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Medical Journal
Um tratamento comumente usado para pessoas com osteoartrite1 do joelho é pouco mais eficaz do que o efeito placebo2 na redução da dor e melhora da função, descobriu uma nova revisão de 50 anos de dados publicada no The British Medical Journal. No entanto, apesar de décadas de evidências crescentes mostrando que as injeções de ácido hialurônico não ajudam a maioria dos pacientes com osteoartrite1, as injeções se tornaram mais amplamente utilizadas. O estudo demonstrou que a injeção3 de ácido hialurônico chamada viscossuplementação oferece uma redução tão pequena na dor e rigidez da osteoartrite1 do joelho quando comparada a injeções de placebo2 que não faz diferença significativa na vida dos pacientes. Além disso, as injeções também foram associadas a um risco maior de experimentar uma ampla gama de efeitos colaterais4 negativos. Dessa forma, os resultados não suportam o amplo uso de viscossuplementação para o tratamento da osteoartrite1 do joelho.
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Dados de um novo estudo, publicado na revista Science, apontam que o cromossomo1 Y, envolvido na determinação do sexo, desaparece misteriosamente das células2 imunológicas de alguns homens à medida que envelhecem e isso pode ser fatal, contribuindo para que os homens tenham uma taxa mais alta de doenças cardíacas do que as mulheres. Os pesquisadores usaram a técnica de edição de genes CRISPR para remover o cromossomo1 Y de cerca de dois terços das células2 imunes de camundongos machos para imitar o fenômeno. Esses camundongos desenvolveram problemas cardíacos quando atingiram cerca de 1 ano de idade, precipitados por cicatrizes3 no músculo cardíaco4. Já um estudo prospectivo5 em humanos revelou que a perda do cromossomo1 Y no sangue6 está associada a um risco aumentado de doença cardiovascular e mortalidade7 associada à insuficiência cardíaca8, com homens que perderam o cromossomo1 Y em mais de 40% de suas células2 imunológicas apresentando um risco 31% maior de morrer de qualquer doença circulatória durante o período do estudo.
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Um estudo internacional, publicado no The American Journal of Human Genetics, identificou mais de 50 genes no cromossomo1 X em que mutações podem causar baixa produção de espermatozoides2. Por meio de uma investigação mais aprofundada, os pesquisadores focaram a atenção em 21 novos genes que eles consideraram culpados particularmente fortes pela má produção de espermatozoides2. A maioria das mutações nesses genes afetou a maneira como as células3 testiculares dos homens se dividem para produzir espermatozoides2, e os pesquisadores as encontraram repetidamente nesses homens bem como em algumas moscas e camundongos machos inférteis. A equipe também determinou outros 34 genes do cromossomo1 X em que as mutações provavelmente estavam envolvidas na infertilidade4 masculina e devem ser investigadas mais profundamente.
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A eletroacupuntura adicionada ao tratamento padrão melhorou o sono e a saúde1 mental em pessoas com insônia relacionada à depressão, mostrou um ensaio clínico randomizado2 publicado no JAMA Network Open. Em 8 semanas, uma mudança de -6,2 pontos da linha de base nos escores do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) foi observada em pessoas com depressão e insônia que receberam eletroacupuntura. Os participantes que fizeram eletroacupuntura tiveram uma mudança de -3,6 pontos nos escores do PSQI em 8 semanas em comparação com aqueles que receberam acupuntura simulada e uma mudança de -5,1 pontos em comparação com o tratamento padrão. A melhora na qualidade do sono foi mantida na semana 32. Os pacientes do grupo de eletroacupuntura tiveram uma maior redução da gravidade da insônia, humor depressivo e sintomas3 de ansiedade no final da intervenção de 8 semanas. Nenhum evento adverso grave foi registrado. Este estudo demonstra, portanto, que a eletroacupuntura com cuidados padrão aliviou significativamente a insônia entre pacientes com depressão.
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A síndrome1 do intestino irritável pode ser aliviada por pelo menos três anos por transplantes fecais, de acordo com o ensaio clínico mais longo realizado até agora sobre a doença. De acordo com o novo estudo, publicado pelo periódico Gastroenterology, dois terços das pessoas com síndrome1 do intestino irritável (SII) que receberam um transplante de fezes de um doador com uma mistura mais saudável de micróbios intestinais tiveram menos sintomas2 e melhor qualidade de vida. As taxas de resposta ao transplante de microbiota3 fecal foram de 26,3%, 69,1% e 77,8% nos grupos placebo4, 30 g e 60 g, respectivamente, em 2 anos após o transplante, e 27,0%, 64,9% e 71,8%, respectivamente, em 3 anos após o transplante. O estudo concluiu que o transplante de microbiota3 fecal realizado de acordo com o protocolo resultou em altas taxas de resposta e efeitos de longa duração com apenas alguns eventos adversos leves autolimitados.
