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O risco aumentado de condições neurológicas e psiquiátricas após traumatismo1 cranioencefálico (TCE) é bem definido. No entanto, o risco de comorbidade2 cardiovascular e endócrina após TCE em indivíduos sem essas comorbidades3 e associações com mortalidade4 pós-TCE têm recebido pouca atenção. Neste estudo, publicado pelo JAMA Network Open, as taxas de comorbidades3 cardiovasculares e endócrinas após TCE foram significativamente maiores em pacientes com TCE leve ou moderado a grave em comparação com pacientes sem TCE. O risco de comorbidades3 pós-TCE foi maior em todas as faixas etárias em comparação com pacientes não expostos da mesma idade, particularmente em pacientes com menos de 40 anos, e as comorbidades3 pós-TCE foram associadas a maior mortalidade4 em um período de acompanhamento de 10 anos. Esses achados sugerem que pacientes com TCE em todas as faixas etárias podem se beneficiar de um programa proativo de rastreamento direcionado para doenças crônicas multissistêmicas, particularmente doenças cardiometabólicas, após a lesão5.
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Adolescentes e adultos jovens que sobreviveram a um câncer1 têm um risco significativamente aumentado de desenvolver um novo câncer1 e morrer desse câncer1, de acordo com um estudo de base populacional publicado no Journal of the National Cancer1 Institute. Esses sobreviventes de câncer1 mais jovens tiveram um risco 25% maior de incidência2 de câncer1 e um risco 84% maior de morte por câncer1, em comparação com a população em geral. O câncer1 de mama3 foi responsável por 17,8% dos cânceres primários subsequentes, seguido por câncer1 de pulmão4 (10,8%), colorretal (7,6%) e próstata5 (7,1%). O câncer1 de pulmão4 foi a principal causa de morte (23,7%), seguido pelos cânceres de mama3 (8,6%), colorretal (6,9%) e pancreático (6,8%). O estudo concluiu que os adolescentes e adultos jovens sobreviventes de câncer1 têm quase duas vezes mais chances de morrer de um novo câncer1 primário do que a população em geral, destacando a necessidade de os médicos da atenção primária priorizarem a prevenção do câncer1 e estratégias de vigilância direcionadas nesses indivíduos.
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O neuroblastoma é um câncer1 infantil do sistema nervoso2 que pode entrar em remissão por conta própria. Agora, em estudo publicado na revista Nature Cancer1, pesquisadores identificaram uma possível razão e usaram o mecanismo subjacente para tratar tumores em camundongos. Certos tipos de neuroblastoma têm células3 que dependem do aminoácido cisteína para evitar as tentativas do sistema imunológico4 de destruí-las. Suprimir a produção desse aminoácido em camundongos levou a uma redução no tamanho do tumor5 e remissão do câncer1 uma técnica que pode ser usada em futuros testes em humanos. Camundongos tratados com dois medicamentos que suprimem a produção de cisteína tiveram uma redução de 60% no crescimento do tumor5 em comparação com um grupo controle que não recebeu nenhum tratamento. Ao parear este coquetel de medicamentos com uma terceira intervenção visando um gene responsável pelo reparo da membrana celular6, a equipe viu a remissão completa do tumor5 após 14 dias em 10 dos 12 camundongos e reduções significativas no tamanho do tumor5 nos outros dois.
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Placas1 ateroscleróticas se desenvolvem na camada íntima interna das artérias2 e podem causar ataques cardíacos e AVCs. Como as placas1 carecem de inervação, os efeitos do controle neuronal na aterosclerose3 permanecem obscuros. Neste estudo, publicado na revista Nature, considerando que o sistema nervoso periférico4 usa a camada adventícia das artérias2 como seu principal conduto para atingir alvos distantes, postulou-se que o sistema nervoso periférico4 pode interagir diretamente com as artérias2 doentes. Inesperadamente, interfaces cardiovasculares neuroimunes (ICNIs) difundidas surgiram em segmentos da camada adventícia com doença aterosclerótica de camundongos e humanos. As ICNIs de camundongo estabeleceram um circuito artéria5-cérebro6 (CAC) estrutural. Foi demonstrado, assim, que o sistema nervoso periférico4 utiliza interfaces cardiovasculares neuroimunes para montar um circuito artéria5-cérebro6 estrutural, e a intervenção terapêutica7 nesse circuito atenua a aterosclerose3.
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Uma análise recente de pacientes com diabetes tipo 21 descobriu que aqueles com comprometimento cognitivo2 estavam em maior risco de desfechos cardiovasculares adversos. Os resultados do estudo, publicados no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, sugerem que a presença de comprometimento cognitivo2 entre pacientes com diabetes3 foi associada a um risco 1,6 vezes maior de eventos cardiovasculares adversos maiores e um risco 1,8 vezes maior de acidente vascular cerebral4 ou mortalidade5 em comparação com os seus homólogos sem comprometimento cognitivo2. O estudo avaliou se a relação entre escores cognitivos6 baixos e maior risco de desfechos cardiovasculares é mais forte com o uso de novos índices cognitivos6. Foi demonstrado que a média geométrica do comprometimento cognitivo2 substantivo padronizada pelo país foi um forte preditor independente de eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 21 no estudo REWIND.
