news.med.br  -  Saúde
A dieta cetogênica ou “keto”, que envolve consumir quantidades muito baixas de carboidratos e grandes quantidades de gorduras, vem ganhando popularidade. No entanto, um novo estudo apresentado na Sessão Científica Anual do American College of Cardiology, juntamente com o Congresso Mundial de Cardiologia, sugere que uma dieta “tipo cetogênica” pode estar associada a níveis sanguíneos mais altos de colesterol1 LDL2 e a um risco duas vezes maior de eventos cardiovasculares como dor no peito3 (angina4), artérias5 bloqueadas que requerem colocação de stent, ataques cardíacos e AVCs.
1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
3 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
4 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
5 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
   [Mais...]

A pandemia1 de covid-19 pode ter levado a um aumento de bactérias resistentes a antibióticos. Embora um estudo de modelagem sugira que os vários lockdowns da Europa resultaram em um declínio nos casos de uma bactéria2 causadora de pneumonia3 entre 2019 e 2020, a proporção daquelas que eram resistentes aos antibióticos aumentou. O estudo de modelagem foi disponibilizado como um preprint na plataforma bioRxiv. As pessoas com covid-19 podem estar em maior risco de infecções4 bacterianas porque o combate aos vírus5 limita a capacidade do sistema imunológico6 de combater as bactérias invasoras. Co-infecções4 bacterianas confirmadas ou suspeitas podem ser tratadas com antibióticos, o que pode contribuir para que as bactérias se tornem resistentes aos medicamentos.
1 Pandemia: É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença na população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente dissemina facilmente e sustentavelmente entre humanos. Epidemia global.
2 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
3 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
6 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
   [Mais...]

A Academia Americana de Pediatria divulgou em janeiro de 2023, na revista Pediatrics, novas orientações sobre como avaliar e tratar crianças com sobrepeso1 ou obesidade2, emitindo um documento de 73 páginas que argumenta que a obesidade2 não deve mais ser estigmatizada como simplesmente o resultado de escolhas pessoais, mas compreendida como uma doença complexa com implicações para a saúde3 a curto e longo prazo. Com base nesse raciocínio, as diretrizes – a primeira atualização do grupo em 15 anos – dizem que não há evidências para apoiar o atraso no tratamento de crianças com obesidade2 na esperança de que elas superem o problema. Em vez da abordagem gradual e por estágios recomendada no passado, pediatras e médicos de atenção primária devem adotar uma abordagem mais proativa, oferecendo encaminhamentos imediatos para programas intensivos de tratamento baseados em comportamento de saúde3 e estilo de vida, além de prescrever medicamentos para perda de peso ou aconselhar cirurgia em alguns casos.
1 Sobrepeso: Peso acima do normal, índice de massa corporal entre 25 e 29,9.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
   [Mais...]

Mais de 11% dos alunos do ensino fundamental e médio dos EUA – quase 3,1 milhões – usam atualmente 1 ou mais produtos de tabaco, especialmente cigarros eletrônicos, de acordo com um novo relatório da Food and Drug Administration (FDA) e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos. O uso comercial de tabaco é a principal causa de doenças e mortes evitáveis nos Estados Unidos. O uso de produtos de tabaco por jovens em qualquer forma não é seguro. O estudo avaliou 8 produtos de tabaco comercial, descobrindo que, pelo nono ano consecutivo, os cigarros eletrônicos foram o produto de tabaco mais usado entre todos os estudantes (quase 2,6 milhões de usuários), seguido por charutos, cigarros, formas não fumáveis de tabaco, narguilés, bolsas de nicotina, produtos de tabaco aquecido e tabaco para cachimbo.   [Mais...]
Fígados transplantados de doadores mais velhos podem durar um século no total e, às vezes, sobreviver mais tempo que os de pessoas mais jovens, mostrou um novo estudo apresentado no Scientific Forum of the American College of Surgeons (ACS) Clinical Congress 2022. Dos 253.406 fígados transplantados entre 1990-2022, 25 fígados preencheram os critérios de serem fígados centenários – aqueles com idade cumulativa superior a 100 anos. Quatorze deles ainda estavam em seu receptor, e o fígado1 mais velho que os pesquisadores encontraram tinha 108 anos. Para esses fígados centenários, a idade média dos doadores foi significativamente maior, 84,7 anos em comparação com 38,5 anos para transplantes de fígados não centenários. Notavelmente, os doadores do grupo de fígados centenários tiveram menor incidência2 de diabetes3 e menos infecções4 do doador.
1 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
   [Mais...]

Uma histerectomia1 precoce pode servir como um fator de risco2 independente para o desenvolvimento de diabetes3 no futuro, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes3 (EASD), com resumo publicado na revista Diabetologia. Comparadas com mulheres com útero4 intacto, aquelas que foram submetidas à histerectomia1 tiveram um risco 20% maior de desenvolver diabetes tipo 25 incidente6 ao longo de 16 anos de acompanhamento, após ajuste para idade da menarca7, status de menopausa8 e idade da menopausa8, uso de dispositivos contraceptivos e terapia de reposição hormonal, e número de gestações. No entanto, quando analisadas por idade na histerectomia1, esse risco elevado de diabetes3 parecia se aplicar apenas a mulheres que fizeram uma histerectomia1 antes dos 50 anos. Além da idade, a ooforectomia9 foi outro fator que parecia contribuir para o risco de desenvolver diabetes tipo 25.
1 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
2 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
6 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
7 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
8 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
9 Ooforectomia: Ablação ou retirada de um ou dos dois ovários.
   [Mais...]

