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Medical Journal
O risco de pais mais velhos transmitirem mutações causadoras de doenças aos filhos é maior do que pensávamos, e isso se deve ao crescimento mais rápido de células1 mutantes nos testículos2 com a idade. Em um estudo publicado na revista Nature, o sequenciamento de genoma revelou que, entre homens com pouco mais de 30 anos, cerca de 1 em cada 50 espermatozoides3 apresenta uma mutação4 causadora de doenças, número que aumenta para quase 1 em cada 20 aos 70 anos.
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Alterações genéticas que criam números cada vez maiores de espermatozoides1 idênticos são mais comuns do que se pensava anteriormente, de acordo com um novo estudo publicado na revista Nature. A equipe identificou genes subjacentes a essas chamadas expansões clonais e relacionou as mutações resultantes (que podem ser prejudiciais quando transmitidas aos descendentes) a uma série de doenças monogênicas, incluindo certos distúrbios do neurodesenvolvimento.
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Houve um rápido aumento no número global de casos e mortes por câncer1 entre 1990 e 2023, apesar dos avanços no tratamento do câncer1 e dos esforços para combater os fatores de risco da doença no mesmo período. Sem ações urgentes e financiamento direcionado, prevê-se que 30,5 milhões de pessoas receberão um novo diagnóstico2 de câncer1 e 18,6 milhões morrerão de câncer1 em 2050, com mais da metade dos novos casos e dois terços das mortes ocorrendo em países de baixa e média rendas, de acordo com uma nova análise importante do Estudo da Carga Global de Doenças, publicada na revista The Lancet.
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A fertilidade feminina diminui com a idade, o que é frequentemente atribuído à queda no número e na qualidade dos óvulos, mas o ambiente dos próprios ovários1 também pode ser responsável. Uma nova técnica de imagem, detalhada em estudo publicado na revista Science, revelou um ecossistema até então inexplorado dentro do ovário2 que pode influenciar a velocidade de envelhecimento dos óvulos humanos. A descoberta pode abrir novas possibilidades para retardar o envelhecimento ovariano, preservar a fertilidade e melhorar a saúde3 após a menopausa4.
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Um novo estudo do Karolinska Institutet, publicado na revista The BMJ, mostra como uma simples análise de sangue1 pode prever o risco de desenvolver doença hepática2 grave. O modelo, denominado CORE, foi produzido com métodos estatísticos avançados e baseia-se em cinco fatores: idade, sexo e níveis de três enzimas hepáticas3 comuns (AST, ALT e GGT), comumente medidas durante exames de saúde4 regulares. O método pode já começar a ser aplicado na atenção primária para permitir a detecção precoce de cirrose5 e câncer6 de fígado7.
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Uma classe de antibióticos comumente usada, chamada polimixinas, parece matar bactérias como a E. coli ao quebrar sua armadura resistente. A maneira como esses antibióticos perfuram a armadura das bactérias foi revelada em detalhes impressionantes por microscopia de alta resolução, o que pode ajudar a desenvolver novos tratamentos para infecções1 resistentes a medicamentos. As descobertas foram publicadas na revista Nature Microbiology.
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Um novo estudo destaca os efeitos na atividade cerebral que podem ocorrer quando reduzimos o uso de smartphone. A pesquisa, publicada na revista Computers in Human Behavior, envolveu 25 jovens adultos com idades entre 18 e 30 anos, que foram solicitados a restringir o uso de smartphones o máximo possível por 72 horas: apenas comunicações essenciais e atividades relacionadas ao trabalho foram permitidas. Após a restrição, foram encontradas associações entre mudanças na ativação cerebral ao longo do tempo e sistemas de neurotransmissores relacionados ao vício.
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Um estudo conduzido na Universidade Federal de Goiás (UFG) aponta que a cera de ouvido pode ser utilizada para antecipar o diagnóstico1 de risco oncológico. A pesquisa analisou metabólitos2 orgânicos voláteis presentes no cerúmen e mostrou resultados promissores para identificar alterações de saúde3 antes do surgimento do tumor4. De acordo com o estudo publicado na revista Scientific Reports, o ensaio, chamado cerumenograma, pode permitir o diagnóstico1 do câncer5, monitorar a remissão e identificar estágios pré-cancerosos, abrangendo etapas-chave da tumorigênese.
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Estudo publicado no jornal científico Diabetes1 Care mostrou que, com protocolos específicos, uma variedade de abordagens personalizadas (tanto com intervenções farmacológicas quanto não farmacológicas) pode induzir a remissão do diabetes tipo 22 em pacientes cuja doença foi recém-diagnostica.
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Uma adaptação da terapia cognitivo1-comportamental que se concentra na atenção plena e na tolerância ao sofrimento mostrou-se promissora no alívio da dor crônica, segundo um estudo publicado no JAMA Network Open. Após 9 semanas, participantes no grupo da terapia relataram que a intensidade da dor começou a diminuir e, em 21 semanas, eles sentiram significativamente menos dor do que aqueles no grupo de controle.
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