news.med.br
O uso a curto prazo de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) foi associado a um risco aumentado de hospitalização por insuficiência cardíaca1 entre pacientes com diabetes tipo 22 (DM2), de acordo com um estudo de registros dinamarqueses, publicado no Journal of the American College of Cardiology. Entre mais de 300.000 pacientes com DM2, o uso a curto prazo de AINEs foi associado a um aumento relativo de 43% no risco de uma primeira hospitalização por insuficiência cardíaca1 nos 28 dias subsequentes.
1 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
2 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
   [Mais...]

Em novo estudo, publicado no BMJ Medicine, as evidências genéticas indicam que níveis mais altos de cafeína no sangue1 de uma pessoa podem estar associados a um peso menor. Mas as pessoas não devem presumir que beber mais café será um caminho para a perda de peso. O estudo descobriu que as pessoas geneticamente predispostas a ter níveis mais altos de cafeína tinham um índice de massa corporal2 (IMC3) mais baixo, menor massa gorda4 e uma menor probabilidade de ter diabetes tipo 25.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
3 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
4 Massa gorda: É a porção de massa do organismo constituída de gordura armazenada (encontrada no tecido subcutâneo) e gordura essencial (encontrada nas vísceras, responsável pelo funcionamento fisiológico normal). A massa gorda é o resultado em quilos do percentual de gordura existente no organismo. Por exemplo, um indivíduo de 100 quilos e com percentual de gordura de 38%, pode ter o valor da massa gorda calculado em 38 quilos.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
   [Mais...]

Novo estudo, publicado no Clinical and Experimental Immunology, indica que a via adiponectina-PEPITEM fornece uma ligação entre a obesidade1, a resposta inflamatória de baixo grau que a acompanha e as modificações no pâncreas2 que ocorrem antes do início do diabetes3. A administração de PEPITEM a camundongos que seguiam uma dieta rica em gordura4 resultou em uma redução significativa no aumento das células5 produtoras de insulina6 no pâncreas2 e no número de glóbulos brancos no tecido adiposo7 visceral e na cavidade peritoneal8, quando comparado ao grupo de controle. Coletivamente, os dados destacam o potencial do PEPITEM como uma nova terapia para combater a inflamação9 sistêmica de baixo grau experimentada na obesidade1 e minimizar o impacto da obesidade1 na homeostase pancreática.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
8 Cavidade peritoneal: Espaço recoberto pelo peritônio. É dividido em duas partes, o grande saco e o pequeno saco ou bolsa omental, que se localiza atrás do ESTÔMAGO. Os dois sacos estão conectados pelo forame de Winslow ou forame epiplóico.
9 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
   [Mais...]

Um bloqueador dos canais de cálcio ajudou a preservar parcialmente a secreção estimulada do peptídeo C1 em crianças com diabetes tipo 12 recém-diagnosticado, embora um gerenciamento mais intensivo não o tenha feito, de acordo com um ensaio clínico randomizado3 publicado no JAMA. Crianças e adolescentes que foram randomizados para receber verapamil oral uma vez ao dia dentro de 31 dias após o diagnóstico4 tiveram uma maior área média sob a curva de peptídeo C1 após 52 semanas em comparação com placebo5. Após 52 semanas de tratamento, o grupo verapamil manteve um nível de peptídeo C1 30% maior.
1 Peptídeo C: (Connecting peptide) Substância que o pâncreas libera para a corrente sangüínea em igual quantidade de insulina. Indiretamente, indica a secreção de insulina pelo pâncreas. Um teste com baixos níveis de peptídeo C demonstra deficiência de secreção da insulina. Valores abaixo de 1,2 ng/ml indicam deficiência severa de insulina e necessidade de administração de insulina para o tratamento do diabetes.
2 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
3 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
   [Mais...]

Suplementos dietéticos do aminoácido serina podem aliviar a dor nos nervos relacionada ao diabetes1, de acordo com uma pesquisa em camundongos publicada na revista Nature. Quase metade das pessoas com diabetes1 tem neuropatia2 – uma condição na qual danos nos nervos causam fraqueza, dor e dormência3, geralmente nas mãos4 e nos pés. Estudando camundongos obesos geneticamente modificados para ter diabetes tipo 15 ou tipo 2, pesquisadores descobriram que, em comparação com camundongos sem nenhuma dessas condições, aqueles com diabetes1 tinham, em média, níveis mais baixos dos aminoácidos serina e glicina em seus tecidos e plasma sanguíneo6. Análises posteriores sugeriram que isso ocorre porque a insulina7 é necessária para prevenir a degradação desses aminoácidos. Ao receberem uma dieta enriquecida com serina, os camundongos experimentaram melhora da neuropatia2.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
3 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
4 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
5 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
6 Plasma Sanguíneo: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
   [Mais...]

