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Novo medicamento injetável aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclisiran, controla o colesterol1 ruim (LDL2), um dos principais fatores de risco por trás de eventos cardíacos. A inclisirana sódica (Sybrava), da Novartis, é especialmente indicada a pacientes adultos com hipercolesterolemia3 primária ou dislipidemia mista. Estudos anteriores para eficácia e segurança da fórmula apontaram que com duas aplicações por ano é possível reduzir em média 52% dos níveis do LDL2. Estudo mais recente, publicado no The Lancet Diabetes4 & Endocrinology, concluiu que o inclisiran duas vezes por ano proporcionou reduções sustentadas nas concentrações de colesterol1 LDL2 e PCSK9 e foi bem tolerado durante 4 anos.
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Flutuações nos níveis de colesterol1 total e de triglicerídeos em pessoas com 60 anos ou mais foram associadas a um maior risco de demência2 incidente3, incluindo a doença de Alzheimer4, mostrou um estudo longitudinal publicado no jornal científico Neurology. Durante um acompanhamento médio de 12,9 anos, os participantes no quintil5 mais alto da variabilidade do colesterol1 total versus o quintil5 mais baixo tiveram um risco 19% maior de Alzheimer6 ou demências relacionadas incidentes7. Aqueles no quintil5 mais alto de variabilidade de triglicerídeos tiveram um risco 23% maior em comparação com o quintil5 mais baixo.
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Estudo publicado na revista Scientific Reports teve como objetivo determinar se a N-acetilcisteína1 poderia atenuar in vivo a oxidação de LDL2 e inibir a aterosclerose3. O estudo demonstrou que a N-acetilcisteína1 atenuou a oxidação in vivo de LDL2 nativa e a formação de espécies reativas do oxigênio a partir de LDL2 oxidada, associadas à diminuição da formação de placas4 ateroscleróticas na hiperlipidemia5.
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Um novo estudo, publicado na revista científica Nutrition Research and Practice, procurou relacionar o consumo de cacau em pó 100% diluído em água, 25 a 39 gramas por dia (a depender do peso corporal) em jovens adultos com peso normal e sobrepeso1 por 7 dias. Em adultos jovens com obesidade2 classe II, o consumo de cacau resultou em diminuição do colesterol3 LDL4 e do índice HOMA, que avalia a resistência à insulina5, além de reduzir a atividade da arginase, uma enzima6 crítica no processo inflamatório associado à obesidade2. Dessa forma, o estudo demonstrou que o consumo de cacau a curto prazo melhora o perfil lipídico7, exerce efeitos anti-inflamatórios e protege contra danos oxidativos.
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Associações positivas entre periodontite e aterosclerose1 foram estabelecidas, mas a causalidade e os mecanismos não são claros. Neste estudo, publicado no periódico científico Cardiovascular Research, foi demonstrado que a periodontite exacerba a aterosclerose1 e prejudica o metabolismo2 lipídico em camundongos, o que pode ser mediado pela glicólise e lipogênese promovidas pela bactéria3 F. nucleatum através da sinalização PI3K/Akt/mTOR nos hepatócitos. O tratamento da periodontite e o direcionamento específico da F. nucleatum são estratégias promissoras para melhorar a eficácia terapêutica4 da hiperlipidemia5 e da aterosclerose1.
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A pró-proteína convertase subtilisina/kexina tipo 9 (PCSK9), que é expressa principalmente no fígado1 e em níveis baixos no coração2, regula os níveis de colesterol3 direcionando os receptores de lipoproteína de baixa densidade para a degradação. Neste estudo, publicado no periódico científico Cardiovascular Research, procurou-se elucidar a função da PCSK9 especificamente no coração2. Foi demonstrado que a PCSK9, apesar de sua baixa expressão em cardiomiócitos, contribui para a função metabólica cardíaca, e a deficiência de PCSK9 em cardiomiócitos está ligada a cardiomiopatia, função cardíaca prejudicada e produção de energia comprometida.
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Nova pesquisa, publicada no The Lancet, sugere que a inflamação1 pode ser tão importante quanto o colesterol2 como causa de ataques cardíacos e AVCs, sugerindo que diferentes tratamentos devem ser considerados para prevenção. Os dados mostram que um alto nível de proteína C-reativa (PCR3, uma marca registrada da inflamação1) estava ligado a mais mortes por doenças cardiovasculares4 do que o colesterol2 alto. As pessoas no quartil de participantes com a maior PCR3 tiveram um risco 268% maior do que aquelas no quartil com a menor PCR3. Em comparação, ter colesterol2 alto aumentou o risco apenas em 27%.
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A inibição da via PCSK9, mais conhecida por suas ligações com dislipidemia, teve uma associação significativa com um risco reduzido de psoríase1, independentemente dos níveis lipídicos, de acordo com um estudo focado em variantes genéticas publicado no JAMA Dermatology. Essas descobertas abrem caminho para estudos futuros que podem permitir a seleção personalizada de medicamentos hipolipemiantes para pessoas com risco de psoríase1.
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Nenhuma variante genética é um fator de risco1 maior para a doença de Alzheimer2 do que uma chamada APOE4. Mas exatamente como o gene estimula o dano cerebral tem sido um mistério. Agora, novos achados mostram que isso pode ser devido à diminuição da produção de uma substância gordurosa chamada mielina3 pelas células4 conhecidas como oligodendrócitos. O estudo, publicado na revista Nature, associou o APOE4 ao processamento defeituoso do colesterol5 no cérebro6, o que, por sua vez, leva a defeitos nas bainhas isolantes que envolvem as fibras nervosas e facilitam sua atividade elétrica. Os resultados preliminares indicam que essas alterações podem causar déficits de memória e aprendizado. E o trabalho sugere que medicamentos que restauram o processamento do colesterol5 no cérebro6 podem tratar a doença.
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A lipoproteína (a) é um fator de risco1 presumido para doença cardiovascular aterosclerótica. O olpasiran é um pequeno RNA de interferência que reduz a síntese de lipoproteína (a) no fígado2. Neste estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, foi demonstrado que o olpasiran reduz significativa e substancialmente a concentração de lipoproteína (a) de maneira dependente da dose, com reduções de até 101% observadas. O estudo concluiu que a terapia com olpasiran reduziu significativamente as concentrações de lipoproteína (a) em pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida. Ensaios mais longos e maiores serão necessários para determinar o efeito da terapia com olpasiran nas doenças cardiovasculares3.
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