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Em um estudo publicado na revista Science, pesquisadores acreditam que uma nova terapia de edição de genes, CRISPR-Cas9, pode ajudar a tratar doenças cardíacas e reparar tecidos danificados imediatamente após um ataque cardíaco, de acordo com testes em um modelo de camundongo. Foi usado um RNA guia específico para direcionar o editor de base para o gene CaMKIIδ. O editor de base modificou esse gene para evitar a superativação crônica da proteína do CaMKIIδ, que é uma indutora de doenças cardíacas. O uso da terapia CRISPR-Cas9 para subjugar o gene CaMKIIδ em camundongos ajudou a protegê-los da lesão1 por isquemia2/reperfusão no coração3 devido a doenças cardíacas. Além disso, a equipe descobriu que injetar reagentes de edição de genes em camundongos logo após uma lesão1 por isquemia2/reperfusão os ajudou a recuperar a função cardíaca após danos graves, como um ataque cardíaco.
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Distúrbios em uma rede de regiões cerebrais podem estar envolvidos no início de seis condições de saúde1 mental: depressão, ansiedade, esquizofrenia2, transtorno bipolar, dependência e transtorno obsessivo-compulsivo. A alegação vem de uma análise de coleções existentes de dados médicos, com publicação na revista Nature Human Behaviour. As descobertas sugerem que em pessoas sem qualquer problema de saúde1 mental, as regiões posteriores do cérebro3 inibem as regiões frontais, enquanto em pessoas com danos nas regiões posteriores, as regiões anteriores se tornam muito ativas, o que pode levar a doenças mentais e encolhimento do tecido4. Essa rede cerebral convergente para doenças psiquiátricas pode explicar parcialmente as altas taxas de comorbidade5 psiquiátrica e destacar alvos de neuromodulação para pacientes6 com mais de um transtorno psiquiátrico.
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Muitas vezes não sabemos as causas do parto prematuro, mas a análise de substâncias metabólicas no microbioma1 vaginal pode ser uma forma de prever o risco de parto prematuro, apontou um estudo publicado na revista Nature Microbiology. Um modelo usando dados sobre metabólitos2 e raça teve 78% de chance de identificar corretamente se uma amostra era de uma pessoa cuja gravidez3 terminou em parto prematuro ou não. Notavelmente, muitos dos metabólitos2 associados ao nascimento prematuro não foram criados por micróbios ou humanos, mas vinham de uma fonte externa. Os resultados demonstram o potencial de metabólitos2 vaginais como biomarcadores precoces de parto prematuro espontâneo e destacam exposições exógenas como potenciais fatores de risco para prematuridade.
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Um adesivo para uso na pele1 com microagulhas que injetam RNA mensageiro (RNAm) reduziu as rugas em camundongos com a pele1 danificada pela radiação ultravioleta (UV), relatou um estudo publicado na revista Nature Biomedical Engineering. Os pesquisadores demonstraram que usar o RNAm para direcionar o corpo a produzir mais colágeno2 a proteína mais abundante na pele1 reduz as rugas em camundongos. Esta terapia pode ser útil para tratar outros distúrbios relacionados à perda de colágeno2, incluindo algumas doenças genéticas da pele1 e artrite3. Os resultados demonstram que a entrega intradérmica de colágeno2 por RNAm baseado em vesícula4 extracelular pode ser uma terapia de reposição de proteína eficaz para o tratamento da pele1 fotoenvelhecida.
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A estimulação cerebral profunda pode ser usada para reduzir a força emocional das memórias de uma pessoa e pode um dia até ajudar a combater o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), de acordo com um novo estudo publicado na revista Nature Human Behaviour. Segundo os pesquisadores, é mais provável que nos lembremos de experiências emocionais do que de experiências neutras, mas a estimulação cerebral profunda usando eletrodos implantados reduz esse efeito da memória. Os resultados apontam que a atividade neuronal na amígdala1 e no hipocampo2 humanos aumenta a codificação da memória emocional. Ao demonstrar como a estimulação direta e os sintomas3 de depressão desvinculam atividade de alta frequência, emoção e memória, mostrou-se o potencial causal e translacional da atividade neural no circuito amígdalo-hipocampal para priorizar memórias que despertam emoções.