Pessoas com diabetes tipo 21 têm maior probabilidade de morrer de qualquer tipo de câncer2 do que a população em geral, sugeriu um estudo publicado na revista Diabetologia. Embora as razões não sejam claras, isso pode estar relacionado aos prolongados níveis elevados de açúcar3 no sangue4 e aos efeitos inflamatórios observados no diabetes tipo 21. Os resultados sugerem que o risco de morrer de qualquer tipo de câncer2 é 18% maior entre as pessoas com diabetes tipo 21, em comparação com a população em geral. O risco de morrer de câncer2 colorretal especificamente ou câncer2 que afeta o fígado5, pâncreas6 ou endométrio7, o tecido8 que reveste o útero9, era cerca de duas vezes maior. Os resultados também mostram que a mortalidade10 por câncer2 de mama11 foi 9% maior entre as participantes com diabetes tipo 21. Isso aumentou 4,1% ao ano entre as participantes mais jovens, definidas como aquelas com 55 anos no início do estudo.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
6 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
7 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
8 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
9 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
10 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
11 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
   [Mais...]

Maior exposição diária a nitritos em alimentos e na água pode aumentar o risco de diabetes tipo 21, relatou um estudo publicado na revista PLOS Medicine. Os nitritos são compostos encontrados naturalmente na água e no solo e são comumente ingeridos através da água potável e de fontes alimentares. Eles também estão presentes em fertilizantes e em aditivos para aumentar a vida útil de carnes processadas e evitar o crescimento bacteriano. Em comparação com aqueles no tercil mais baixo de exposição total ao nitrito, aqueles mais expostos a nitritos tiveram um risco 27% maior de diabetes tipo 21. O maior risco de diabetes tipo 21 foi observado quando os pesquisadores restringiram os dados apenas à exposição ao nitrito de sódio. As pessoas que tiveram a maior exposição diária ao nitrito de sódio observaram especificamente um risco 54% maior de diabetes tipo 21 do que o grupo de menor exposição.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
   [Mais...]

Em um estudo internacional inédito, os marcadores genéticos para pessoas com diabetes1 em risco de desenvolver doença renal2 foram identificados. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Investigation. O estudo abre caminho para o desenvolvimento de um teste que pode prever os adultos com diabetes tipo 13 em risco de nefropatia4 diabética antes que os sintomas5 apareçam, permitindo que os médicos introduzam intervenções em estágio inicial. Foram testados os genes de 1.017 escandinavos e asiáticos de coortes de diabetes1, observando o processo chamado metilação, e as descobertas apontam que a redução da metilação do DNA está intimamente associada ao aumento do risco de nefropatia4 diabética no diabetes tipo 13. Os pesquisadores esperam que o teste de rotina de metilação de genes para complicações diabéticas, como doença renal2, seja em breve uma parte padrão do plano de tratamento, como é para cânceres mais comuns.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
3 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
4 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
   [Mais...]

Mesmo os pacientes com diabetes tipo 21 podem se beneficiar do uso de um sistema de circuito totalmente fechado de administração de insulina2, também conhecido como pâncreas3 artificial, de acordo com um estudo cruzado aberto, publicado na Nature Medicine. No estudo randomizado4 de 28 adultos, os pacientes passaram o dobro do tempo na faixa alvo de glicose5 (70 a 180 mg/dL6) enquanto no sistema de circuito fechado em comparação com um período de controle (66,3% vs 32,3%). Os usuários do sistema de circuito fechado também passaram menos tempo em hiperglicemia7 e o sistema se mostrou seguro, não aumentando o tempo gasto em hipoglicemia8. Segundo os pesquisadores, o pâncreas3 artificial pode fornecer uma abordagem segura e eficaz para ajudar os pacientes com diabetes tipo 21 que lutam para controlar seus níveis de açúcar9 no sangue10, e a tecnologia é simples de usar e pode ser implementada com segurança em casa.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
3 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
4 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
7 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
8 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
9 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
   [Mais...]

Um estudo recente descobriu que seguir uma dieta mediterrânea1 na época da concepção2 e durante o início da gravidez3 pode diminuir o risco de resultados adversos na gravidez3. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open. A maior adesão a uma pontuação da 'dieta mediterrânea1 alternativa' foi associada a um risco 21% menor de qualquer resultado adverso da gravidez3 (pré-eclâmpsia4, parto prematuro, hipertensão5 gestacional, diabetes gestacional6, bebê pequeno para a idade gestacional ou natimorto), a um risco 28% menor de pré-eclâmpsia4 e um risco 38% menor de diabetes gestacional6. Mulheres de todas as raças, etnias e pesos corporais se beneficiaram igualmente. Descobriu-se ainda que mulheres com idade de 35 anos ou mais tinham evidências de um benefício mais forte dessa dieta.
1 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.
2 Concepção: O início da gravidez.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
5 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
6 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
   [Mais...]

Mostrar: 10
« Anteriores - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - Próximos » - >>
31 a 40 (Total: 358)
  • Entrar
  • Receber conteúdos