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Vírus1 que matam bactérias, conhecidos como fagos ou bacteriófagos, podem ser usados para tratar superbactérias resistentes a antibióticos, e a abordagem foi testada em mais de 100 pessoas na Bélgica desde uma mudança nos regulamentos em 2019. Em um artigo de pesquisa publicado na revista Nature Communications, pesquisadores descreveram um desses casos em detalhes. Uma vítima de bombardeio de 30 anos com infecção2 por Klebsiella pneumoniae resistente aos antibióticos após antibioticoterapia de longo prazo (> 700 dias) foi tratada com um bacteriófago pré-adaptado junto com meropenem e colistina, seguidos de ceftazidima/avibactam. Essa terapia de resgate resultou em melhora objetiva clínica, microbiológica3 e radiológica das feridas e do estado geral do paciente. Apesar de resultados como este, ainda existem vários obstáculos para o uso mais amplo da fagoterapia.
1 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Microbiológica: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
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O surgimento da pandemia1 de COVID-19 criou um ambiente onde muitos determinantes da saúde2 mental precária são exacerbados. Neste estudo, publicado pelo The Lancet, objetivou-se quantificar o impacto da pandemia1 de COVID-19 sobre a prevalência3 e o fardo do transtorno depressivo maior e dos transtornos de ansiedade globalmente em 2020. Dois indicadores de impacto da COVID-19, especificamente as taxas de infecção4 diária por SARS-CoV-2 e reduções na mobilidade humana, foram associados ao aumento da prevalência3 de transtorno depressivo maior e de transtornos de ansiedade. Estima-se um adicional de 53,2 milhões de casos de transtorno depressivo maior globalmente (um aumento de 27,6%) devido à pandemia1 de COVID-19. Também se estima 76,2 milhões de casos adicionais de transtornos de ansiedade em todo o mundo (um aumento de 25,6%).
1 Pandemia: É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença na população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente dissemina facilmente e sustentavelmente entre humanos. Epidemia global.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A obesidade1 é um importante fator de risco2 para resultados adversos após a infecção3 com SARS-CoV-2. Nesse estudo, publicado no The Lancet Diabetes4 & Endocrinology, para um IMC5 de mais de 23 kg/m² foi encontrado um aumento linear no risco de COVID-19 grave levando à internação hospitalar e morte, e um aumento linear na internação em UTI em toda a faixa de IMC5, o que não é atribuível a riscos excessivos de doenças relacionadas. O risco relativo devido ao aumento do IMC5 é particularmente notável em pessoas com menos de 40 anos e de etnia negra.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
5 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
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Estudo publicado pela revista Diabetes1 Care identificou uma importante taxa de queda nas complicações agudas do diabetes1 tanto em pessoas com diabetes tipo 12 quanto tipo 2 após o início do monitoramento instantâneo da glicose3. Houve uma incidência4 significativamente menor de internações por cetoacidose diabética5 e por coma6 relacionado ao diabetes1, o que tem implicações importantes para o tratamento da doença centrada no paciente.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
5 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
6 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
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Um novo estudo de modelagem publicado pelo The Lancet estimou o impacto da vacinação na saúde1 contra dez patógenos em 98 países de baixa e média renda de 2000 a 2030. Os aumentos na cobertura de vacinas e a introdução de novas vacinas nesses países tiveram um grande impacto na redução da mortalidade2. Sem vacinação, a mortalidade2 em crianças menores de 5 anos seria 45% maior nesses países.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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A descoberta de características únicas do SARS-CoV-2 oferece explicações possíveis de por que adultos mais velhos e pessoas com diabetes1 ou doenças cardíacas podem ter respostas mais graves à COVID-19 do que outros. No novo estudo publicado na Nature Scientific Reports, pesquisadores identificaram três maneiras pelas quais a COVID-19, mas não os outros vírus2, silencia a resposta protetora celular do corpo e relata que ela o faz desviando os genes mitocondriais de sua função normal.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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Resultados de estudo feito para avaliação de uma vacina1 contra o coronavírus desenvolvida pela Pfizer suportam uma avaliação mais aprofundada desta candidata a vacina1 de RNAm, que conseguiu estimular uma resposta imune em pacientes saudáveis.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
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Quais são as responsabilidades clínicas versus científicas nas orientações sobre o uso de mídias digitais por crianças e adolescentes? Um “Viewpoint” publicado pelo periódico JAMA Pediatrics faz algumas importantes considerações sobre o assunto.   [Mais...]
Estudo publicado pelo European Heart Journal comparou a taxa de incidência1 de morte súbita cardíaca em pessoas de 1 a 49 anos com e sem diabetes mellitus2 (DM) na população dinamarquesa e destacou a necessidade de monitoramento e avaliação precoce do risco cardiovascular em jovens diabéticos.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
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Estudo publicado pelo JAMA Pediatrics indica que assistir televisão e jogar videogame foram inversamente associados ao desempenho acadêmico de crianças e adolescentes. Além disso, a associação negativa entre essas atividades baseadas na tela e o desempenho acadêmico parece maior para os adolescentes do que para as crianças menores.   [Mais...]
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