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Um estudo em camundongos, publicado na revista Nature, descobriu que as células nervosas1 formam memórias de longo prazo com a ajuda de uma resposta inflamatória. Segundo os pesquisadores, quando se forma uma memória de longo prazo, algumas células2 cerebrais experimentam uma onda de atividade elétrica tão forte que quebra seu DNA. Então, uma resposta inflamatória entra em ação, reparando esses danos e ajudando a consolidar a memória.
1 Células Nervosas: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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A duração mais longa da amamentação exclusiva1 foi associada a um risco reduzido de leucemia2 linfoblástica aguda de células3 precursoras B (LLA-CPB) na infância, de acordo com os resultados de um estudo de coorte4 de base populacional dinamarquês, publicado no JAMA Network Open. Em comparação com uma duração da amamentação exclusiva1 inferior a 3 meses, a amamentação exclusiva1 durante 3 meses ou mais foi associada a uma diminuição do risco de cânceres hematológicos, o que foi largamente atribuível a uma diminuição do risco de LLA-CPB.
1 Amamentação exclusiva: Uso do leite materno, habitualmente até os 6 meses de vida como único alimento da criança, não sendo admitidos chás ou água como exceção.
2 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
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Indivíduos com câncer1 geralmente têm uma contagem elevada de plaquetas2 no momento do diagnóstico3. A extensão em que uma contagem elevada de plaquetas2 é um indicador de câncer1 não é clara. O objetivo deste estudo, publicado pelo JAMA Network Open, foi avaliar a associação de uma contagem elevada de plaquetas2 com um diagnóstico3 de câncer1. Os resultados mostraram que uma contagem muito alta de plaquetas2 foi associada a cânceres de cólon4, pulmão5, ovário6 e estômago7. Assim, o estudo concluiu que uma contagem elevada de plaquetas2 foi associada ao aumento do risco de câncer1 em vários locais. Esses achados sugerem que uma plaquetose poderia servir como um marcador para a presença de alguns tipos de câncer1.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Cólon:
5 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
6 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
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Cientistas identificaram bactérias intestinais humanas que possuem uma ferramenta útil: uma enzima1 que pode converter o colesterol2 que obstrui as artérias3 em uma forma mais inofensiva que não é absorvida pelo corpo. A descoberta, publicada na revista Cell, aponta para possíveis tratamentos probióticos4 para níveis elevados de colesterol2.
1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
3 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
4 Probióticos: Suplemento alimentar, rico em micro-organismos vivos, que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal.
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Dores e desconfortos não são tudo o que a gravidez1 compartilha com o envelhecimento. Preparar um bebê leva a mudanças na distribuição de certos marcadores químicos no DNA de uma pessoa grávida – mudanças semelhantes àquelas que são uma marca registrada do envelhecimento. Mas uma nova pesquisa, publicada na revista Cell Metabolism, mostra que, vários meses depois de uma pessoa dar à luz, os padrões químicos revertem para um estado anterior. Os resultados fortalecem trabalhos anteriores em ratos e resultados preliminares em humanos.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Ensaio randomizado1 e controlado, com publicação online pelo periódico Pediatrics, diz que a suplementação2 materna de vitamina3 D pode ser uma alternativa à suplementação2 do bebê com a obtenção de resultados que satisfazem as exigências nutricionais do bebê.
1 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
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Embora o tramadol seja cada vez mais usado para controlar a dor crônica não oncológica, poucos estudos de segurança o compararam com outros opioides. Em publicação no periódico JAMA, pesquisadores relatam os resultados de uma avaliação de resultados adversos após as prescrições iniciais de tramadol ou codeína entre residentes da Catalunha, Espanha. Os resultados mostraram que uma nova prescrição de tramadol, em comparação com codeína, foi significativamente associada a um maior risco de mortalidade1 subsequente por todas as causas, eventos cardiovasculares e fraturas, mas não houve diferença significativa no risco de constipação2 , delírio3, quedas, abuso / dependência de opioides ou distúrbios do sono. Os resultados devem ser interpretados com cautela, dado o potencial de confusão residual.
1 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
2 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
3 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
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Um novo estudo que utilizou testes genéticos de microbiomas pré-operatórios de pacientes mostra que 86% das infecções1 de sítio cirúrgico que surgem após uma grande cirurgia da coluna vertebral2 provêm de bactérias que já se encontravam no corpo dos pacientes antes deles entrarem no hospital, e não de bactérias contaminando equipamentos hospitalares. As descobertas, publicadas na revista Science Translational Medicine, ainda apontam que a maioria dessas bactérias (59%) era resistente ao antibiótico administrado durante o procedimento.
1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Coluna vertebral:
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Um grande estudo realizado no Canadá e publicado no JAMA Network Open relata que as mulheres que engravidaram na adolescência têm maior probabilidade de morrer antes dos 31 anos. A tendência foi observada entre as mulheres que levaram a gravidez1 na adolescência até o fim, bem como entre aquelas que abortaram. Mesmo depois de os pesquisadores terem levado em conta os problemas de saúde2 pré-existentes que as meninas podem ter tido, e as disparidades de renda e educação, as adolescentes que levaram a gravidez1 até ao fim tinham duas vezes mais probabilidades de sofrer morte prematura mais tarde na vida.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Progressos significativos foram alcançados na batalha contra o diabetes mellitus1, graças a um esforço colaborativo entre pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Em um feito histórico, os pesquisadores obtiveram insulina2 humana por meio do leite de uma vaca transgênica, isto é, um animal que sofreu modificações genéticas. Este avanço, documentado em um estudo publicado na revista científica Biotechnology Journal, representa uma esperança para inúmeras pessoas afetadas pelo diabetes3 globalmente.
1 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
2 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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