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Uma vacina1 administrada durante a gravidez2 produziu anticorpos3 contra estreptococos do grupo B que foram transferidos para os bebês4 em limiares de IgG associados a um risco reduzido de doença invasiva por estreptococos do grupo B, mostrou um estudo randomizado5 controlado por placebo6 de fase II publicado no The New England Journal of Medicine. Entre as grávidas que receberam uma vacina1 hexavalente glicoconjugada de polissacarídeo capsular – material de reação cruzada (GBS6), foram induzidas respostas de anticorpos3 para todos os sorotipos, com proporções de anticorpos3 materno-infantil de cerca de 0,4 a 1,3, dependendo da dose recebida, resultando em concentrações associadas a um risco reduzido de doença invasiva.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
4 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
5 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
6 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o primeiro tratamento para prevenir infecções1 graves pelo vírus2 sincicial respiratório (VSR) em crianças e bebês3. O tratamento, chamado Beyfortus (nirsevimabe), é uma dose única administrada por injeção4 antes ou durante a primeira temporada de VSR do bebê. Crianças de até 2 anos que permanecem vulneráveis ao VSR durante sua segunda temporada de VSR, como aquelas com doença pulmonar ou cardíaca crônicas, também são elegíveis para a injeção4. A FDA tomou sua decisão com base em dados de três ensaios clínicos5 (Ensaios 03, 04 e 05), que incluíram quase 4.000 bebês3. Nesses ensaios, uma única dose de Beyfortus reduziu o risco de bebês3 precisarem de cuidados médicos para uma infecção6 por VSR entre 70 e 75 por cento.
1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A depressão diagnosticada mais cedo, no meio ou no fim da vida mais que dobrou o risco de demência1 subsequente, mostrou um estudo com 1,4 milhão de pessoas na Dinamarca, publicado no JAMA Neurology. O risco geral de demência1 por todas as causas entre as pessoas diagnosticadas com depressão foi 2,41 vezes maior que o de suas contrapartes sem depressão. A associação persistiu quando o tempo decorrido desde o diagnóstico2 de depressão foi superior a 20 a 39 anos. A associação estava presente em adultos que foram diagnosticados com depressão nas faixas etárias de 18 a 44 anos, de 45 a 59 anos e acima de 60 anos.
1 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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A cetamina, ou ketamina, subcutânea1 duas vezes por semana ajudou a aliviar os sintomas2 de depressão resistente ao tratamento, de acordo com o estudo KADS de fase III publicado no The British Journal of Psychiatry. Entre aqueles que receberam pelo menos uma dose flexível de tratamento (0,5-0,9 mg/kg), a cetamina foi mais de 12 vezes melhor na indução da remissão da depressão do que o benzodiazepínico midazolam (taxa de remissão 19,6% vs 2,0%).
1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Adolescentes e adultos jovens (AAJs) com leucemia1 linfoblástica aguda (LLA) que estão com sobrepeso2 ou obesos e são tratados com regimes pediátricos contendo asparaginase, são mais propensos a terem resultados piores do que aqueles com índice de massa corporal3 (IMC4) normal, descobriram os pesquisadores de um estudo publicado na revista Blood Advances. Entre 388 pacientes AAJs, estar com sobrepeso2 ou obesidade5 foi associado a maior mortalidade6 sem recaída, pior sobrevida7 livre de eventos e pior sobrevida7 geral.
1 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
2 Sobrepeso: Peso acima do normal, índice de massa corporal entre 25 e 29,9.
3 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
4 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
5 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
6 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
7 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
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Um índice de massa corporal1 (IMC2) na faixa de sobrepeso3 – mas não obeso – não foi associado de forma independente a um aumento do risco de mortalidade4, segundo um estudo retrospectivo5 publicado na revista PLoS One. Um risco ligeiramente menor de morte ao longo de 9 anos de acompanhamento médio foi observado entre pessoas com IMC2 na faixa de sobrepeso3 em comparação com um grupo de referência dentro da faixa normal. Enquanto isso, IMCs de 30 e acima ou abaixo de 18,5 foram associados a um risco aumentado de mortalidade4 em comparação com o grupo de referência. Segundo os pesquisadores, a verdadeira mensagem do estudo é que o excesso de peso, conforme definido pelo IMC2, é um indicador ruim de risco de mortalidade4.
