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Estudo publicado na revista Food and Function utilizou smoothies, ou vitaminas, para testar como vários níveis de polifenoloxidase (PPO), uma enzima1 presente em muitas frutas e vegetais, afetam os níveis de flavanóis nos alimentos a serem absorvidos pelo organismo. Os pesquisadores descobriram que pessoas que beberam vitamina2 de banana (com alto teor de PPO) tinham níveis 84% mais baixos de flavanóis em seus corpos em comparação com o grupo controle.
1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
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Depois de perceberem que alguns problemas cardíacos desaparecem durante a gravidez1, pesquisadores demonstraram que as células2 da placenta podem se transformar em células2 cardíacas funcionais em laboratório. As descobertas foram publicadas na revista PNAS. Esse tipo de célula3 descoberta em placentas humanas poderia ser potencialmente injetada na corrente sanguínea de pessoas que tiveram ataques cardíacos para ajudar a reparar os danos. No estudo, os pesquisadores demonstram que células-tronco4 que expressam o fator de transcrição homeobox 2 do tipo caudal (CDX2) isoladas de placentas de camundongos e administradas a camundongos com infarto do miocárdio5 podem se direcionar seletivamente ao coração6 e se diferenciar em cardiomiócitos e células2 vasculares7 para melhorar a função cardíaca.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
4 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
5 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
6 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
7 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
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A proposta dos óculos com filtro de luz azul é atraente: uma maneira fácil de neutralizar aquela sensação de olhos1 embaçados que surge depois de horas navegando no celular ou olhando para um computador. As evidências para eles, porém, têm faltado em grande parte. E uma nova revisão de 17 estudos, publicada na Cochrane Database of Systematic Reviews, contribui para um consenso crescente de que eles provavelmente não previnem ou aliviam o cansaço visual. Os dados apontam que parece não haver benefício no uso de óculos com filtro de luz azul, em comparação com lentes padrão, para reduzir o cansaço visual. Os ensaios incluídos na revisão foram relativamente pequenos – o maior teve 156 participantes.
1 Olhos:
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Pessoas com doença de Parkinson1 apresentaram alterações na retina2 que podiam ser observadas com a tomografia de coerência óptica (TCO) anos antes do diagnóstico3, sugeriram dados transversais de um estudo publicado na revista Neurology. Os dados da TCO podem um dia contribuir para o rastreio do Parkinson. Tanto a doença de Parkinson1 incidente4 quanto a prevalente foram associadas à redução das espessuras da camada plexiforme interna das células5 ganglionares e da camada nuclear interna.
1 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
2 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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O abuso de álcool poderá um dia ser tratado por uma terapia genética única aplicada no cérebro1 das pessoas, depois de um pequeno ensaio em macacos ter descoberto que isto reduziu a ingestão de álcool. No estudo publicado na revista Nature Medicine, macacos rhesus que beberam o equivalente a várias unidades de álcool por dia quando lhes foi oferecido reduziram o seu consumo em mais de 90% após a terapia genética. A terapia genética aumentou a produção da substância química sinalizadora dopamina2, que se acredita estar envolvida no vício.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
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Crianças de um ano expostas a mais tempo de tela por dia – seja televisão, videogames ou telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos – experimentaram atrasos no desenvolvimento de habilidades de comunicação e resolução de problemas aos 2 e 4 anos, de acordo com um estudo publicado no JAMA Pediatrics. A pesquisa também descobriu que crianças de 1 ano de idade que foram expostas a mais tempo de tela do que seus pares apresentaram atrasos aos 2 anos no desenvolvimento de habilidades motoras finas e pessoais e sociais. Mas esses atrasos pareceram se dissipar aos 4 anos.   [Mais...]
Estudo publicado no The Lancet Diabetes1 & Endocrinology buscou avaliar a contribuição das concentrações de lipoproteína(a) para o espessamento da parede arterial (medido pela espessura da camada íntima-média da carótida) em crianças com hipercolesterolemia2 familiar que foram acompanhadas até a idade adulta. Os achados sugerem que as concentrações de lipoproteína(a) contribuem significativamente para o espessamento da parede arterial nesta população, sugerindo que a lipoproteína(a) é um fator de risco3 independente e adicional para aterosclerose4 precoce naqueles já com risco aumentado. A medição da lipoproteína(a) em pacientes jovens com hipercolesterolemia2 familiar é crucial para identificar aqueles com risco potencialmente mais elevado de doença cardiovascular.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
3 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
4 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
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Um único exame de sangue1 pode ajudar os médicos a determinar se a febre2 de uma criança precisa de tratamento urgente, descobriu um estudo de prova de princípio publicado na revista científica Med. Segundo os pesquisadores, a análise da atividade genética em uma amostra de sangue1 pode ajudar a determinar se a febre2 é causada por uma infecção3 bacteriana, um vírus4 ou uma doença inflamatória. Transcrições de RNA podem discriminar entre 18 categorias de doenças, incluindo bactérias e vírus4 comuns, bem como condições raras e potencialmente fatais.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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Os resultados de um aguardado ensaio clínico sobre a Intervenção de Dieta Mediterrânea1-DASH para Atraso Neurodegenerativo ou dieta MIND – uma dieta projetada especificamente para estimular o cérebro2 – são menos estelares do que o previsto. Na verdade, de acordo com o estudo publicado no The New England Journal of Medicine, a dieta MIND melhorou o cérebro2 daqueles que a seguiram durante três anos. No final do estudo, as imagens de ressonância magnética3 mostraram menos hiperintensidades da substância branca e um volume maior tanto da substância cinzenta (o centro cognitivo4 do cérebro2) como da substância branca (a via de comunicação do cérebro2). Mas o problema é: os cérebros do grupo de controle que não estavam seguindo a dieta MIND também melhoraram em um grau semelhante.
1 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
4 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
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Os exercícios isométricos, que envolvem a contração dos músculos1 para manter o corpo na posição sem se mover, são os melhores para reduzir a pressão arterial2 em repouso, de acordo com os resultados de 270 ensaios clínicos3 randomizados envolvendo 15.827 participantes. A metanálise foi publicada no British Journal of Sports Medicine. Depois dos exercícios isométricos, que incluem atividades como agachamentos na parede, o treinamento combinado tende a reduzir mais a pressão arterial2, seguido pelo treinamento de resistência dinâmica, exercícios aeróbicos e treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT).
1 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
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