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Células1 imunológicas projetadas, mais comumente usadas para tratar câncer2, mostram seu poder contra o lúpus3 e outras doenças imunológicas em um novo estudo. As células1 projetadas deram a 15 pessoas com doenças autoimunes4 (lúpus3 eritematoso5 sistêmico6, miosite inflamatória idiopática7 e esclerose8 sistêmica), antes debilitantes, um novo sopro de vida, livre de novos sintomas9 ou tratamentos. Os resultados aumentam a esperança de que a abordagem – chamada terapia com células1 CAR-T – possa um dia ser estendida a uma variedade de outras condições alimentadas por células1 imunes nocivas que produzem anticorpos10 contra os próprios tecidos do corpo. As descobertas foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
4 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
5 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
6 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
7 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
8 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
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Uma nova estrutura de estágios para a classificação da fibrilação atrial (FA) foi proposta em diretrizes atualizadas dos EUA. A ablação1 por cateter de fibrilação atrial ganhou uma recomendação mais ampla de classe I do American College of Cardiology e da American Heart Association (ACC/AHA) para melhorar os sintomas2 em pessoas com todos os subtipos de fibrilação atrial sintomática3 quando os medicamentos antiarrítmicos não funcionaram ou não foram tolerados. O documento de orientação foi publicado no Journal of the American College of Cardiology e na Circulation.
1 Ablação: Extirpação de qualquer órgão do corpo.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
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Milhões de pessoas estão tomando novos medicamentos injetáveis para perder peso ou controlar o açúcar1 no sangue2, mas os médicos alertam para gravidezes indesejadas em algumas pacientes que tomam Mounjaro juntamente com contraceptivos orais. Apesar desse medicamento trazer um aviso na bula sobre a possibilidade de alterar a eficácia da pílula anticoncepcional, infelizmente, parece que alguns médicos não têm conhecimento ou não aconselham as pacientes sobre este risco, e os dados não são claros sobre se outros medicamentos desta classe, como o Ozempic e o Wegovy, apresentam os mesmos riscos.
1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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Pacientes com insuficiência cardíaca1 (IC) que distribuem o tempo entre a primeira e a última refeição ou lanche do dia, independentemente da ingestão calórica diária, podem se beneficiar com risco reduzido de morte cardiovascular (CV), sugere um estudo observacional apresentado na Reunião Científica Anual de 2023 da Heart Failure Society of America. Os quase 1.000 participantes do estudo em terapia médica para IC relataram uma janela média diária de alimentação de 11 horas e uma média diária de quatro “ocasiões de alimentação”, definidas como refeições ou lanches de pelo menos 50 kcal.2 Uma janela alimentar diária de 11 horas ou mais, em comparação com menos de 11 horas, correspondeu a uma queda superior a 40% no risco de mortalidade3 CV ao longo de 5 a 6 anos.
1 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
2 Kcal.: Quilocalorias. Equivale à energia contida nos alimentos.
3 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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A dieta cetogênica e outras dietas com baixo teor de carboidratos ganharam popularidade para o diabetes tipo 21 em adultos, mas há preocupações de segurança para os jovens, alertou a Academia Americana de Pediatria (AAP). A restrição de carboidratos em jovens em risco para ou com diabetes2 levanta preocupações sobre desaceleração do crescimento, deficiências nutricionais, problemas de saúde3 óssea, cetose nutricional e comportamentos alimentares desordenados, pesquisadores escreveram em um relatório clínico para orientar os cuidados publicado na revista Pediatrics. Com base nos riscos demonstrados, dietas com baixo e muito baixo teor de carboidratos não foram recomendadas para crianças e adolescentes com diabetes tipo 14, exceto sob supervisão rigorosa da equipe de tratamento do diabetes2, utilizando diretrizes de segurança.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
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Pleurectomia/decorticação1 estendida combinada com quimioterapia2 com platina e pemetrexedo foi associada a piores resultados em pacientes com mesotelioma ressecável em comparação com quimioterapia2 isolada, de acordo com um ensaio randomizado3 apresentado na Conferência Mundial sobre Câncer4 de Pulmão5. O estudo MARS2 incluiu mais de 300 pacientes e descobriu que, com um acompanhamento médio de 22,4 meses, aqueles randomizados para receber cirurgia e quimioterapia2 tiveram uma sobrevida6 global (SG) de 19,3 meses, enquanto aqueles randomizados para quimioterapia2 sozinha tiveram uma SG mediana de 24,8 meses.
