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Medical Journal
Um número crescente de crianças e adolescentes estão recebendo prescrição de vários medicamentos psiquiátricos para serem tomados simultaneamente, de acordo com um novo estudo publicado no JAMA Open Network. Entre pacientes com 17 anos ou menos inscritos no Medicaid de 2015 a 2020 em um único estado dos EUA, houve um aumento de 9,5% na prevalência1 de polifarmácia, que o estudo definiu como tomar três ou mais classes diferentes de medicamentos psiquiátricos. Um outro estudo, publicado na revista Pediatrics, apontou que, em 2015, 40,7% das pessoas com idades entre 2 e 24 anos nos Estados Unidos que tomavam um medicamento para TDAH também tomavam um segundo medicamento psiquiátrico. Em 2006, esse número era de 26%.
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Em um estudo divulgado na revista científica Psychiatry Research, um grupo de cientistas do Brasil detalhou as mudanças moleculares encontradas tanto no cérebro1 quanto no sangue2 de pessoas que suicidaram. O foco dessa pesquisa era tanto identificar elementos que aumentam a susceptibilidade3 ao suicídio quanto descobrir possíveis alvos para tratamentos futuros. Os achados destacam a importância da função sináptica, especialmente do equilíbrio entre as sinapses inibitórias e excitatórias, e dos mecanismos associados à neuroplasticidade, vias comuns associadas aos transtornos psiquiátricos.
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Obter tratamento avançado imediatamente após o diagnóstico1 da doença de Crohn2 melhora os resultados dos pacientes, de acordo com um estudo de um ano envolvendo 386 pessoas, publicado pelo The Lancet Gastroenterology & Hepatology. Cerca de 80 por cento das pessoas que receberam infliximabe logo após o diagnóstico1 da doença controlaram os seus sintomas3 após um ano, em comparação com apenas 15 por cento daqueles que seguiram um regime padrão.
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Pessoas com níveis elevados de niacina, também conhecida como vitamina1 B3, no sangue2 podem ter maior probabilidade de sofrer um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral3 do que aquelas com níveis mais baixos, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Medicine. Quantidades excessivas da vitamina1, que é rotineiramente adicionada a alimentos fortificados e pode ser tomada como suplemento, podem inflamar os vasos sanguíneos4. Os resultados do estudo indicam que os produtos de degradação terminal do excesso de niacina, 2PY e 4PY, estão ambos associados ao risco residual de doenças cardiovasculares5.
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A fadiga1 na encefalomielite miálgica/síndrome2 da fadiga1 crônica (EM/SFC) pós-infecciosa pode resultar da disfunção de regiões integrativas do cérebro3 que impulsionam o córtex motor, sugeriu um estudo de fenotipagem profunda. As descobertas do estudo, publicado na revista Nature Communications, mostraram diferenças fisiológicas4 notáveis no sistema imunológico5, na função cardiorrespiratória, no microbioma6 intestinal e na atividade cerebral de 17 pacientes com EM/SFC em comparação com um grupo de 21 participantes saudáveis. As descobertas podem ter implicações para pacientes7 com Covid longa, que muitas vezes inclui sintomas8 semelhantes ou idênticos aos da EM/SFC.
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Usando uma nova tecnologia desenvolvida no MIT, diagnosticar o câncer1 de pulmão2 pode se tornar tão fácil quanto inalar sensores de nanopartículas e depois fazer um teste de urina3 que revela se um tumor4 está presente, tornando o rastreio do câncer1 de pulmão2 mais acessível em todo o mundo. O novo diagnóstico5 é baseado em nanosensores que podem ser administrados por um inalador ou nebulizador. Se os sensores encontrarem proteínas6 ligadas ao câncer1 nos pulmões7, produzem um sinal8 que se acumula na urina3, onde pode ser detectado com uma simples tira de teste de papel. As descobertas foram descritas na revista Science Advances.
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Nanopartículas liberadoras de medicamentos podem ajudar a tratar a osteoartrite1. Em camundongos com sinais2 da doença, uma única injeção3 das partículas aliviou a dor durante meses, de acordo com estudo publicado na revista Science Advances. O medicamento chamado pazopanibe é conhecido por proporcionar um alívio breve da dor da artrite4. Na nova pesquisa, foi sugerido que encapsulá-lo em nanopartículas poderia fazer com que seus efeitos durassem muito mais tempo. Os resultados demonstraram que a inibição baseada em nanopartículas dos receptores do fator de crescimento endotelial vascular5 alivia a dor da osteoartrite1 e os danos à cartilagem6.
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A entrega de medicamentos aos pulmões1 através de nanopartículas inaláveis pode ajudar a tratar a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em camundongos com sinais2 da doença, as nanopartículas projetadas para liberar antibióticos nas profundezas dos pulmões1 reduziram a inflamação3 e melhoraram a função pulmonar, de acordo com um estudo publicado na Science Advances. Em média, os camundongos tratados com as nanopartículas tinham cerca de 98% menos bactérias patogênicas dentro dos pulmões1 do que aqueles que receberam apenas antibiótico.
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Um estudo de células1 humanas revela que fumar pode influenciar certas respostas imunológicas na mesma medida que a idade ou a genética. De acordo com as descobertas, publicadas na revista Nature, fumar pode alterar o sistema imunológico2 de maneiras que persistem por muito tempo após abandonar o hábito. Fumar influencia tanto as respostas imunes inatas quanto as adaptativas. Notavelmente, o seu efeito nas respostas inatas é rapidamente perdido após a cessação do tabagismo, enquanto o seu efeito nas respostas adaptativas persiste muito depois de os indivíduos pararem de fumar e está associado à memória epigenética.
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Pacientes com melanoma1 cutâneo2 primário clinicamente localizado que fumavam cigarros no momento do diagnóstico3 tiveram um risco aumentado de mortalidade4 associada ao melanoma1, mostrou um estudo de coorte5 publicado no JAMA Network Open. Numa análise post hoc de dados derivados de dois ensaios randomizados envolvendo mais de 6.000 pacientes, o tabagismo atual foi associado a um risco 48% maior de morte associada ao melanoma1 em comparação com nunca fumar. Notavelmente, o ex-tabagismo não mostrou associação. Além disso, um hábito de fumar mais pesado foi associado a piores resultados. Pacientes que fumavam 20 ou mais cigarros por dia tiveram um risco 63% maior de morte associada ao melanoma1 em comparação com não fumantes.
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