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Compreender mais sobre o microbioma1 intestinal e como ele pode afetar o desenvolvimento e o tratamento da insuficiência cardíaca2 (IC) pode levar a uma abordagem mais personalizada para o manejo da doença, sugere um novo artigo de revisão publicado no Journal of the American College of Cardiology. Segundo os autores, o microbioma1 intestinal modula a fisiopatologia3 da insuficiência cardíaca2, contribui para a progressão da doença e para as respostas terapêuticas, e é promissor como um novo biomarcador. As interações entre o microbioma1 intestinal, a dieta e os medicamentos oferecem modalidades potencialmente inovadoras para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca2. Os autores acreditam que a colaboração interdisciplinar facilitará a tradução da microbiômica intestinal de precisão para a avaliação clínica e o manejo de pacientes com IC.
1 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
2 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
3 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
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Um novo estudo, publicado na revista Nature, descreve um método que utiliza inteligência artificial para diagnósticos mais rápidos e precisos, que pode ajudar os cirurgiões a decidir com que agressividade operar tumores cerebrais. O método envolve um computador escaneando segmentos do DNA de um tumor1 e descobrindo certas modificações químicas que podem produzir um diagnóstico2 detalhado do tipo e até mesmo do subtipo do tumor1 cerebral. O sistema de aprendizagem profunda (deep learning), chamado Sturgeon, foi testado pela primeira vez em amostras congeladas de tumores de operações anteriores de câncer3 no cérebro4. Ele diagnosticou com precisão 45 dos 50 casos, 40 minutos após o início do sequenciamento genético. Nos outros cinco casos, absteve-se de oferecer um diagnóstico2 porque a informação não era clara.
1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
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Pesquisadores descobriram que uma molécula produzida por Streptococcus pyogenes (bactéria1 que causa infecções2 na garganta3 e outras infecções2), a cardiolipina, poderia ajudar a explicar vários mistérios médicos de longa data: por que o estreptococo às vezes leva a complicações imunológicas graves, incluindo febre reumática4; como o reconhecimento da molécula pelo sistema imunológico5 pode contribuir para doenças como o lúpus6; por que uma das primeiras imunoterapias contra o câncer7 se mostrou promissora há mais de 100 anos; e como as terapias imunológicas atuais para o câncer7 poderiam ser mais eficazes. As descobertas foram publicadas no Journal of the American Chemical Society.
1 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
4 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
5 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
6 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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Um curso de teplizumabe (Tzield) pode ajudar a preservar as células1 beta quando administrado logo após o diagnóstico2 de diabetes tipo 13 (DM1), semelhante ao atraso do anticorpo4 anti-CD3 na progressão da doença pré-clínica, mostrou o estudo randomizado5 PROTECT, publicado no The New England Journal of Medicine. Dois ciclos de 12 dias do medicamento resultaram em 59,3% menos perda da função das células1 beta, com níveis mais elevados de peptídeo C6 estimulado na semana 78 em comparação com o placebo7.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
4 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
5 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
6 Peptídeo C: (Connecting peptide) Substância que o pâncreas libera para a corrente sangüínea em igual quantidade de insulina. Indiretamente, indica a secreção de insulina pelo pâncreas. Um teste com baixos níveis de peptídeo C demonstra deficiência de secreção da insulina. Valores abaixo de 1,2 ng/ml indicam deficiência severa de insulina e necessidade de administração de insulina para o tratamento do diabetes.