1 Decorticação: 1. O termo pode ser utilizado por alguns autores para se referir à retirada de parte ou da totalidade do córtex cerebral, geralmente realizada em animais, para experimentações científicas em laboratório. 2. Expressão utilizada para demonstrar rigidez de decorticação e denotar uma postura anormal, rígida, com os braços dobrados, os punhos cerrados e as pernas esticadas. O Dicionário Médico Blakiston diz que posição decorticada é a postura observada em casos de “lesões ao nível ou acima do pedúnculo cerebral superior, isto é, cujo córtex cerebral não está funcionando”. Segundo esta referência teórica, o paciente, quando em posição decorticada, mantém-se deitado em uma postura imóvel e muito rígida. Quando aplicado algum estímulo, pode haver uma exacerbação da postura, podendo o tronco apresentar-se em opistótono, ou seja, arqueado anteriormente.
2 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
3 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
6 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
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Apesar do progresso significativo na ciência da prevenção ao longo dos últimos 30 anos em desenvolver intervenções e políticas baseadas em evidências, não houve igual sucesso em atrair o apoio dos decisores políticos e em ganhar a aceitação pelas comunidades. Reconhecendo esta lacuna, os editores da revista científica Prevention Science lançaram um apelo aos cientistas para ajudarem a esclarecer e definir o conceito de uma “cultura de prevenção”. Tal cultura influenciaria a criação de uma infraestrutura para implementar e sustentar as estratégias mais eficazes informadas por pesquisas. Embora uma definição final aguarde mais investigação, o comentário resume elementos importantes que podem constituir essa definição em evolução e preparar o caminho para a implementação de programas de prevenção mais eficazes.   [Mais...]
O novo Índice de Qualidade Alimentar de Carboidratos, divulgado na revista científica Nutrients, visa apoiar formuladores de políticas e pesquisadores com um quadro nutricional completo sobre alimentos ricos em carboidratos. As métricas de qualidade alimentar de carboidratos que incorporam grãos integrais, potássio e sódio, além de açúcar1 e fibras, estão estrategicamente alinhadas com várias recomendações dietéticas de 2020-2025 e podem, portanto, ajudar na implementação de diretrizes alimentares atuais e futuras.
1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
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Citando “evidências limitadas” de carcinogenicidade em humanos, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer1 classificou o aspartame2 como possivelmente carcinogênico para humanos e um comitê da OMS reafirmou a ingestão diária aceitável de 40 mg/kg de peso corporal. O aspartame2 é um adoçante artificial (químico) amplamente utilizado em vários produtos alimentícios e bebidas desde a década de 1980, incluindo bebidas dietéticas, goma de mascar, gelatina, sorvete, laticínios como iogurte, cereal matinal, creme dental e medicamentos como pastilhas para tosse e vitaminas mastigáveis.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Aspartame: Adoçante com quase nenhuma caloria e sem valor nutricional.
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Espera-se que o número total de pessoas vivendo com diabetes1 em todo o mundo mais que dobre nos próximos 30 anos, relataram pesquisadores do Estudo Global de Carga de Doenças, Lesões2 e Fatores de Risco (GBD) 2021. Com base em dados de 204 países e territórios, estimou-se que aproximadamente 529 milhões de pessoas viviam com diabetes1 em todo o mundo em 2021, um número projetado para crescer para mais de 1,31 bilhão até 2050, de acordo com o relatório publicado no The Lancet. O avanço da doença é impulsionado pelo alto IMC3, com determinantes sociais da saúde4 desempenhando um papel.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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