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Mulheres com histórico de enxaqueca1 apresentaram maiores riscos de complicações na gravidez2, mostraram dados do grande estudo prospectivo3 Nurses' Health Study II. Em modelos ajustados para idade, adiposidade e fatores comportamentais e de saúde4, as mulheres com enxaqueca1 pré-gravidez2 tiveram maiores riscos de parto prematuro, hipertensão5 gestacional e pré-eclâmpsia6 em comparação com mulheres que não tiveram enxaqueca1 pré-gravidez2, relataram os pesquisadores em uma apresentação na reunião anual de 2022 da American Academy of Neurology. Em comparação com mulheres sem enxaqueca1 antes da gestação, o risco de pré-eclâmpsia6 foi maior entre aquelas que tiveram enxaqueca1 com aura versus enxaqueca1 sem aura. Essas descobertas sugerem que o histórico de enxaqueca1 antes da gravidez2 pressagia um risco aumentado de pré-eclâmpsia6 e outras complicações e pode ser um fator clinicamente importante para os médicos considerarem ao avaliar e gerenciar os riscos obstétricos.
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Em um ensaio clínico randomizado1, publicado pelo JAMA Network Open, envolvendo 89 homens espanhóis com apneia2 do sono moderada a grave que apresentavam sobrepeso3 ou obesidade4 e estavam recebendo terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), uma intervenção interdisciplinar de perda de peso e estilo de vida de 8 semanas melhorou significativamente a gravidade da apneia2 e outros resultados em comparação com o tratamento usual sozinho. Em 8 semanas, 45% dos participantes do grupo de intervenção não necessitavam mais de terapia com CPAP; aos 6 meses, 62% dos participantes do grupo de intervenção já não necessitavam de terapia CPAP. Essa abordagem pode, portanto, ser considerada como uma estratégia central para abordar o impacto substancial dessa condição respiratória desordenada do sono cada vez mais comum.
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Um índice de massa corporal1 acima de 25 é normalmente considerado como não saudável, mas um estudo com mais de 27.000 pessoas na China sugere que esse pode não ser o caso para grupos etários mais velhos. Segundo análise em larga escala, publicada na revista Nature Aging, pessoas com mais de 80 anos cujo índice de massa corporal1 é maior do que o recomendado atualmente têm uma taxa de mortalidade2 mais baixa. Os pesquisadores descobriram que o IMC3 ideal para pessoas com mais de 80 anos era de cerca de 29. Isso foi em grande parte impulsionado por um menor risco de morte por causas não cardiovasculares, como câncer4 ou doenças respiratórias. Esse grupo também apresentou menor risco de morte por doenças cardiovasculares5, mas a relação foi mais fraca. Os achados sugerem que as diretrizes de peso devem ser alteradas para essa faixa etária.
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A maioria das crianças recebe antibióticos nos primeiros 2 anos de vida, enquanto a imunidade1 induzida pelas vacinas se desenvolve. Pesquisadores sugeriram uma associação negativa do uso de antibióticos com a imunidade1 induzida por vacinas em adultos, mas faltam dados para crianças. Em estudo publicado no periódico científico Pediatrics, os níveis de anticorpos2 induzidos pelas vacinas para vários antígenos3 da vacina4 tríplice bacteriana e da vacina4 pneumocócica conjugada foram menores em crianças que receberam antibióticos. Também foram observados níveis mais baixos de anticorpos2 para as vacinas da poliomielite5 inativada e contra Haemophilus influenzae tipo b. O estudo concluiu que o uso de antibióticos em crianças com menos de 2 anos de idade está associado a níveis mais baixos de anticorpos2 induzidos por vacinas para várias vacinas.
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Desde que a Organização Mundial de Saúde1 (OMS) publicou um comunicado sobre o surto de hepatite2 aguda de etiologia3 desconhecida no Reino Unido em 15 de abril de 2022, tem havido contínuos novos relatos de casos de hepatite2 aguda de origem desconhecida em crianças pequenas. Ainda não está claro se houve um aumento nos casos de hepatite2 ou um aumento na conscientização sobre casos de hepatite2 que ocorrem na taxa esperada, mas não são detectados. Até 21 de abril de 2022, pelo menos 169 casos de hepatite2 aguda de origem desconhecida foram relatados em 12 países. Os casos têm idade entre 1 mês e 16 anos. Dezessete crianças (aproximadamente 10%) necessitaram de transplante de fígado4; pelo menos uma morte foi relatada. A síndrome5 clínica entre os casos identificados é a hepatite2 aguda (inflamação6 do fígado4) com enzimas hepáticas7 acentuadamente elevadas. Embora o adenovírus seja uma hipótese possível, as investigações estão em andamento para o agente causador.
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