7 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Um exame de sangue1 pode ser confiável no diagnóstico2 de alguns adultos com suspeita de doença celíaca, ajudando a evitar uma biópsia3, de acordo com um estudo de coorte4 prospectivo5 publicado no The Lancet Gastroenterology and Hepatology. Em 436 adultos com doença suspeita e sem deficiência de IgA, um exame de anti-transglutaminase tecidual IgA (tTG-IgA) sérica foi comparado com o padrão-ouro: biópsia3 duodenal. O resultado foi que os exames séricos revelaram 348 verdadeiros positivos e 66 verdadeiros negativos, mas também 15 falsos positivos e 7 falsos negativos. O valor preditivo positivo do exame de sangue1 foi de 95,9% e o valor preditivo negativo foi de 90,4%. A sensibilidade foi de 98% e a especificidade foi de 81,5%.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
4 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
5 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
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A remoção de ambos os ovários1 antes da menopausa2 foi associada a uma maior probabilidade de condições crônicas de saúde3 e pior função física anos mais tarde, especialmente para mulheres que foram submetidas ao procedimento precocemente, concluiu um estudo transversal pulicado na revista Menopause. Em comparação com um grupo de mesma idade, mulheres com menos de 46 anos que foram submetidas a ooforectomia4 bilateral na pré-menopausa2 (OBP) devido a uma condição não maligna – com ou sem histerectomia5 – tiveram pior desempenho no teste de caminhada de 6 minutos em uma consulta clínica duas décadas depois e eram mais propensas a ter condições médicas crônicas, incluindo asma6, artrite7, apneia obstrutiva do sono8 e fraturas ósseas.
1 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Ooforectomia: Ablação ou retirada de um ou dos dois ovários.
5 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
6 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
7 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
8 Apnéia obstrutiva do sono: Pausas na respiração durante o sono.
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Pessoas que sofrem uma lesão1 cerebral têm um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares2 crônicas do que pessoas sem lesão1 cerebral. Uma melhor compreensão das ligações entre lesões3 cerebrais e saúde4 cardiovascular a longo prazo poderia ajudar a prevenir incapacidades significativas e morte prematura. Estas são as conclusões de uma análise publicada no The Lancet Neurology, que se concentrou nas consequências a longo prazo do traumatismo5 cranioencefálico (TCE). Uma melhor compreensão do risco de doença cardiovascular após TCE, combinada com um programa de rastreio proativo e direcionado, pode mitigar6 a morbidade7 e mortalidade8 a longo prazo em indivíduos com TCE e melhorar a sua qualidade de vida.
1 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
6 Mitigar: Tornar mais brando, mais suave, menos intenso (geralmente referindo-se à dor ou ao sofrimento); aliviar, suavizar, aplacar.
7 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
8 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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A identificação de biomarcadores de infarto do miocárdio1 (IM) incidente2 é uma necessidade não atendida de diagnósticos cardiovasculares. Na maior metanálise de estudos metabolômicos até hoje, que incluiu dados individuais de quase 8.000 pacientes, foram encontrados 56 metabólitos3 preditivos de IM, com 10 novos entre eles. O estudo foi publicado na revista Cardiovascular Research e os achados constituem uma fonte única de informações para futuras pesquisas no desenvolvimento de terapêuticas e diagnósticos cardiovasculares de precisão.
1 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
2 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
3 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
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A regulação estrita do ferro é essencial para o funcionamento normal do cérebro1. A homeostase do ferro, determinada pelo meio de compostos de ferro disponíveis, é prejudicada no envelhecimento, nas doenças neurodegenerativas e no câncer2. No entanto, a avaliação não invasiva de diferentes ambientes moleculares de ferro que implicam a homeostase do ferro no tecido3 cerebral continua a ser um desafio. Neste estudo, publicado na revista Nature Communications, pesquisadores apresentam uma tecnologia de ressonância magnética4 sensível à homeostase do ferro do cérebro1 vivo.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
4 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
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As células1 T que são cronicamente estimuladas em infecções2 virais ou no câncer3 entram em um estado disfuncional4 conhecido como exaustão de células1 T. Novo estudo, publicado na revista Nature, demonstra que os nervos simpáticos em tecidos e tumores conduzem à exaustão das células1 T através da ação do neurotransmissor noradrenalina5 nos receptores β1-adrenérgicos6 das células1 T, com implicações no tratamento do câncer3.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Disfuncional: 1. Funcionamento anormal ou prejudicado. 2. Em patologia, distúrbio da função de um órgão.
5 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
6 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
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