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Pesquisadores da Universidade Batista de Hong Kong realizaram uma revisão sistemática de escopo e metanálise sobre a eficácia das intervenções de movimento de dança para idosos com comprometimento cognitivo1 leve (CCL), doença de Alzheimer2 (DA) e demência3. As descobertas foram publicadas na revista científica Ageing Research Reviews e apontam que a dança é uma intervenção não farmacológica eficaz, acessível e envolvente que pode ser usada como tratamento complementar para idosos com essas condições.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
3 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
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A obesidade1 é normalmente avaliada pela medição do índice de massa corporal2 de alguém, mas agora pesquisadores estão pedindo uma abordagem com mais nuances, que possa ajudar no tratamento. Escrevendo no The Lancet Diabetes3 & Endocrinology, uma comissão global de especialistas médicos argumentou que, para reduzir a classificação incorreta, outras medidas de gordura4 corporal – como circunferência da cintura ou medição direta de gordura4 – também devem ser usadas, juntamente com sinais5 e sintomas6 de problemas de saúde7 no nível individual.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Um novo estudo em camundongos, publicado na revista científica Cell, aponta que acidentes vasculares1 cerebrais podem danificar órgãos distantes, incluindo o coração2, causando inflamação3. Mas os resultados também mostram que bloquear certas respostas imunológicas pode limitar o dano, reduzindo a lesão4 cardíaca.
1 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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Em um artigo publicado na revista Nature, pesquisadores descrevem a engenharia de uma insulina1 regulada pela glicose2 que pode alterar sua própria atividade em resposta à concentração de glicose2. A nova forma de insulina1 pode ligar e desligar automaticamente dependendo dos níveis de glicose2 no sangue3. Em animais, essa insulina1 ‘inteligente’ reduziu automaticamente as altas concentrações de açúcar4 no sangue3 de forma eficaz, ao mesmo tempo em que evitou que os níveis caíssem muito.
1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
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Uma molécula que aumenta a quantidade de uma proteína chamada TERT pode atenuar os efeitos do envelhecimento nos músculos1 e células2 cerebrais em camundongos. Essa proteína ajuda a proteger os telômeros, as ‘tampas’ nas extremidades dos cromossomos3. As descobertas foram publicadas na revista Cell e descrevem como a ativação da TERT tem como alvo a metilação do DNA e múltiplas características do envelhecimento.
1 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Cromossomos: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
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Mais pessoas do que pensávamos que estão em coma1 ou estados semelhantes podem ouvir o que está acontecendo ao redor delas, mostrou um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, o primeiro estudo internacional desse tipo. Segundo as descobertas, pelo menos um quarto das pessoas que têm lesões2 cerebrais graves e não conseguem responder fisicamente a comandos estão realmente conscientes. Para aquelas em coma1 ou estado vegetativo, especificamente, um quinto delas pode estar “presa”, o que significa que estão cientes do ambiente, mas incapazes de se comunicar.
1 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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Patógenos classificados como bactérias Gram-negativas são frequentemente resistentes, virulentos e rápidos em desenvolver resistência a antibióticos. Apenas alguns medicamentos podem eliminá-los, e estes medicamentos também destroem bactérias intestinais benéficas. Agora, pesquisadores desenvolveram o composto chamado lolamicina, que tem como alvo um grupo de micróbios nocivos, mas não perturba aqueles que vivem pacificamente no intestino. As descobertas foram detalhadas na revista Nature.   [Mais...]
Um novo grande estudo liderado por pesquisadores da American Cancer1 Society (ACS) sugere que as taxas de incidência2 continuaram a aumentar em gerações sucessivamente mais jovens em 17 dos 34 tipos de câncer1, incluindo câncer1 de mama3, pâncreas4 e gástrico. As tendências de mortalidade5 também aumentaram em conjunto com a incidência2 de câncer1 de fígado6 (somente mulheres), corpo uterino, vesícula biliar7, testicular e colorretal. O relatório foi publicado no periódico The Lancet Public Health.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
5 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
6 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
7 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
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Um dos primeiros dispositivos bioeletrônicos a combinar bactérias vivas da pele1 com sensores reduziu a inflamação2 e estimulou a regeneração saudável da pele1 em camundongos com psoríase3, uma doença autoimune4 crônica caracterizada pelo crescimento acelerado de células5 da pele1. Uma versão futura da tecnologia poderá ajudar a tratar algumas das 125 milhões de pessoas com psoríase3 em todo o mundo. As descobertas foram publicadas na revista Science.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
4 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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A radioterapia1 em baixas doses para um linfoma2 estomacal de crescimento lento alcançou um controle quase perfeito da doença, com taxa de controle local de 96% em 3 anos e sem toxicidade3 grave, mostrou um pequeno estudo prospectivo4 publicado no The Lancet Haematology.
1 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
2 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
3 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
4 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
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