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Existem poucos estudos publicados avaliando prospectivamente as intervenções farmacológicas que podem retardar a progressão do câncer1 de próstata2 em pacientes sob vigilância ativa. Agora, de acordo com um novo estudo, publicado no JAMA Oncology, foi demonstrado que o tratamento com enzalutamida (Xtandi) resultou em respostas significativas ao tratamento em pacientes com câncer1 de próstata2 localizado de risco baixo e intermediário versus a vigilância ativa isolada. O tratamento com a monoterapia foi bem tolerado e resultou em uma redução significativa de 46% na progressão da doença versus a vigilância ativa isolada. Além disso, as chances de uma biópsia3 negativa foram 3,5 vezes maiores no braço de terapia ativa. A enzalutamida pode fornecer uma opção de tratamento alternativo para pacientes4 submetidos à vigilância ativa.
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Em um novo estudo, publicado na revista Nature, foi descoberto que desligar o gene específico GREM1 resulta em uma maior disseminação do câncer1 de pâncreas2. Mas ativar o gene novamente pode levar a uma redução na disseminação do câncer1. A descoberta pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para o câncer1 de pâncreas2. Os pesquisadores notaram que, entre camundongos com câncer1 de pâncreas2, quando eles removeram o GREM1, o câncer1 mudou do estado epitelial (mais estável) para o estado mesenquimal3 (mais agressivo) em poucos dias. O câncer1 de pâncreas2 metastatizou para o fígado4 em 90% dos camundongos com GREM1 removido. Em comparação, a metástase5 hepática6 foi observada apenas em 15% dos camundongos com GREM1 padrão. Em contraste, quando os camundongos superexpressaram o gene GREM1, o câncer1 reverteu ao estado epitelial. As descobertas sugerem que este gene desempenha um papel fundamental em regular se o câncer1 de pâncreas2 se espalha ou não para o resto do corpo e se torna mais perigoso.
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O desenvolvimento de arritmia1 após a cirurgia pode servir como uma grande bandeira vermelha para a identificação de pacientes com risco aumentado de hospitalização por insuficiência cardíaca2 após cirurgia cardíaca e não cardíaca. Em um estudo recente, publicado no European Heart Journal, que incluiu dados de mais de 76.500 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, os resultados demonstram que a ocorrência de fibrilação atrial pós-operatória foi associada a um aumento de 33% no risco de hospitalização por insuficiência cardíaca2 incidente3 naqueles submetidos à cirurgia cardíaca e um risco dobrado entre aqueles submetidos à cirurgia não cardíaca em comparação com seus homólogos sem fibrilação atrial pós-operatória. Esses achados reforçam o impacto prognóstico4 adverso da fibrilação atrial pós-operatória e sugerem que ela pode ser um marcador para identificar pacientes com insuficiência cardíaca2 subclínica e aqueles com risco elevado para insuficiência cardíaca2.
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A prescrição excessiva de opioides após a cirurgia contribuiu para a atual crise de opioides; entretanto, o valor da prescrição de opioides na alta cirúrgica permanece incerto. Agora, de acordo com uma nova metanálise publicada no The Lancet, descobriu-se que as prescrições de opioides após cirurgias pequenas a moderadas não reduzem a dor após a alta do paciente. Os pesquisadores também descobriram que os pacientes que recebem prescrições de opioides correm maior risco de eventos adversos, incluindo vômitos1, náuseas2 e constipação3. Não foram encontradas, portanto, evidências de que regimes de analgesia incluindo opioides sejam superiores à analgesia sem opioides, usando analgésicos4 simples de venda livre. As evidências se basearam em estudos focados em cirurgias eletivas5 de extensão menor e moderada, sugerindo que os médicos podem considerar prescrever analgesia sem opioides nesses ambientes cirúrgicos.
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Estudos transversais mostraram que a combinação de baixas massa e força musculares está associada ao comprometimento cognitivo1. O objetivo deste estudo, publicado no JAMA Network Open, foi investigar as associações entre baixa massa muscular e declínio cognitivo1 em 3 domínios distintos entre adultos com idade mínima de 65 anos. O estudo encontrou associações longitudinais entre baixa massa magra2 apendicular e cognição3 no envelhecimento, com a presença de baixa massa muscular sendo significativa e independentemente associada a um declínio mais rápido da função executiva4 subsequente ao longo de 3 anos. A identificação de idosos com baixa massa muscular, um fator modificável alvo, pode ajudar a estimar aqueles em risco de desenvolvimento de comprometimento cognitivo1.
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