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A retinopatia diabética1 teve uma associação significativa com vários tipos de distúrbios neurodegenerativos, particularmente comprometimento cognitivo2, mostrou uma grande metanálise publicada no periódico Ophthalmology Retina3. A condição mais que dobrou as chances de desenvolvimento subsequente de neurodegeneração sistêmica e também aumentou as chances de um distúrbio neurodegenerativo atual. A gravidade da retinopatia não influenciou a probabilidade de neurodegeneração sistêmica. Dessa forma, a retinopatia diabética1 parece ser um marcador de neurodegeneração sistêmica. Os autores destacaram, porém, que os estudos incluídos na metanálise foram ambíguos em seus achados, exigindo estudos observacionais maiores e mais bem controlados para melhor elucidar as implicações para a prática clínica dessa relação.
1 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
2 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
3 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
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Homens que tomam metformina1 eram mais propensos a ter filhos com defeitos congênitos2, segundo um estudo dinamarquês. Recém-nascidos cujos pais tomaram metformina1 durante o desenvolvimento de espermatozoides3 fertilizantes tiveram uma frequência 40% maior de defeitos congênitos2 em comparação com recém-nascidos cujos pais usaram insulina4, segundo estudo publicado no Annals of Internal Medicine. O mesmo não aconteceu com filhos de pais que tomaram sulfonilureias5 versus insulina4. É importante notar que os pesquisadores descobriram que apenas defeitos congênitos2 genitais – todos os quais ocorreram em meninos – tiveram uma frequência significativamente elevada nos recém-nascidos expostos à metformina1. As frequências de outros tipos de defeitos congênitos2, como digestivos, urinários, cardíacos, cromossômicos, de membros, entre outros, não foram significativamente maiores.
1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
3 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
4 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
5 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
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A prevalência1 de diabetes mellitus2 tipo 2 (DM2) pediátrico está aumentando globalmente. Meninas com DM2 correm o risco de desenvolver síndrome3 dos ovários4 policísticos (SOP), mas a prevalência1 de SOP entre meninas com DM2 é desconhecida. Neste estudo, publicado no JAMA Network Open, a prevalência1 de SOP foi de 19,58%, ou seja, aproximadamente 1 em cada 5 meninas com diabetes tipo 25 tinha síndrome3 dos ovários4 policísticos, uma prevalência1 que é substancialmente maior do que a de SOP na população geral de adolescentes. Esses achados sugerem que a SOP é uma morbidade6 comum em meninas com DM2, e é fundamental que a triagem ativa para SOP em meninas com DM2 seja iniciada no diagnóstico7 de diabetes8 e siga as diretrizes internacionais baseadas em evidências para o diagnóstico7 de SOP em adolescentes.
1 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
2 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
6 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
7 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
8 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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Novos dados de uma análise de pacientes com fibrilação atrial e diabetes1 sugerem que os anticoagulantes2 orais diretos (DOACs) – também chamados de anticoagulantes2 orais não antagonistas da vitamina3 K (NOACs) – foram associados a um risco menor de complicações diabéticas do que a varfarina. Em um estudo de coorte4 retrospectivo5 de mais de 30.000 pacientes, publicado pelo Annals of Internal Medicine, os resultados demonstraram que os usuários de DOACs tinham um risco 16% menor de desenvolver complicações macrovasculares, um risco 21% menor de complicações microvasculares, 9% menos risco de uma emergência6 glicêmica e um risco 22% menor de mortalidade7 em comparação com os usuários de varfarina em uma população de pacientes com diabetes mellitus8 e fibrilação atrial. Portanto, NOACs podem ser uma escolha terapêutica9 melhor do que a varfarina para diminuir essas complicações e a mortalidade7 nesta população.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
4 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
5 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
6 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
7 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
8 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
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Uma análise dos dados da coorte1 UK Biobank, publicada no American Journal of Obstetrics & Gynecology, está fornecendo aos médicos uma visão2 abrangente dos riscos cardiovasculares de longo prazo associados ao diagnóstico3 de diabetes mellitus4 gestacional. A análise da coorte1 sugere que a presença de diabetes gestacional5 foi associada a um aumento de 33% no risco de doença arterial coronariana, 67% no risco de infarto do miocárdio6, 69% no risco de acidente vascular cerebral7 e 42% no risco de insuficiência cardíaca8, além de outras doenças cardiovasculares9. Nas análises de mediação, os pesquisadores descobriram que o diabetes10 evidente subsequente explicava 23% da associação entre diabetes gestacional5 e desfechos cardiovasculares gerais. A hipertensão11 explicou 11% dessa associação e a dislipidemia explicou 10%.
1 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.
2 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
5 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
6 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
7 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
8 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
9 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
10 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
11 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
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Uma característica de muitas doenças autoimunes1, incluindo diabetes tipo 12, é uma resposta imune que persiste e não se resolve. Escrevendo na revista Nature, pesquisadores identificaram um grupo específico de células3 T no sistema imunológico4 que sustentam essa resposta autoimune5, impulsionando o diabetes tipo 12. Identificou-se uma população progenitora autoimune5 semelhante a estaminais no linfonodo6 de drenagem7 pancreática (LNp), que se autorrenova e dá origem a mediadores autoimunes1 do LNp. Os mediadores autoimunes1 do LNp migram para o pâncreas8, onde se diferenciam ainda mais e destroem as células3 β. A descoberta fornece informações sobre o desenvolvimento de doenças autoimunes1 e tem implicações para tratamentos que buscam modular as respostas imunes.
