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Um medicamento para diabetes1 relacionado à última geração de medicamentos para obesidade2, como o Wegovy, pode retardar o desenvolvimento dos sintomas3 da doença de Parkinson4, sugere um ensaio clínico publicado no The New England Journal of Medicine. Os participantes que tomaram o medicamento, um agonista5 do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon6 (GLP-1) chamado lixisenatida (Adlyxin), durante 12 meses não apresentaram piora dos sintomas3 – um ganho em uma condição marcada pela perda progressiva do controle motor.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
5 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
6 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
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O fenótipo1 de depressão resistente ao tratamento (DRT) é transmitido dentro de uma família? Um novo estudo, publicado no JAMA Psychiatry, descobriu que, em comparação com indivíduos de controle, parentes de primeiro grau de indivíduos com DRT tiveram um risco aumentado de desenvolver DRT e mortalidade2 por suicídio aumentada. Os resultados sugerem que, nesses pacientes com histórico familiar, tratamentos mais intensivos para sintomas3 depressivos podem ser considerados mais cedo, em vez da monoterapia com antidepressivos.
1 Fenótipo: Características apresentadas por um indivíduo sejam elas morfológicas, fisiológicas ou comportamentais. Também fazem parte do fenótipo as características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação, como, por exemplo, o tipo sanguíneo do indivíduo.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Um novo estudo que utilizou testes genéticos de microbiomas pré-operatórios de pacientes mostra que 86% das infecções1 de sítio cirúrgico que surgem após uma grande cirurgia da coluna vertebral2 provêm de bactérias que já se encontravam no corpo dos pacientes antes deles entrarem no hospital, e não de bactérias contaminando equipamentos hospitalares. As descobertas, publicadas na revista Science Translational Medicine, ainda apontam que a maioria dessas bactérias (59%) era resistente ao antibiótico administrado durante o procedimento.
1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Coluna vertebral:
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Cientistas identificaram bactérias intestinais humanas que possuem uma ferramenta útil: uma enzima1 que pode converter o colesterol2 que obstrui as artérias3 em uma forma mais inofensiva que não é absorvida pelo corpo. A descoberta, publicada na revista Cell, aponta para possíveis tratamentos probióticos4 para níveis elevados de colesterol2.
1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
3 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
4 Probióticos: Suplemento alimentar, rico em micro-organismos vivos, que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal.
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Pessoas que se pegam remexendo na geladeira em busca de um lanche pouco depois de terem comido uma refeição satisfatória podem ter neurônios1 que buscam comida hiperativos, e não um apetite hiperativo. Em um estudo publicado na Nature Communications, psicólogos descobriram um circuito no cérebro2 de camundongos que os faz desejar comida e procurá-la, mesmo quando não estão com fome. Quando estimulado, esse aglomerado de células3 impulsiona os camundongos a procurar alimentos vigorosamente e a preferir alimentos gordurosos e prazerosos, como o chocolate, a alimentos mais saudáveis, como cenouras. As pessoas possuem os mesmos tipos de células3 e, se confirmada em humanos, a descoberta poderá oferecer novas formas de compreender os transtornos alimentares.
1 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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O ganho de peso na gravidez1 abaixo do mínimo atual recomendado pelo Instituto de Medicina (IOM) dos EUA para pacientes2 obesas não pareceu aumentar o risco de complicações maternas e fetais e foi associado à redução do risco para pacientes2 gravemente obesas, de acordo com um grande estudo de base populacional da Suécia, publicado no The Lancet. Em última análise, os autores concluíram que um menor ganho de peso na gravidez1, ou mesmo perda de peso, era seguro para pacientes2 obesas.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
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A cortisona e outros glicocorticoides relacionados são extremamente eficazes na redução de reações imunológicas excessivas. Mas anteriormente, surpreendentemente pouco se sabia sobre como exatamente eles faziam isso. Uma equipe de pesquisadores explorou agora o mecanismo molecular de ação com mais detalhes. Tal como relatam os pesquisadores na revista Nature, os glicocorticoides reprogramam o metabolismo1 das células2 imunológicas, ativando os “freios” naturais do corpo na inflamação3, e uma pequena molécula chamada itaconato desempenha um papel especialmente importante nisso. Estas descobertas estabelecem as bases para o desenvolvimento de agentes anti-inflamatórios com menos efeitos colaterais4 e menos graves.
1 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
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O sucesso da terapia “treat-to-target” para a artrite reumatoide1 (AR) em estágio inicial durou até 20 anos, de acordo com pesquisadores que acompanharam os participantes em dois dos primeiros ensaios clínicos2 destinados a testar a estratégia. Essa estratégia de tratamento consiste em definir metas terapêuticas precisas, monitorar a resposta com frequência e intensificar o tratamento se os alvos não forem atingidos. A maioria dos pacientes nos ensaios – que visavam a remissão sem medicamentos em um e baixa atividade da doença no outro – mantiveram os benefícios quando examinados novamente 7 a 10 anos após o final dos ensaios, ou seja, 12 a 20 anos após o início do tratamento, de acordo com os resultados publicados na revista científica Rheumatology. Nos exames de acompanhamento, 91% desses pacientes apresentavam baixa atividade da doença e 68% estavam em remissão. A atividade da doença não foi completamente erradicada, entretanto.
1 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
2 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
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A coordenação recíproca entre a absorção do colesterol1 no intestino e a nova síntese de colesterol1 no fígado2 é essencial para manter a homeostase do colesterol1, mas os mecanismos que governam a regulação oposta destes processos permanecem pouco compreendidos. Em um estudo publicado na revista Cell, cientistas descobriram que um hormônio3 secretado no intestino, a colesina, ajuda a impedir que o fígado2 crie colesterol1, levando à redução dos níveis de colesterol1 circulante. A descoberta poderia levar a tratamentos que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares4.
1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
4 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
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Em um novo estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores relatam que uma terapia baseada em anticorpos1 faz com que o sistema imunológico2 de camundongos velhos pareça mais jovem, permitindo que os animais evitem melhor as infecções3 e reduzam a inflamação4. Foi demonstrado que o esgotamento de um conjunto crescente de células-tronco5 aberrantes em camundongos idosos usando a terapia com anticorpos1 reequilibra a produção de células sanguíneas6, diminui a inflamação4 associada à idade e fortalece as respostas imunológicas adquiridas. Se funcionar em humanos, a terapia poderá reverter o declínio da imunidade7 relacionado à idade, que deixa os idosos suscetíveis a doenças.
1 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
6 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
7 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
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