1 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
2 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
3 Sobrepeso: Peso acima do normal, índice de massa corporal entre 25 e 29,9.
4 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
5 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
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O primeiro estudo a usar uma terapia de células1 T do receptor de antígeno2 quimérico baseadas em RNA (rCAR-T) em doenças autoimunes3 mostrou que pessoas com miastenia4 gravis generalizada toleraram bem o tratamento e experimentaram melhorias nas escalas de gravidade da doença. No ensaio clínico MG-001 de fase Ib/II, publicado no The Lancet Neurology, nenhum evento adverso sério relacionado ao estudo ou casos de toxicidade5 limitante de dose, síndrome6 de liberação de citocinas7 ou neurotoxicidade surgiram em nenhum dos 14 participantes. O Descartes-08, como a terapia foi chamada, pareceu ser seguro e bem tolerado. As infusões de Descartes-08 foram seguidas por reduções clinicamente significativas nas escalas de gravidade da miastenia4 gravis em até 9 meses de acompanhamento.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
3 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
4 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
5 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
6 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
7 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
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As vantagens conhecidas de certas técnicas de suporte respiratório não invasivo prevaleceram para recém-nascidos extremamente prematuros após a extubação e para aqueles com insuficiência respiratória1 mais grave, segundo análises de subgrupo do estudo NASONE, publicada no JAMA Network Open. O uso de ventilação2 por pressão positiva intermitente3 nasal (VPPIN) não invasiva não sincronizada ou ventilação2 oscilatória de alta frequência (VOAF) não invasiva foi associado a 15% a 28% menos reintubações em comparação com a pressão positiva contínua nas vias aéreas nasal (NCPAP) em subgrupos de interesse. O número necessário para tratar para evitar uma reintubação variou de três a sete lactentes4.
1 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
2 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
3 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
4 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
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Sabe-se que os fatores genéticos desempenham o maior papel no risco de desenvolver esquizofrenia1, mas poucos dos genes envolvidos foram identificados. Agora, pesquisadores descobriram mutações relevantes que ocorrem em embriões. O estudo, publicado na revista Cell Genomics, identificou deleções somáticas recorrentes dos éxons 1-5 do gene NRXN1 e também deleções intragênicas recorrentes do gene ABCB11 em casos de esquizofrenia1. As descobertas podem ajudar a revelar novos tratamentos.
1 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
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Smartwatches, ou relógios inteligentes, podem detectar a doença de Parkinson1 sete anos antes de os principais sintomas2 aparecerem, descobriu um novo estudo publicado na revista Nature Medicine. Usando inteligência artificial (IA), os pesquisadores analisaram a velocidade dos movimentos dos participantes durante um período de sete dias e previram quem mais tarde desenvolveria a doença. O estudo concluiu que a acelerometria3 é uma ferramenta de triagem potencialmente importante e de baixo custo para determinar pessoas em risco de desenvolver a doença de Parkinson1.
1 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Acelerometria: Método de análise utilizado em avaliações biomecânicas do movimento humano. É uma ferramenta aplicada em áreas da saúde como Educação Física, Fisioterapia e Medicina. Através do acelerômetro é possível mensurar as acelerações provocadas e sofridas pelo corpo humano. Esse transdutor detecta o movimento produzido por mudança na velocidade ou no padrão de movimentos corporais. Devido ao fato de a maioria dos gestos motores do corpo humano ocorrer em mais de um eixo de movimento, dá-se preferência aos acelerômetros triaxiais que permitem medir a aceleração em cada um dos eixos ortogonais.
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