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Neste estudo, publicado na revista Nature, descobriu-se que, além de suprimir o apetite, o GDF15 neutraliza reduções compensatórias no gasto de energia, provocando maior perda de peso e reduções na doença hepática1 gordurosa não alcoólica (DHGNA) em comparação com a restrição calórica sozinha. Os dados indicam que o direcionamento terapêutico da via GDF15-GFRAL pode ser útil para manter o gasto energético no músculo esquelético2 durante a restrição calórica.
1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
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O número de pessoas que morrem após um diagnóstico1 de câncer2 de mama3 diminuiu em dois terços desde a década de 1990, mostrou um estudo com mais de meio milhão de mulheres na Inglaterra, publicado no The British Medical Journal. O risco bruto de mortalidade4 por câncer2 de mama3 em cinco anos foi de 14,4% para mulheres com diagnóstico1 feito entre 1993-99 e 4,9% para mulheres com diagnóstico1 feito entre 2010-15.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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Em um estudo inédito, publicado no The New England Journal of Medicine, cientistas usaram um método de alteração de DNA chamado edição de base para tratar doenças – neste caso, modificando células1 imunológicas para tratar com sucesso dois adolescentes com uma forma agressiva de leucemia2 infantil. Eles geraram células1 T CAR7 por edição de base e trataram a leucemia2 linfoblástica aguda de células1 T refratária. Os resultados provisórios do estudo de fase 1 apoiam uma investigação mais aprofundada de células1 T editadas por base para pacientes3 com leucemia2 recidivante4 e indicam os riscos antecipados de complicações relacionadas à imunoterapia.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
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De acordo com um estudo publicado no The Lancet, pessoas que tomaram o opioide oxicodona ou um placebo1 por seis semanas relataram pontuações de dor semelhantes para desconforto agudo2 na região lombar3 ou no pescoço4, mostrando que os opioides não são mais eficazes no alívio da dor lombar e cervical de curto prazo do que os placebos. Antes do estudo, aqueles designados para o grupo de opioides classificaram sua dor como 5,7, em média, de 10, em comparação com 5,6 para o grupo placebo1. Após seis semanas, suas pontuações médias foram 2,78 e 2,25, respectivamente. Estes valores não foram significativamente diferentes em uma análise estatística, sugerindo que o opioide e o placebo1 eram um tão eficaz quanto o outro.
1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
3 Região Lombar:
4 Pescoço:
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A VLA1553 é uma candidata a vacina1 viva atenuada para imunização2 ativa e prevenção da doença causada pelo vírus3 chikungunya. Neste estudo, publicado no The Lancet, relatou-se dados de segurança e imunogenicidade até o dia 180 após a vacinação com VLA1553. Após uma vacinação única, a VLA1553 induziu níveis de anticorpos4 soroprotetores neutralizantes do vírus3 chikungunya em 263 (98,9%) dos 266 participantes do grupo VLA1553 28 dias após vacinação, independente da idade. A forte resposta imune e a geração de concentrações soroprotetoras em quase todos os participantes vacinados sugerem que a VLA1553 é uma excelente candidata para a prevenção da doença causada pelo vírus3 chikungunya.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
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Os enterovírus1 são rotineiramente detectados com métodos moleculares em grandes coortes com risco de diabetes tipo 12. O objetivo deste estudo, publicado no The Lancet Diabetes3 & Endocrinology, foi examinar a associação entre enterovírus1 e autoimunidade4 de ilhotas5 ou diabetes tipo 12. Os achados destacam a associação entre enterovírus1 e autoimunidade4 de ilhotas5 ou diabetes tipo 12. Os dados reforçam a justificativa para o desenvolvimento de vacinas direcionadas aos tipos de enterovírus1 diabetogênicos, particularmente aqueles dentre os Enterovirus1 B. Estudos prospectivos do início da vida são necessários para elucidar o papel do tempo, tipo e duração da infecção6 do enterovírus1 no início da autoimunidade4 de ilhotas5 e na progressão para o diabetes tipo 12.
