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Um estudo publicado no jornal científico Developmental Medicine & Child Neurology apontou que mães com diabetes1 durante a gravidez2 – incluindo tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional3 – tiveram um risco maior de ter um filho com condições relacionadas ao neurodesenvolvimento, como TDAH e autismo. O efeito do DM1 em transtornos do neurodesenvolvimento foi o maior, seguido por DM2 e então DMG. O DM1 foi associado a um risco aumentado de atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual e epilepsia4/espasmos5 infantis na prole. O DM2 foi associado a um risco aumentado de transtorno do espectro autista (TEA), TDAH, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, paralisia6 cerebral e epilepsia4/espasmos5 infantis. O DMG foi associado a um risco aumentado de TEA, TDAH e atraso no desenvolvimento.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
4 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
5 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
6 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
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Crianças nascidas sem um sistema imunológico1 funcional devido a uma doença genética rara chamada imunodeficiência2 combinada grave (SCID) com deficiência de Artemis podem agora levar uma vida normal graças a uma nova terapia de substituição genética. Um estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, descobriu que a terapia restaurou parcial ou totalmente o sistema imunológico1 de 10 bebês3 com a doença. Os exames de sangue4 de acompanhamento descobriram que todas as crianças produziram células5 T e células5 B entre seis e 16 semanas após o tratamento. Das seis crianças que receberam a terapia há dois ou mais anos, cinco agora têm sistemas imunológicos em pleno funcionamento. Não houve efeitos colaterais6 graves do tratamento em si, mas os pesquisadores planejam acompanhar as crianças por mais tempo para ter certeza.
1 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
2 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
3 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
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Um estudo em ratos sugere que a atividade dos neurônios1 em parte do cérebro2 influencia a forma como os animais respondem aos sons após a instalação de um implante3 coclear. No estudo, publicado na revista Nature, a estimulação artificial do locus cerúleo no tronco cerebral4 dos animais melhorou rapidamente sua capacidade de responder ao som após o implante3. Os resultados sugerem que a noradrenalina5 liberada pelo locus cerúleo molda a neuroplasticidade no córtex auditivo do cérebro2 e ajuda a promover a audição após um implante3 coclear. O engajamento adequado dos sistemas neuromoduladores centrais é, portanto, um potencial alvo clinicamente relevante para otimizar o uso de dispositivos neuroprotéticos.
1 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
4 Tronco Cerebral: Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais à medula espinhal. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA.
5 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
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O uso de medicamentos antiepilépticos foi associado a um diagnóstico1 subsequente de doença de Parkinson2, sugeriu um estudo caso-controle publicado no JAMA Neurology. Houve uma associação significativa entre prescrições de antiepiléptico e doença de Parkinson2 incidente3, e a magnitude da associação aumentou com o aumento do número de prescrições e para aqueles que tomaram mais de um antiepiléptico. Dos quatro antiepilépticos mais comumente prescritos no Reino Unido, a carbamazepina não foi significativamente associada ao Parkinson, mas três antiepilépticos tiveram uma relação significativa: lamotrigina, levetiracetam e valproato de sódio, com a maior associação observada para este último.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
3 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
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Um novo exame de sangue1 para avaliar a tau derivada do cérebro2 detectou a neurodegeneração relacionada ao Alzheimer3 e diferenciou o Alzheimer3 de outras doenças neurodegenerativas. O teste teve um desempenho superior à tau total e, ao contrário do neurofilamento de cadeia leve, mostrou especificidade para o tipo de neurodegeneração da doença de Alzheimer4, de acordo com o estudo publicado na revista Brain. Biomarcadores baseados no sangue1 podem tornar a detecção do Alzheimer3 mais fácil e acessível. Exames de sangue1 foram desenvolvidos para detectar amiloide e tau, mas um exame de sangue1 confiável para neurodegeneração permanecia indefinido. Agora, a tau derivada do cérebro2 demonstra potencial para completar o esquema AT(N) no sangue1 e será útil para avaliar os processos neurodegenerativos dependentes da doença de Alzheimer4 para fins clínicos e de pesquisa.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Alzheimer: Doença degenerativa crônica que produz uma deterioração insidiosa e progressiva das funções intelectuais superiores. É uma das causas mais freqüentes de demência. Geralmente começa a partir dos 50 anos de idade e tem incidência similar entre homens e mulheres.
