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Medical Journal
A descoberta de características únicas do SARS-CoV-2 oferece explicações possíveis de por que adultos mais velhos e pessoas com diabetes1 ou doenças cardíacas podem ter respostas mais graves à COVID-19 do que outros. No novo estudo publicado na Nature Scientific Reports, pesquisadores identificaram três maneiras pelas quais a COVID-19, mas não os outros vírus2, silencia a resposta protetora celular do corpo e relata que ela o faz desviando os genes mitocondriais de sua função normal.
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Com o confinamento em casa devido à COVID-19, foram levantadas preocupações sobre se o confinamento pode ter piorado o fardo da miopia1 devido à diminuição substancial do tempo gasto ao ar livre e ao aumento do tempo de tela em casa. Nessa pesquisa, publicada pelo JAMA Ophthalmology, que incluiu 194.904 testes de photoscreening realizados em 123.535 crianças, uma mudança miópica substancial (-0,3 dioptrias) foi observada após o confinamento em casa devido à COVID-19 para crianças de 6 a 8 anos. A prevalência2 de miopia1 aumentou de 1,4 a 3 vezes em 2020 em comparação com os 5 anos anteriores.
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Em estudo de coorte1 publicado pelo JAMA Network Open, em crianças com episódios de cetoacidose diabética2, a lesão3 renal4 aguda ocorreu em 43% dos episódios e foi associada a maior acidose5 e maior depleção6 do volume circulatório. Crianças que tiveram lesão3 renal4 aguda eram mais propensas a ter comprometimento cognitivo7 sutil durante a cetoacidose diabética2 e menor QI8 no acompanhamento de longo prazo.
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De acordo com relatório publicado no The New England Journal of Medicine, duas crianças com câncer1 de pulmão2 no Japão adquiriram as células3 tumorais de suas mães durante ou pouco antes do nascimento uma forma incrivelmente rara de desenvolver a doença. Ambas as mães tiveram câncer1 cervical: a mãe do primeiro menino foi diagnosticada três meses após o nascimento e a mãe do segundo menino foi diagnosticada após o parto. A análise mostrou que os tumores dos meninos tinham mutações genéticas que correspondiam aos cânceres de suas mães.
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Em pesquisa publicada na revista Melatonin Research, cientistas da Universidade de São Paulo demonstraram que a melatonina produzida no pulmão1 atua como uma barreira contra o SARS-CoV-2, impossibilitando a expressão de genes codificadores de proteínas2 de células3 que são portas de entrada do vírus4. A descoberta ajuda a entender por que há pessoas que não são infectadas ou que estão com o vírus4, detectado por teste do tipo RT-PCR5, e não apresentam sintomas6 de COVID-19, revelando o índice de melatonina como um biomarcador para predizer a distribuição de portadores de SARS-CoV-2 pré-sintomáticos e assintomáticos.
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Pesquisa publicada pelo The Lancet indica que aos 6 meses após a infecção1 aguda, os sobreviventes de COVID-19 apresentavam principalmente fadiga2 ou fraqueza muscular, dificuldades para dormir e ansiedade ou depressão. Os pacientes que estavam mais gravemente enfermos durante sua internação hospitalar tiveram comprometimento da capacidade de difusão pulmonar mais grave e manifestações anormais de imagem do tórax3.
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Estudo publicado pelo The Lancet concluiu que as doses fracionadas de todas as vacinas contra a febre amarela1 pré-qualificadas pela OMS não foram inferiores à dose padrão na indução da soroconversão 28 dias após a vacinação, sem maiores problemas de segurança. Esses resultados suportam o uso de dosagem fracionada na população adulta em geral para resposta a surtos em situações de escassez da vacina2.
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Em investigação sobre os efeitos do cigarro no agravamento da artrite reumatoide1, pesquisadores da USP identificaram nova via no processo inflamatório da doença que está relacionada ao dano ósseo. O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, mostrou que o tabagismo ativa o receptor de hidrocarboneto de arila nas células2 Th17, levando à regulação positiva do microRNA-132, que atua como um mediador pró-inflamatório, induzindo a osteoclastogênese.
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Estudo publicado no The Lancet Neurology buscou avaliar objetivamente o efeito do momento da cirurgia descompressiva para lesão1 medular aguda em resultados neurológicos de longo prazo. Descobriu-se que a descompressão2 cirúrgica em 24 horas após a lesão1 medular aguda está associada a uma melhor recuperação sensório-motora. As primeiras 24-36h após a lesão1 parecem representar uma janela de tempo crucial para atingir a recuperação neurológica ideal com cirurgia descompressiva após lesão1 medular aguda.
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Artigo publicado pelo The American Journal of Medicine descreve os principais princípios fisiopatológicos relacionados ao paciente com infecção1 precoce tratado em casa. O artigo discute que, na ausência de resultados de ensaios clínicos2, os médicos devem usar o que foi aprendido sobre a fisiopatologia3 da infecção1 por SARS-CoV-2 para determinar o tratamento ambulatorial precoce da doença com o objetivo de prevenir hospitalização ou morte.
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