As meninas podem enfrentar uma taxa mais alta de complicações relacionadas ao diabetes tipo 11 e de resultados ruins em comparação aos meninos, de acordo com uma revisão sistemática apresentada na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes2 (EASD), com publicação na revista Diabetologia. Estudos selecionados mostraram maior HbA1c3 para meninas, no momento do diagnóstico4 e durante o tratamento, e aumento da HbA1c3 ao longo do tempo. Hipoglicemia5 e remissão parcial ocorreram mais em meninos, mas cetoacidose e hospitalização ocorreram mais em meninas. As meninas usavam a terapia com bomba de insulina6 com mais frequência e precisavam de doses mais altas de insulina7. Todos os estudos relataram menor qualidade de vida em meninas adolescentes. A atenção para a causa e o tratamento dessas diferenças podem oferecer uma oportunidade para melhores resultados.
1 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
6 Bomba de insulina: Pequena bomba implantada no corpo para liberar insulina de maneira contínua ao longo do dia. A liberação de insulina é comandada pelo usuário da bomba, através de um controle remoto. Podem ser liberados bolus de insulina (várias unidades ao mesmo tempo) nas refeições ou quando os níveis de glicose estão altos, baseados na programação feita pelo usuário.
7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
   [Mais...]

Mais do que o dobro de pacientes com melanoma1 avançado previamente tratados permaneceram livres de progressão em 6 meses quando receberam seus próprios linfócitos infiltrantes de tumor2 (TILs) em vez de imunoterapia, mostrou um estudo randomizado3 apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Os dados primários mostraram uma taxa de sobrevida4 livre de progressão de 6 meses de 52,7% com TILs versus 21,4% com ipilimumabe (Yervoy). Uma análise de subgrupo mostrou que os pacientes em quase todas as categorias clínicas e demográficas se beneficiaram dos TILs. Uma análise preliminar de sobrevida4 mostrou uma taxa de sobrevida4 global em 2 anos de 54,3% no grupo de TIL versus 44,1% no braço controle. Apesar dos possíveis problemas de produção e financiamento, os TILs podem ajudar a atender à substancial necessidade não atendida de tratamento eficaz após a progressão na imunoterapia de primeira linha.
1 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
3 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
   [Mais...]

Em maio de 2021 foi uma sancionada uma nova lei ampliando o teste do pezinho no Sistema Único de Saúde1 (SUS). O exame gratuito que até então detectava apenas 6 doenças passou a incluir 14 grupos de doenças, possibilitando identificar um total de 50 doenças nos recém-nascidos. A ampliação do teste deveria ocorrer em um prazo de 1 ano, de modo a estar disponível à população em 26 de maio de 2022, com implementação em 5 etapas. Entretanto, o novo modelo está disponível apenas para uma pequena parcela da população, como na capital de São Paulo e em Brasília, uma vez que nem todos os estados possuem estrutura e recursos para incorporar o teste ampliado. A iniciativa significa um avanço para a população e para o Programa Nacional de Triagem Neonatal, pois o teste detecta precocemente algumas doenças metabólicas sérias, raras e assintomáticas que, se não tratadas a tempo, podem afetar o desenvolvimento do bebê e causar sequelas2 irreversíveis ou até mesmo morte.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
   [Mais...]

A Organização Mundial da Saúde1 (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência2 de saúde1 global. A decisão segue mais de 18.000 casos relatados de varíola em 78 países este ano. Segundo o relatório atualizado da OMS, em 26 de julho de 2022, um total de 18.081 casos confirmados laboratorialmente e 73 casos prováveis, incluindo 5 mortes, foram relatados à OMS. Desde 13 de maio de 2022, uma alta proporção desses casos foi relatada em países sem transmissão de varíola dos macacos previamente documentada. Esta é a primeira vez que casos e cadeias de transmissão sustentadas são relatados em países sem vínculos epidemiológicos diretos ou imediatos com áreas da África Ocidental ou Central. Designar a varíola dos macacos como uma emergência2 global significa que o surto é sem precedentes, afeta vários países e requer uma resposta internacional coordenada. No Brasil já foram contabilizados 592 casos, a maioria em São Paulo – mas especialistas acreditam que o vírus3 esteja mais espalhado, em meio às dificuldades de teste e diagnóstico4.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
   [Mais...]

» Apneia do sono pode desempenhar um papel no risco de doenças cardiovasculares
» Modelo de atendimento de consulta em grupo virtual para o tratamento da menopausa resultou em melhora dos sintomas
» Terapia de reposição genética está ajudando crianças a superar doenças fatais
» Varíola dos macacos ou monkeypox: o que sabemos sobre os surtos na Europa e na América do Norte?
» Enxaqueca antes da gestação foi relacionada a complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional
» OMS alerta sobre casos de hepatite aguda e grave de origem desconhecida em crianças em diversos países
» Revisão aborda os diversos efeitos do café no trato gastrointestinal
» Diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos funcionais – mais pesquisas são necessárias
» Menos de 20% dos pacientes com diabetes atingem as metas de saúde do coração
» American Heart Association lança orientação sobre estratégias de perda de peso para combater a hipertensão da obesidade


Visualizar: Títulos | Resumos
  • Entrar
  • Receber conteúdos