4 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
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O risco de demência1 foi maior em pessoas que apresentaram sinais2 de sofrimento psicológico mais cedo na vida, segundo um estudo de coorte3 publicado no JAMA Network Open. Em mais de 67.000 pessoas com idade média de 45 anos, os sintomas4 de sofrimento autorrelatados – notadamente, estresse e exaustão – foram associados a um aumento de 17% a 24% no risco de demência1 durante um período de acompanhamento de 25 anos. Esses sintomas4 autorrelatados foram associados a um aumento de 8% a 12% na demência1 ao longo da vida após contabilizar o risco competitivo de morte, que era mais comum do que a demência1 ao longo do tempo. O estudo sugere, portanto, que sintomas4 de sofrimento psicológico como exaustão, humor depressivo e experiência de estresse são fatores de risco para demência1, e não apenas sintomas4 prodrômicos5 de transtorno de demência1 subjacente.
1 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Prodrômicos: Relativos aos pródromos, ou seja, aos sinais e sintomas iniciais de uma doença.
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A hipercalcemia da malignidade (HCM) é a complicação metabólica mais comum de malignidades, mas sua incidência1 pode estar diminuindo devido a agentes quimioterápicos potentes. Apesar da ampla disponibilidade de medicamentos eficazes para tratar a HCM, faltam recomendações baseadas em evidências para lidar com essa condição debilitante. O objetivo, portanto, foi desenvolver diretrizes para o tratamento de adultos com HCM. A nova Diretriz de Prática Clínica desenvolvida pela Endocrine Society foi publicada no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Um painel multidisciplinar identificou e priorizou 8 questões clínicas relacionadas ao tratamento da HCM em pacientes adultos. A principal recomendação (recomendação forte) é para o tratamento com denosumabe ou um bisfosfonato intravenoso em adultos com HCM.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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O Brasil agora tem uma lei definitiva para regular a prática da telemedicina. No dia 27 de dezembro de 2022, o governo federal sancionou a Lei nº 14.510 para autorizar e disciplinar a prática da telessaúde em todo o território nacional. De acordo com a lei sancionada, a telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde1 regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal. Um ponto de destaque da lei dispõe que ao profissional de saúde1 são asseguradas a liberdade e a completa independência de decidir sobre a utilização ou não da telessaúde, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento, e poderá indicar a utilização de atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário. O Conselho Federal de Medicina afirmou que a lei está em consonância com a resolução do CFM que regulamenta a telemedicina e atende às necessidades da classe médica.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Uma única dose de um medicamento pode ser 100% eficaz no tratamento da doença do sono em estágio inicial a intermediário. Em um pequeno estudo, publicado no The Lancet Infectious Diseases, pessoas com esse estágio da doença do sono, também conhecida como tripanossomíase africana, não mostraram sinais1 de ter o parasita2 18 meses após receberem o tratamento experimental. O medicamento, chamado acoziborol, foi ainda 95 por cento eficaz na eliminação do parasita2 quando ele pode já ter se espalhado para o cérebro3, um sinal4 de uma infecção5 avançada. O acoziborol causou apenas alguns efeitos colaterais6 leves a moderados. O novo tratamento pode ajudar a Organização Mundial da Saúde7 (OMS) a atingir sua meta de eliminar a transmissão de uma forma comum de doença do sono em todo o mundo até 2030.
1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Parasita: Organismo uni ou multicelular que vive às custas de outro, denominado hospedeiro. A presença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc. São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Estudo publicado no Journal of the European Academy of Dermatology & Venereology sugere que a aplicação precoce de emolientes pode ajudar a prevenir o eczema1 em bebês2 com alto risco de desenvolver a doença. Pesquisadores analisaram 11 ensaios clínicos3, incluindo quase 3.500 bebês2 que receberam emolientes para dermatite4 atópica. Após a análise de todos os dados, os cientistas relataram que três tipos específicos de emolientes – cremes, emulsões e tipos mistos – ajudaram a prevenir o desenvolvimento de eczema1 em bebês2. No entanto, após análises adicionais, os pesquisadores descobriram que a emulsão emoliente é a melhor opção para ajudar a prevenir o eczema1 em bebês2 de alto risco.
1 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
2 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
4 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
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