1 Enterovírus: Grupo de picornavírus, geralmente presentes no intestino, que podem causar doenças respiratórias ou do tecido nervoso como, por exemplo, no homem, a poliomielite e, nos animais, a febre aftosa.
2 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Autoimunidade: 1. Estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias. 2. Autoalergia.
5 Ilhotas: Grupo de células localizadas no pâncreas responsáveis pela produção de hormônios que ajudam o organismo a quebrar e utilizar os alimentos. Por exemplo, as células-alfa produzem glucagon e as células-beta produzem insulina. Também chamadas de células de Langerhans.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A insulina1 experimental icodec uma vez por semana superou a insulina glargina2 U100 uma vez ao dia quando se trata de controle glicêmico no diabetes tipo 23, descobriu um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Ao longo de 52 semanas, as pessoas com diabetes tipo 23 observaram uma redução média maior na HbA1c4 com icodec em comparação com glargina U100 (diferença estimada entre os grupos -0,19%). Atingindo o desfecho primário do estudo, essa diferença na HbA1c4 confirmou a não inferioridade e a superioridade da icodec. Aqueles em icodec tiveram uma queda de 8,50% para 6,93%, enquanto aqueles em glargina U100 tiveram uma queda de 8,44% para 7,12% durante o ano.
1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Insulina Glargina: Insulina análoga à humana com duração prolongada de ação, quando comparada com a insulina humana NPH, proporciona uma liberação de insulina constante e isenta de picos, a partir do local da injeção. É um novo derivado da insulina humana (a asparagina na posição 21 da cadeia A foi substituída pela glicina, enquanto dois resíduos de arginina foram adicionados à posição 30 da cadeia B), desenvolvida pela Hoeschst Marion Roussel (a empresa que originou a Aventis Pharmaceuticals). A glargina é uma proteína fabricada por tecnologia de DNA recombinante. Além da insulina, 85% de glicerina, metacresol e de cloreto de zinco estão incluídos como aditivos. É uma insulina de longa duração, mimetizando a secreção fisiológica basal.
3 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
4 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
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Um agonista1 triplo de receptores hormonais2 experimental resultou em grande perda de peso em pessoas com obesidade3, mostrou um estudo de fase II publicado no The New England Journal of Medicine. Em 24 semanas, os pacientes em qualquer uma das quatro doses de retatrutida injetável uma vez por semana perderam uma quantidade significativamente maior de peso do que aqueles em placebo4, variando de -7,2% a -17,5% em comparação com -1,6% para o placebo4. Na semana 48, os pacientes no grupo de dose mais alta perderam quase um quarto de seu peso corporal (-24,2%).
1 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
2 Receptores hormonais: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
3 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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O orforglipron, um agonista1 do receptor de GLP-1 experimental não peptídico, ajudou as pessoas com obesidade2 a perder uma quantidade significativa de peso em um estudo de fase II, publicado no The New England Journal of Medicine. Testado em quatro doses diárias – 12, 24, 36 ou 45 mg – os pacientes em orforglipron perderam entre 8,6% a 12,6% do peso corporal em comparação com uma alteração de 2% observada no placebo3 na semana 26. Na semana 36, aqueles em orforglipron perderam até uma média de 14,7% do peso corporal.
1 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Uma pesquisa publicada no JAMA aponta que quase 40% das meninas e mulheres jovens nos EUA têm níveis insuficientes de ferro no sangue1, o que pode levar a sintomas2 como fadiga3, névoa cerebral e queda de cabelo4. Destas, 16% também têm anemia5 por deficiência de ferro, uma condição potencialmente grave em que a falta de ferro leva a uma redução dos glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio pelo corpo. Taxas crescentes de vegetarianismo e veganismo podem estar causando essa deficiência de ferro, uma condição que também ocorre comumente devido a fluxos menstruais intensos.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
4 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
5 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
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