of Internal Medicine.
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A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) publicou, no Brazilian Journal of Nephrology, a I Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial1 na Diálise2. O documento, elaborado pelos Departamentos de Hipertensão3 e de Diálise2 da SBN, é inédito e representa um marco na padronização do manejo da hipertensão arterial1 (HA) em pacientes dialíticos no Brasil.
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Nova diretriz produzida em conjunto pela a British Thoracic Society (BTS), o National Institute for Health and Care Excellence (NICE) e a Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN) abrange o diagnóstico1, o monitoramento e o manejo da asma2 em adultos, jovens e crianças. Seu objetivo é melhorar a precisão do diagnóstico1, ajudar as pessoas a controlar a asma2 e reduzir o risco de crises de asma2.
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O serviço de saúde1 pública dos Estados Unidos publicou um importante documento destacando o uso de álcool como a terceira principal causa evitável de câncer2 no país, após tabaco e obesidade3. No mundo, foram relatados 741.300 casos de câncer2 atribuíveis ao consumo de álcool em 2020. Evidências científicas demonstram uma relação causal entre o uso de álcool e o aumento do risco de pelo menos sete tipos diferentes de câncer2, e quanto mais álcool consumido, maior o risco de câncer2.
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A obesidade1 é normalmente avaliada pela medição do índice de massa corporal2 de alguém, mas agora pesquisadores estão pedindo uma abordagem com mais nuances, que possa ajudar no tratamento. Escrevendo no The Lancet Diabetes3 & Endocrinology, uma comissão global de especialistas médicos argumentou que, para reduzir a classificação incorreta, outras medidas de gordura4 corporal como circunferência da cintura ou medição direta de gordura4 também devem ser usadas, juntamente com sinais5 e sintomas6 de problemas de saúde7 no nível individual.
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A Academia Americana de Pediatria (AAP) lançou sua primeira diretriz de prática clínica detalhando abordagens baseadas em evidências para prescrever opioides com segurança para crianças e adolescentes com dor aguda em ambientes ambulatoriais. A diretriz descreve quando os opioides podem ser indicados para tratar dor aguda na população pediátrica e como minimizar os riscos associados, como o potencial para transtorno de uso de opioides, envenenamento e overdose.
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Publicada em maio de 2024, a edição especial do The Lancet sobre o Estudo de Carga Global de Doenças Global Burden of Disease (GBD) inclui os dados de saúde1 global mais atualizados de 2021, com a análise mais recente focada em cinco temas principais: demografia, causas de morte, doenças e lesões2, fatores de risco e previsão populacional. No GBD 2021, o impacto da pandemia3 da COVID-19, através de uma miríade de mecanismos, é um tema central, mas o GBD lembra-nos que outras macrotendências continuaram mesmo quando o mundo passou por um grande choque4 de saúde1.
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Cientistas descobriram que uma versão bacteriana da transcriptase reversa lê o RNA como um modelo para produzir genes completamente novos escritos no DNA. Esses genes são então transcritos novamente em RNA, que é traduzido em proteínas1 protetoras quando uma bactéria2 é infectada por um vírus3. Por outro lado, as transcriptases reversas virais não produzem novos genes; eles apenas transferem informações do RNA para o DNA.
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Sob a liderança de Leonardo V. Riella, médico brasileiro que atua em Boston, EUA, cirurgiões do Massachusetts General Hospital transplantaram um rim1 de um porco geneticamente modificado para um homem doente de 62 anos, no primeiro procedimento desse tipo. Se o procedimento for bem-sucedido, a descoberta oferecerá esperança a pacientes que aguardam na fila de espera para um transplante renal2. Até agora, os sinais3 são promissores. O rim1 de porco teve 69 edições genômicas realizadas usando a tecnologia CRISPR-Cas9 para remover genes suínos prejudiciais e adicionar certos genes humanos para melhorar sua compatibilidade com humanos. Este procedimento bem-sucedido num receptor vivo é um marco histórico no campo emergente do xenotransplante.
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