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A hospitalização com infecção1 aumentou o risco de um diagnóstico2 subsequente de demência3, mostraram dados longitudinais de um estudo publicado no JAMA Network Open. Entre quase 16.000 pessoas acompanhadas por 3 décadas, aquelas hospitalizadas com infecção1 tiveram um risco 70% maior de demência3 subsequente. Por 1.000 pessoas-ano, as taxas de demência3 foram de 23,6 eventos para pessoas que foram hospitalizadas com infecção1 mais cedo na vida versus 5,7 para pessoas que nunca tiveram infecções4 intra-hospitalares. As taxas de demência3 foram significativamente maiores entre os hospitalizados com infecções4 respiratórias, do trato urinário5, da pele6, do sangue7 e do sistema circulatório8 ou adquiridas no hospital. Entre muitos mecanismos teorizados que contribuem para as causas da demência3, a neuroinflamação foi reconhecida como um fator provável.
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A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou um inalador dosimetrado, pressurizado, contendo albuterol e budesonida (Airsupra) para o tratamento de adultos com asma1, anunciou a farmacêutica AstraZeneca. A combinação é especificamente indicada para o tratamento conforme necessário ou prevenção de broncoconstrição e para reduzir o risco de exacerbações em adultos com asma1, e é o primeiro produto contendo um corticosteroide inalado (budesonida) e um agonista2 beta2-adrenérgico3 de curta duração (sulfato de albuterol). Em pacientes adultos, o tratamento com Airsupra, em comparação com o albuterol sozinho, demonstrou uma redução de 28% no risco de um ataque de asma1 grave conforme avaliado pelo tempo até o primeiro ataque de asma1 grave. A segurança e a tolerabilidade do inalador duplo são consistentes com os perfis conhecidos dos componentes.
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Mesmo os pacientes com diabetes tipo 21 podem se beneficiar do uso de um sistema de circuito totalmente fechado de administração de insulina2, também conhecido como pâncreas3 artificial, de acordo com um estudo cruzado aberto, publicado na Nature Medicine. No estudo randomizado4 de 28 adultos, os pacientes passaram o dobro do tempo na faixa alvo de glicose5 (70 a 180 mg/dL6) enquanto no sistema de circuito fechado em comparação com um período de controle (66,3% vs 32,3%). Os usuários do sistema de circuito fechado também passaram menos tempo em hiperglicemia7 e o sistema se mostrou seguro, não aumentando o tempo gasto em hipoglicemia8. Segundo os pesquisadores, o pâncreas3 artificial pode fornecer uma abordagem segura e eficaz para ajudar os pacientes com diabetes tipo 21 que lutam para controlar seus níveis de açúcar9 no sangue10, e a tecnologia é simples de usar e pode ser implementada com segurança em casa.
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Um novo estudo, publicado na revista Science Advances, mostrou que os alimentos que consumimos nos anos de formação ficam impressos no cérebro1, que tem dificuldade de alterar preferências mais tarde na vida. A exposição precoce a uma variedade de sabores, portanto, ajudaria no desenvolvimento gustativo, efeito esse que não foi observado na idade adulta. Identificou-se ainda que a exposição a múltiplos sabores na infância levou ao desenvolvimento de circuitos neurais, e que essa preferência do sabor foi influenciada por todos os aspectos da experiência gustativa: as sensações na boca2, o olfato e a interação do intestino com o cérebro1. Os resultados estabelecem uma ligação fundamental entre a experiência gustativa, a preferência por doces, a plasticidade inibitória e a função do circuito cortical, e destacam a importância da nutrição3 no início da vida na definição das preferências de sabor.
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Uma nova análise dos dados de um estudo de perda de peso de um ano identificou comportamentos e biomarcadores que contribuem para a perda de peso a curto e longo prazo. Seguir rigorosamente uma dieta saudável com baixo teor de carboidratos ou saudável com baixo teor de gordura1 era o que importava para a perda de peso a curto prazo durante os primeiros seis meses. Mas as pessoas que mantiveram a perda de peso a longo prazo por um ano comeram o mesmo número de calorias2 que aquelas que recuperaram o peso ou que não perderam peso durante os próximos seis meses. Os pesquisadores identificaram vários biomarcadores que preveem o sucesso de um indivíduo em perder peso e mantê-lo a longo prazo. Esses biomarcadores incluem assinaturas do microbioma3 intestinal, proteínas4 produzidas pelo corpo humano5 e níveis de dióxido de carbono exalado. Os pesquisadores publicaram suas descobertas na revista Cell Reports Medicine.
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