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Estuda observa maior risco de acidente vascular cerebral em mulheres que realizaram histerectomia e/ou remoção de ovários

Estuda observa maior risco de acidente vascular cerebral em mulheres que realizaram histerectomia e/ou remoção de ovários

Metanálises anteriores que examinaram a associação entre histerectomia1 e/ou ooforectomia2 bilateral e risco de AVC apresentaram resultados mistos. Uma nova metanálise, publicada no jornal científico Menopause, mostrou que a histerectomia1 e/ou ooforectomia2 bilateral estavam associadas a um risco aumentado de AVC. Os autores sugeriram que mulheres submetidas a essas cirurgias devem ser monitoradas de perto para detectar sinais3 precoces de AVC.
1 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
2 Ooforectomia: Ablação ou retirada de um ou dos dois ovários.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
Apenas 8 sessões de uma forma personalizada de psicoterapia parecem aliviar a dor lombar por três anos

Apenas 8 sessões de uma forma personalizada de psicoterapia parecem aliviar a dor lombar por três anos

Um tratamento de curta duração com um tipo de psicoterapia foi quase três vezes mais eficaz no alívio da dor lombar crônica do que os tratamentos convencionais, mesmo anos depois. A terapia cognitivo1-funcional (TCF) oferece programas personalizados que ensinam a compreender e a controlar a dor por meio de movimentos e mudanças no estilo de vida. Em 2023, pesquisadores descobriram que ela aliviou a dor lombar crônica por pelo menos um ano após apenas oito sessões. Agora, em um estudo publicado no The Lancet Rheumatology, os pesquisadores descobriram que essas sessões continuaram a trazer alívio três anos depois.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
Transplante cardíaco parcial mostra-se promissor em doenças cardíacas congênitas

Transplante cardíaco parcial mostra-se promissor em doenças cardíacas congênitas

Em um estudo publicado no JAMA, transplantes cardíacos parciais para cardiopatia congênita1 utilizando válvulas semilunares de doadores demonstraram crescimento valvar compatível com o desenvolvimento do paciente em bebês2. As válvulas transplantadas funcionaram bem ao longo do tempo, sem complicações graves decorrentes da imunossupressão3 relatadas. Embora promissora, essa abordagem requer mais estudos sobre desfechos em longo prazo e acesso equitativo às válvulas.
1 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
Descoberto o mecanismo pelo qual a mutação genética causadora da doença de Huntington leva ao desenvolvimento dessa condição neurodegenerativa

Descoberto o mecanismo pelo qual a mutação genética causadora da doença de Huntington leva ao desenvolvimento dessa condição neurodegenerativa

Por que as pessoas que herdam a doença de Huntington geralmente só começam a apresentar sintomas1 na idade adulta, entre os 30 e 50 anos? A resposta está em um mecanismo defeituoso de reparo do DNA nos neurônios2, que se intensifica até que o número de erros atinja um limite crítico e os neurônios2 comecem a morrer. As descobertas são de um estudo com células3 cerebrais, publicado na revista Cell, que mostra que mutações herdadas repetidas no gene HTT se expandem nos neurônios2 ao longo de décadas antes de cruzar um limite tóxico, revelando uma longa janela de tempo para o tratamento.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
Adoçantes de baixa ou nenhuma caloria foram associados ao declínio da cognição global na meia-idade

Adoçantes de baixa ou nenhuma caloria foram associados ao declínio da cognição global na meia-idade

Estudo inédito da USP, publicado na revista científica Neurology, apontou que o maior consumo de adoçantes artificiais foi associado a um declínio cognitivo1 mais rápido em adultos de meia-idade. Nos maiores consumidores, foi observada uma taxa 62% maior de declínio cognitivo1 global. O declínio cognitivo1 foi associado a adoçantes artificiais em pessoas tanto com diabetes2 quanto sem diabetes2. Mas não houve associação entre o uso de adoçantes e o declínio cognitivo1 em pessoas com 60 anos ou mais.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.

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