1 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
2 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
5 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
6 Linfonodo: Gânglio ou nodo linfático.
7 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
8 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
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Um pâncreas1 artificial feito de um aplicativo de celular conectado sem fio a um sensor de glicose2 implantado e uma bomba de insulina3 pode monitorar e controlar os níveis de açúcar4 no sangue5 de crianças pequenas com diabetes tipo 16 de forma mais eficaz do que a terapia padrão atual. Em estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine, pesquisadores descobriram que, em média, as crianças passavam cerca de três quartos do dia dentro da faixa-alvo de açúcar4 no sangue5 ao usar o pâncreas1 artificial – cerca de 2 horas a mais por dia em comparação com a terapia padrão. As crianças também passavam menos de um quarto de cada dia com níveis elevados de açúcar4 no sangue5, o que se chama de hiperglicemia7, ao usar o pâncreas1 artificial. Isso foi quase 10% menos tempo do que sob a terapia padrão. O estudo concluiu que um sistema híbrido8 de circuito fechado melhorou significativamente o controle glicêmico em crianças muito pequenas com diabetes tipo 16, sem aumentar o tempo gasto em hipoglicemia9.
1 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Bomba de insulina: Pequena bomba implantada no corpo para liberar insulina de maneira contínua ao longo do dia. A liberação de insulina é comandada pelo usuário da bomba, através de um controle remoto. Podem ser liberados bolus de insulina (várias unidades ao mesmo tempo) nas refeições ou quando os níveis de glicose estão altos, baseados na programação feita pelo usuário.
4 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
7 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
8 Híbrido: Em genética, diz-se do organismo formado pelo cruzamento de dois progenitores de raças, linhagens, variedades, espécies ou gêneros diferentes e que frequentemente é estéril. O hibridismo, natural ou manipulado, é comum entre as plantas, mas o exemplo mais conhecido é o burro ou mula, cruza entre o cavalo e a jumenta ou entre a égua e o jumento. Em linguística, diz-se da palavra formada por elementos tomados de línguas diferentes, como bicicleta: bi (latim), cicle (grego), eta (do italiano etta). Em sentido figurado, que ou o que é composto de elementos diferentes, heteróclitos, disparatados.
9 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
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Uma nova declaração científica da American Heart Association está pedindo maior atenção à taxa de pacientes com diabetes tipo 21 que gerenciam adequadamente sua saúde2 cardiovascular. A declaração, publicada na revista Circulation, sugere que menos de 20% dos pacientes com diabetes tipo 21 atingiram as metas sugeridas para reduzir o risco de doenças cardiovasculares3 e fornece recomendações para pesquisa e prática clínica para ajudar a melhorar a proporção de pacientes que atingem a meta. A declaração aborda a importância contínua de intervenções no estilo de vida, terapia farmacológica e intervenções cirúrgicas para conter a epidemia de obesidade4 e síndrome metabólica5, importantes precursores de pré-diabetes6, diabetes7 e doenças cardiovasculares3 comórbidas. Por último, a declaração científica explora a importância crítica dos determinantes sociais da saúde2 e da equidade em saúde2 na continuidade dos cuidados em diabetes7 e doenças cardiovasculares3.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
4 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
5 Síndrome metabólica: Tendência de várias doenças ocorrerem ao mesmo tempo. Incluindo obesidade, resistência insulínica, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.
6 Pré-diabetes: Condição em que um teste de glicose, feito após 8 a 12 horas de jejum, mostra um nível de glicose mais alto que o normal mas não tão alto para um diagnóstico de diabetes. A medida está entre 100 mg/dL e 125 mg/dL. A maioria das pessoas com pré-diabetes têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.
7 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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Os medicamentos podem modificar o microbioma1 e, reciprocamente, o microbioma1 pode afetar a eficácia do medicamento. Um estudo recente na revista Nature identificou um mecanismo potencial através do qual as bactérias orais e intestinais inibem seletivamente o medicamento antidiabético acarbose2. Usando uma estratégia de pesquisa baseada em metagenômica3, descobriu-se que os membros bacterianos do intestino humano e do microbioma1 oral codificam enzimas que fosforilam seletivamente a acarbose2, resultando em sua inativação. Essas descobertas sugerem que o impacto do microbioma1 na resposta ao medicamento é, pelo menos em parte, devido aos produtos bioquímicos do próprio microbioma1, e fornecem um exemplo de resistência generalizada do microbioma1 a um medicamento não antibiótico.
1 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
2 Acarbose: Medicamento hipoglicemiante de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Ele bloqueia a enzima alfa glicosidase que digere o amido dos alimentos. O resultado é uma redução do aumento do açúcar no sangue durante todo o dia, especialmente após as refeições.
3 Metagenômica: É a análise genômica das comunidades de microrganismos de um determinado ambiente por técnicas independentes de cultivo. Ela fornece a informação da capacidade metabólica e funcional da comunidade microbiana.
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Estudo publicado na revista Diabetes1 Care teve como objetivo avaliar a associação de um estilo de vida saudável, envolvendo sete fatores de baixo risco mencionados nas diretrizes de gerenciamento de diabetes1 (não fumar, consumo moderado de álcool, atividade física regular, dieta saudável, comportamento menos sedentário, duração adequada do sono e conexão social adequada), com mortalidade2 por todas as causas e por causa específica entre indivíduos com diabetes tipo 23. Foi demonstrado que um estilo de vida saudável foi associado a um menor risco de mortalidade2 por todas as causas e mortalidade2 devido a doenças cardiovasculares4, câncer5, doenças respiratórias e doenças digestivas entre indivíduos com diabetes tipo 23. Na análise de risco atribuível à população, 29,4% das mortes foram atribuídas a um estilo de vida ruim.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
4 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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