De acordo com a Cancer1 Research UK, as pesquisas até agora mostram que os cigarros eletrônicos legais são muito menos prejudiciais do que fumar cigarros convencionais. Para as pessoas que fumam, os cigarros eletrônicos legais são uma opção para ajudá-las a parar. Também um novo estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, aponta que o uso de cigarros eletrônicos, junto ao aconselhamento padrão para parar de fumar, resultou em maior tempo de abstenção do cigarro, em comparação com o aconselhamento isolado. Porém, é importante destacar que, no âmbito das pesquisas científicas, ainda não houve tempo suficiente para se ter uma visão2 completa sobre os efeitos reais e a longo prazo dos cigarros eletrônicos.
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Os cigarros eletrônicos são dispositivos que funcionam aquecendo uma solução líquida a uma temperatura alta o suficiente para produzir um aerossol que é inalado. As soluções, às vezes chamadas de e-líquidos, quase sempre incluem nicotina, aromatizante e um umectante, como o propilenoglicol, para reter a umidade e criar o aerossol quando aquecido. Muitos dos aromatizantes e umectantes usados em e-líquidos não foram aprovados para inalação. Assim, suas consequências para a saúde1 não são bem conhecidas quando consumidas dessa forma. Até hoje, não se conhece os efeitos a longo prazo do uso do cigarro eletrônico, embora pesquisadores continuem a investigar algumas das evidências rapidamente emergentes de efeitos adversos na saúde1 pulmonar e cardiovascular. Neste texto reunimos consensos e estudos publicados sobre os impactos e riscos dos cigarros eletrônicos para a saúde1.
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Células1 imunológicas projetadas, mais comumente usadas para tratar câncer2, mostram seu poder contra o lúpus3 e outras doenças imunológicas em um novo estudo. As células1 projetadas deram a 15 pessoas com doenças autoimunes4 (lúpus3 eritematoso5 sistêmico6, miosite inflamatória idiopática7 e esclerose8 sistêmica), antes debilitantes, um novo sopro de vida, livre de novos sintomas9 ou tratamentos. Os resultados aumentam a esperança de que a abordagem chamada terapia com células1 CAR-T possa um dia ser estendida a uma variedade de outras condições alimentadas por células1 imunes nocivas que produzem anticorpos10 contra os próprios tecidos do corpo. As descobertas foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia.
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Uma nova estrutura de estágios para a classificação da fibrilação atrial (FA) foi proposta em diretrizes atualizadas dos EUA. A ablação1 por cateter de fibrilação atrial ganhou uma recomendação mais ampla de classe I do American College of Cardiology e da American Heart Association (ACC/AHA) para melhorar os sintomas2 em pessoas com todos os subtipos de fibrilação atrial sintomática3 quando os medicamentos antiarrítmicos não funcionaram ou não foram tolerados. O documento de orientação foi publicado no Journal of the American College of Cardiology e na Circulation.
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Milhões de pessoas estão tomando novos medicamentos injetáveis para perder peso ou controlar o açúcar1 no sangue2, mas os médicos alertam para gravidezes indesejadas em algumas pacientes que tomam Mounjaro juntamente com contraceptivos orais. Apesar desse medicamento trazer um aviso na bula sobre a possibilidade de alterar a eficácia da pílula anticoncepcional, infelizmente, parece que alguns médicos não têm conhecimento ou não aconselham as pacientes sobre este risco, e os dados não são claros sobre se outros medicamentos desta classe, como o Ozempic e o Wegovy, apresentam os mesmos riscos.
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Pacientes com insuficiência cardíaca1 (IC) que distribuem o tempo entre a primeira e a última refeição ou lanche do dia, independentemente da ingestão calórica diária, podem se beneficiar com risco reduzido de morte cardiovascular (CV), sugere um estudo observacional apresentado na Reunião Científica Anual de 2023 da Heart Failure Society of America. Os quase 1.000 participantes do estudo em terapia médica para IC relataram uma janela média diária de alimentação de 11 horas e uma média diária de quatro ocasiões de alimentação, definidas como refeições ou lanches de pelo menos 50 kcal.2 Uma janela alimentar diária de 11 horas ou mais, em comparação com menos de 11 horas, correspondeu a uma queda superior a 40% no risco de mortalidade3 CV ao longo de 5 a 6 anos.
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A dieta cetogênica e outras dietas com baixo teor de carboidratos ganharam popularidade para o diabetes tipo 21 em adultos, mas há preocupações de segurança para os jovens, alertou a Academia Americana de Pediatria (AAP). A restrição de carboidratos em jovens em risco para ou com diabetes2 levanta preocupações sobre desaceleração do crescimento, deficiências nutricionais, problemas de saúde3 óssea, cetose nutricional e comportamentos alimentares desordenados, pesquisadores escreveram em um relatório clínico para orientar os cuidados publicado na revista Pediatrics. Com base nos riscos demonstrados, dietas com baixo e muito baixo teor de carboidratos não foram recomendadas para crianças e adolescentes com diabetes tipo 14, exceto sob supervisão rigorosa da equipe de tratamento do diabetes2, utilizando diretrizes de segurança.
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Pleurectomia/decorticação1 estendida combinada com quimioterapia2 com platina e pemetrexedo foi associada a piores resultados em pacientes com mesotelioma ressecável em comparação com quimioterapia2 isolada, de acordo com um ensaio randomizado3 apresentado na Conferência Mundial sobre Câncer4 de Pulmão5. O estudo MARS2 incluiu mais de 300 pacientes e descobriu que, com um acompanhamento médio de 22,4 meses, aqueles randomizados para receber cirurgia e quimioterapia2 tiveram uma sobrevida6 global (SG) de 19,3 meses, enquanto aqueles randomizados para quimioterapia2 sozinha tiveram uma SG mediana de 24,8 meses.
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Apesar do progresso significativo na ciência da prevenção ao longo dos últimos 30 anos em desenvolver intervenções e políticas baseadas em evidências, não houve igual sucesso em atrair o apoio dos decisores políticos e em ganhar a aceitação pelas comunidades. Reconhecendo esta lacuna, os editores da revista científica Prevention Science lançaram um apelo aos cientistas para ajudarem a esclarecer e definir o conceito de uma cultura de prevenção. Tal cultura influenciaria a criação de uma infraestrutura para implementar e sustentar as estratégias mais eficazes informadas por pesquisas. Embora uma definição final aguarde mais investigação, o comentário resume elementos importantes que podem constituir essa definição em evolução e preparar o caminho para a implementação de programas de prevenção mais eficazes.
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O novo Índice de Qualidade Alimentar de Carboidratos, divulgado na revista científica Nutrients, visa apoiar formuladores de políticas e pesquisadores com um quadro nutricional completo sobre alimentos ricos em carboidratos. As métricas de qualidade alimentar de carboidratos que incorporam grãos integrais, potássio e sódio, além de açúcar1 e fibras, estão estrategicamente alinhadas com várias recomendações dietéticas de 2020-2025 e podem, portanto, ajudar na implementação de diretrizes alimentares atuais e futuras.
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