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Medical Journal
Praticar exercícios físicos por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, pode ser tão eficaz quanto o Viagra e medicamentos similares na melhoria da função erétil, de acordo com uma nova análise das melhores pesquisas até o momento sobre exercícios aeróbicos e função erétil. O estudo, publicado no The Journal of Sexual Medicine, descobriu que as atividades aeróbicas como caminhar ou andar de bicicleta melhoraram a função erétil em todos os homens com disfunção erétil, independentemente do peso corporal, saúde1 geral ou uso de medicamentos. Homens com disfunção erétil (DE) mais grave obtiveram os maiores benefícios.
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Nesta revisão sistemática e metanálise, publicada no JAMA Dermatology, o uso de inibidores de JAK foi associado a uma probabilidade 3,83 vezes maior de acne1 em comparação com o placebo2. Os pacientes devem ser devidamente aconselhados sobre este potencial efeito adverso destes medicamentos antes do início do tratamento. Estudos futuros são necessários para elucidar melhor a fisiopatologia3 desta associação.
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O tratamento da obesidade1 foi revolucionado por novos medicamentos como a semaglutida e a tirzepatida. Mas à medida que a procura pelos medicamentos aumenta, há um interesse crescente em investigar os seus potenciais efeitos colaterais2. Pesquisadores têm investigado os problemas gastrointestinais e a perda de massa muscular associados aos medicamentos e compartilharam algumas descobertas recentes. Uma carta de pesquisa publicada no JAMA descobriu que a incidência3 de pancreatite4 inflamação5 do pâncreas6 foi 4,6 vezes maior em pessoas que tomaram semaglutida do que em pessoas que tomaram um medicamento para perda de peso que não imita o GLP-1.
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Certos fatores previram quem manteve o peso após perdas bem-sucedidas com um programa de controle de peso disponível no mercado. Entre quase 3.000 pessoas que participaram do WeightWatchers, 57,4% mantiveram a perda de peso em 1 ano, enquanto 42,6% recuperaram 2,3 kg ou mais. De acordo com os resultados publicados na revista Obesity, as características comportamentais foram mais preditivas da manutenção da perda de peso, já que aqueles que o fizeram tenderam a pontuar mais alto em escalas que medem enfrentamento psicológico, automonitoramento, atividade física, escolhas alimentares, não comer na ausência de fome e hábitos mais fortes de dieta e exercícios.
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Uma equipe de cientistas está propondo uma nova explicação para alguns casos de Covid longa, com base nas descobertas de que os níveis de serotonina eram mais baixos em pessoas com essa doença complexa. No estudo, publicado na revista Cell, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia sugerem que a redução da serotonina é desencadeada por restos do vírus1 que permanecem no intestino. A falta de serotonina poderia explicar especialmente problemas de memória e alguns sintomas2 neurológicos e cognitivos3 da Covid longa, dizem eles.
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A formação de trombos1 em minúsculos vasos pulmonares (capilares2) é um dos primeiros efeitos da covid-19 grave, surgindo antes mesmo dos problemas respiratórios provocados pelo dano alveolar difuso. Esta foi a conclusão de um estudo brasileiro recentemente publicado no Journal of Applied Physiology. Ao analisar autópsias de nove pacientes que faleceram devido à forma severa da doença, notou-se um padrão distinto, com mudanças na vascularização pulmonar e ocorrência de trombose3. Na pesquisa, os especialistas apresentam, de forma inédita, detalhes sobre o dano endotelial e a geração de trombos1 resultantes da infecção4. Essas descobertas, incluindo a constatação de que a formação de trombos1 na microcirculação pulmonar é um aspecto central da covid-19, ajudam a compreender a fisiopatologia5 da doença e a desenvolver novas estratégias terapêuticas.
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Compreender mais sobre o microbioma1 intestinal e como ele pode afetar o desenvolvimento e o tratamento da insuficiência cardíaca2 (IC) pode levar a uma abordagem mais personalizada para o manejo da doença, sugere um novo artigo de revisão publicado no Journal of the American College of Cardiology. Segundo os autores, o microbioma1 intestinal modula a fisiopatologia3 da insuficiência cardíaca2, contribui para a progressão da doença e para as respostas terapêuticas, e é promissor como um novo biomarcador. As interações entre o microbioma1 intestinal, a dieta e os medicamentos oferecem modalidades potencialmente inovadoras para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca2. Os autores acreditam que a colaboração interdisciplinar facilitará a tradução da microbiômica intestinal de precisão para a avaliação clínica e o manejo de pacientes com IC.
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Um novo estudo, publicado na revista Nature, descreve um método que utiliza inteligência artificial para diagnósticos mais rápidos e precisos, que pode ajudar os cirurgiões a decidir com que agressividade operar tumores cerebrais. O método envolve um computador escaneando segmentos do DNA de um tumor1 e descobrindo certas modificações químicas que podem produzir um diagnóstico2 detalhado do tipo e até mesmo do subtipo do tumor1 cerebral. O sistema de aprendizagem profunda (deep learning), chamado Sturgeon, foi testado pela primeira vez em amostras congeladas de tumores de operações anteriores de câncer3 no cérebro4. Ele diagnosticou com precisão 45 dos 50 casos, 40 minutos após o início do sequenciamento genético. Nos outros cinco casos, absteve-se de oferecer um diagnóstico2 porque a informação não era clara.
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Pesquisadores descobriram que uma molécula produzida por Streptococcus pyogenes (bactéria1 que causa infecções2 na garganta3 e outras infecções2), a cardiolipina, poderia ajudar a explicar vários mistérios médicos de longa data: por que o estreptococo às vezes leva a complicações imunológicas graves, incluindo febre reumática4; como o reconhecimento da molécula pelo sistema imunológico5 pode contribuir para doenças como o lúpus6; por que uma das primeiras imunoterapias contra o câncer7 se mostrou promissora há mais de 100 anos; e como as terapias imunológicas atuais para o câncer7 poderiam ser mais eficazes. As descobertas foram publicadas no Journal of the American Chemical Society.
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Um curso de teplizumabe (Tzield) pode ajudar a preservar as células1 beta quando administrado logo após o diagnóstico2 de diabetes tipo 13 (DM1), semelhante ao atraso do anticorpo4 anti-CD3 na progressão da doença pré-clínica, mostrou o estudo randomizado5 PROTECT, publicado no The New England Journal of Medicine. Dois ciclos de 12 dias do medicamento resultaram em 59,3% menos perda da função das células1 beta, com níveis mais elevados de peptídeo C6 estimulado na semana 78 em comparação com o placebo7.
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