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Numerosos fatores – incluindo índice de massa corporal1 (IMC2), estilo de vida, status de relacionamento e uma série de estados de doença – foram associados ao declínio dos níveis de testosterona em homens com mais de 70 anos, pesquisadores descobriram em um estudo publicado no jornal científico Annals of Internal Medicine. Em uma metanálise incluindo cerca de 25.000 homens, os níveis de testosterona permaneceram bastante estáveis dos 17 aos 70 anos, mas começaram a cair significativamente depois disso (mudança de -44,7 ng/dL por aumento de desvio padrão [DP]).
1 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
2 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
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Cientistas sabem há muito tempo que o cérebro1 desempenha um papel no sistema imunológico2 – mas como isso acontece tem sido um mistério. Agora, pesquisadores identificaram células3 no tronco cerebral4 que detectam sinais5 imunológicos provenientes da periferia do corpo e atuam como reguladores mestres da resposta inflamatória do corpo. Em um artigo publicado na revista Nature, eles descrevem esse circuito corpo-cérebro1 que regula as respostas inflamatórias do corpo.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Tronco Cerebral: Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais à medula espinhal. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
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A maioria dos medicamentos contra o câncer1 que receberam aprovação acelerada da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos não demonstraram benefício na sobrevida2 global ou na qualidade de vida em cinco anos, de acordo com um estudo de coorte3 publicado no JAMA. Dos 46 pares ‘medicamento contra o câncer1 – indicação’ que receberam aprovação acelerada de 2013 a 2017, 43% demonstraram um benefício clínico em ensaios confirmatórios.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
3 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
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O fenótipo1 de depressão resistente ao tratamento (DRT) é transmitido dentro de uma família? Um novo estudo, publicado no JAMA Psychiatry, descobriu que, em comparação com indivíduos de controle, parentes de primeiro grau de indivíduos com DRT tiveram um risco aumentado de desenvolver DRT e mortalidade2 por suicídio aumentada. Os resultados sugerem que, nesses pacientes com histórico familiar, tratamentos mais intensivos para sintomas3 depressivos podem ser considerados mais cedo, em vez da monoterapia com antidepressivos.
1 Fenótipo: Características apresentadas por um indivíduo sejam elas morfológicas, fisiológicas ou comportamentais. Também fazem parte do fenótipo as características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação, como, por exemplo, o tipo sanguíneo do indivíduo.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Pesquisadores conduziram um ensaio que fez uso do smart±step, um console de jogos para exercícios que qualquer pessoa pode usar sem precisar da ajuda de um terapeuta. O smart±step é conectado a uma tela de televisão e, uma vez selecionado o jogo de escolha, exige que a pessoa pise nos painéis de destino em um tapete, assim como faria com um controle de jogo. Durante o ensaio, descobriu-se que aqueles com mais de 65 anos que participaram desses exercícios gamificados em casa tinham menos probabilidade de sofrer quedas. Na verdade, o número de quedas foi reduzido em 26% quando comparado com um grupo de controle. Os resultados do ensaio foram publicados na Nature Medicine.   [Mais...]
Há relação entre o uso de mochilas escolares por crianças e adolescentes e dor nas costas1? Duas importantes revisões sistemáticas, publicadas no British Journal of Sports Medicine e no European Journal of Pain avaliaram o assunto. Seus resultados sugerem não haver uma relação entre o uso de mochila escolar e dor nas costas1. E um terceiro estudo pode, na verdade, favorecer o uso de mochila carregada nas costas1, considerando que este uso é capaz de fortalecer a musculatura. Este último estudo afirma haver forte associação entre fraqueza muscular na adolescência e incapacidade 30 anos depois, destacando o benefício de exigir força muscular e exercícios para melhorar o condicionamento físico para adolescentes.
1 Costas:
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Estudo publicado no The Lancet Diabetes1 & Endocrinology buscou avaliar a contribuição das concentrações de lipoproteína(a) para o espessamento da parede arterial (medido pela espessura da camada íntima-média da carótida) em crianças com hipercolesterolemia2 familiar que foram acompanhadas até a idade adulta. Os achados sugerem que as concentrações de lipoproteína(a) contribuem significativamente para o espessamento da parede arterial nesta população, sugerindo que a lipoproteína(a) é um fator de risco3 independente e adicional para aterosclerose4 precoce naqueles já com risco aumentado. A medição da lipoproteína(a) em pacientes jovens com hipercolesterolemia2 familiar é crucial para identificar aqueles com risco potencialmente mais elevado de doença cardiovascular.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
3 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
4 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
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Novo medicamento injetável aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclisiran, controla o colesterol1 ruim (LDL2), um dos principais fatores de risco por trás de eventos cardíacos. A inclisirana sódica (Sybrava), da Novartis, é especialmente indicada a pacientes adultos com hipercolesterolemia3 primária ou dislipidemia mista. Estudos anteriores para eficácia e segurança da fórmula apontaram que com duas aplicações por ano é possível reduzir em média 52% dos níveis do LDL2. Estudo mais recente, publicado no The Lancet Diabetes4 & Endocrinology, concluiu que o inclisiran duas vezes por ano proporcionou reduções sustentadas nas concentrações de colesterol1 LDL2 e PCSK9 e foi bem tolerado durante 4 anos.
1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
3 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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A edição do genoma pode corrigir uma mutação genética1 que pode causar uma morte súbita e precoce por anormalidades cardíacas, de acordo com um estudo em camundongos e em células2 humanas cultivadas em laboratório. No estudo, publicado na revista Nature Medicine, os pesquisadores demonstraram a correção por edição de base da cardiomiopatia hipertrófica em cardiomiócitos humanos e camundongos humanizados.
1 Mutação genética: É uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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O fungo1 Candida albicans geralmente vive tranquilamente no intestino e em outros tecidos das pessoas. Mas às vezes ele se torna nocivo, invadindo órgãos internos e a corrente sanguínea. Essas infecções2 são fatais em 40% dos casos. Agora, um novo estudo, publicado na revista Cell Host & Microbe, descobriu que o Candida albicans produz uma enzima3 que decompõe as gorduras, ajudando o patógeno a infectar os órgãos internos. Os pesquisadores observaram que a infecção4 tecidual profunda pelo patógeno fúngico5 humano invasivo requer supressão baseada em lipídios da resposta da interleucina 17. Essa supressão é mediada pela lipase Lip2. Assim, o C. albicans suprime a defesa antifúngica pela IL-17 em órgãos sólidos, alterando o meio lipídico do tecido6.
1 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Fúngico: Relativo à ou produzido por fungo.
6 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
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