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Uma análise publicada na revista BMC Medicine, com base em dados de 37 estudos, acrescenta evidências de que comer menos alimentos de origem animal – especialmente carnes processadas – e substituí-los por grãos integrais, legumes e nozes está ligado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares1 e diabetes tipo 22. O estudo é particularmente útil porque detalha quais mudanças na dieta estão mais fortemente ligadas a uma saúde3 melhor. Por exemplo, o estudo estimou que substituir uma porção diária de carnes processadas, como cachorros-quentes, salsichas, frios ou bacon, por uma porção de grãos integrais, nozes ou feijão estava associado a um risco 23 a 36 por cento menor de problemas cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral4, ataque cardíaco e doença coronariana5.
1 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
2 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
5 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
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Estudo publicado na revista Food and Function utilizou smoothies, ou vitaminas, para testar como vários níveis de polifenoloxidase (PPO), uma enzima1 presente em muitas frutas e vegetais, afetam os níveis de flavanóis nos alimentos a serem absorvidos pelo organismo. Os pesquisadores descobriram que pessoas que beberam vitamina2 de banana (com alto teor de PPO) tinham níveis 84% mais baixos de flavanóis em seus corpos em comparação com o grupo controle.
1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
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Crianças com obesidade1 tiveram benefícios terapêuticos com a adição de um suplemento oral diário de butirato ao padrão de tratamento, mostrou um estudo publicado no JAMA Network Open. No ensaio clínico randomizado2 incluindo 54 crianças com obesidade1, um aumento absoluto de 40% na taxa de crianças com uma diminuição de pelo menos 0,25 pontuações de desvio padrão do índice de massa corporal3 foi observado em 6 meses naqueles tratados com butirato em comparação com aqueles que receberam placebo4 em uma análise de intenção de tratar. O IMC5 caiu para uma média de 26,53 de uma linha de base de 29,55 no grupo de butirato, enquanto o grupo placebo4 caiu para 28,71 de uma linha de base de 29,47. Na análise por protocolo, vários outros benefícios metabólicos significativos foram observados naqueles que tomaram butirato em comparação com placebo4.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
3 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
5 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
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Um estudo publicado na revista Cell descobriu que os adoçantes artificiais sacarina1 e sucralose aumentam os níveis de açúcar2 no sangue3, apesar de que se pensava que eles não tinham esse efeito. Isso pode estar relacionado às mudanças que os adoçantes induzem no microbioma4 intestinal. Os pesquisadores testaram os efeitos que quatro substitutos do açúcar2 (aspartame5, sucralose, sacarina1 ou estévia) têm sobre o açúcar2 no sangue3 em 120 adultos em Israel sem comorbidades6 subjacentes. Em média, os pesquisadores descobriram que as pessoas que consumiram sacarina1 e sucralose tiveram picos significativos de açúcar2 no sangue3 após testes de tolerância à glicose7. Ao analisar amostras diárias de fezes e saliva dos participantes, descobriu-se que todos os quatro adoçantes alteraram significativamente a abundância, atividade e tipos de bactérias no intestino e na boca8. O estudo concluiu que o consumo humano de adoçantes não nutritivos pode induzir alterações glicêmicas específicas da pessoa, dependentes do microbioma4, necessitando avaliação futura das implicações clínicas.
1 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
2 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
5 Aspartame: Adoçante com quase nenhuma caloria e sem valor nutricional.
6 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
7 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
8 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
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Homens com câncer1 de próstata2 tiveram um risco 50% maior de desenvolver tromboembolismo3 venoso (TEV) nos primeiros 5 anos após o diagnóstico4 de câncer1 em comparação com homens sem câncer1 de próstata2, de acordo com um estudo recente publicado no BMJ Open. Os resultados da análise de dados de um estudo de coorte5 de base populacional com mais de 550.000 homens na Suécia demonstram que aqueles com câncer1 de próstata2 tinham um risco 48% maior de trombose venosa profunda6 e um risco 47% maior de embolia7 pulmonar após o ajuste para as características do paciente. A razão de proporção de incidência8 diminuiu de 2,53 em 6 meses para 1,59 em 5 anos de acompanhamento. Os médicos devem estar atentos a esse aumento acentuado no risco de TEV em homens com câncer1 de próstata2 para ajudar a garantir o diagnóstico4 oportuno.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
3 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
6 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
7 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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Um ensaio clínico randomizado1, publicado pelo JAMA Network, avaliou o uso de fluoxetina para comportamentos obsessivo-compulsivos em crianças e adolescentes com transtornos do espectro do autista.
1 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
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Uma revisão sistemática e meta-análise sobre o impacto dos níveis de hemoglobina1 e da anemia2 na mortalidade3 por acidente vascular cerebral4 (AVC) foi realizada com o objetivo de avaliar sistematicamente essa associação e quantificar as provas existentes.
1 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
2 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
3 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
4 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
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O ibuprofeno pode interferir no efeito anti-plaquetário da baixa dose de aspirina (81 mg por dia), usada para prevenção de doenças cardiovasculares1. Os médicos devem alertar seus pacientes para o uso apropriado da aspirina junto com o ibuprofeno.
1 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
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A duração mais longa da amamentação exclusiva1 foi associada a um risco reduzido de leucemia2 linfoblástica aguda de células3 precursoras B (LLA-CPB) na infância, de acordo com os resultados de um estudo de coorte4 de base populacional dinamarquês, publicado no JAMA Network Open. Em comparação com uma duração da amamentação exclusiva1 inferior a 3 meses, a amamentação exclusiva1 durante 3 meses ou mais foi associada a uma diminuição do risco de cânceres hematológicos, o que foi largamente atribuível a uma diminuição do risco de LLA-CPB.
1 Amamentação exclusiva: Uso do leite materno, habitualmente até os 6 meses de vida como único alimento da criança, não sendo admitidos chás ou água como exceção.
2 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
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Um medicamento anticoagulante1 amplamente utilizado chamado heparina é obtido atualmente a partir de intestinos2 de um trilhão de porcos por ano, o que significa que há risco de contaminação acidental ou deliberada, bem como de infecções3. Agora, foi desenvolvida uma versão sintética mais segura, que poderia eliminar a maioria desses riscos, mas a sua produção necessita de ser ampliada. A descoberta foi publicada na revista científica PNAS.
1 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
2 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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