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As pessoas que tiveram COVID relataram uma gama maior de sintomas1 pós-infecção2 aos seus médicos de cuidados primários do que o esperado, mostrou um estudo de coorte3 retrospectivo4 publicado na revista Nature Medicine. O estudo de 2,4 milhões de registros de saúde5 sugere que o conjunto de 33 sintomas1 de Covid longa, ou síndrome6 pós-Covid, da Organização Mundial da Saúde5 (OMS) pode ser muito limitado. No geral, 62 sintomas1 foram significativamente associados a um histórico de infecção2 por SARS-CoV-2 após 12 semanas. Os sintomas1 com as maiores razões de risco ajustadas foram anosmia, queda de cabelo7, espirros, dificuldade de ejaculação8, diminuição da libido9, falta de ar em repouso, fadiga10, dor torácica pleurítica, voz rouca e febre11. Alguns desses novos sintomas1, como redução da libido9, disfunção sexual e queda de cabelo7, não haviam sido atribuídos à covid-19 no longo prazo antes. O estudo concluiu que a infecção2 por SARS-CoV-2 está associada a uma abundância de sintomas1 associados a uma série de fatores de risco sociodemográficos e clínicos.
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Estudos anteriores entre pessoas com diabetes tipo 11 encontraram uma maior incidência2 de certos tipos de câncer3 nessa população em comparação com a população geral. No entanto, nenhum estudo avaliou os fatores de risco de incidência2 de câncer3 no diabetes tipo 11. No presente estudo, publicado no JAMA Oncology, os resultados demonstram que pessoas com diabetes tipo 11 tomando doses diárias mais altas de insulina4 enfrentaram um risco maior de câncer3. A incidência2 de cânceres recém-diagnosticados foi de 2,8 por 1.000 pessoas-ano no geral, com 7% dos participantes recebendo um diagnóstico5. Essa incidência2 aumentou com a dose média diária de insulina4 que esses indivíduos estavam tomando. Embora não tão fortemente associados ao risco de câncer3 quanto a dose diária de insulina4, outros fatores que também foram significativamente associados incluíram idade e sexo feminino, enquanto praticar exercícios moderados ou extenuantes versus um estilo de vida sedentário parecia proteger contra o câncer3. O câncer3 de pele6 foi o novo diagnóstico5 de câncer3 mais comum entre essa população de pacientes.
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O uso frequente de aspirina foi associado a uma diminuição do risco de câncer1 de ovário2, mesmo na presença de fatores de risco, de acordo com uma metanálise recente publicada no Journal of Clinical Oncology. No geral, o uso frequente de aspirina foi associado a uma redução de 13% no risco de câncer1 de ovário2 em 17 estudos, sem diferença entre resultados de estudos de coorte3 e caso-controle. Além disso, as reduções de risco foram especialmente notáveis para câncer1 de ovário2 seroso de alto grau. Embora nenhuma associação tenha sido observada entre mulheres com endometriose4, reduções de risco consistentes foram observadas entre todos os outros subgrupos definidos por fatores de risco para câncer1 de ovário2, incluindo mulheres com 2 ou mais fatores de risco. Este estudo, o maior até o momento sobre o uso de aspirina e câncer1 de ovário2, fornece prova de princípio de que os programas de quimioprevenção com uso frequente de aspirina podem atingir subgrupos de maior risco.
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A sepse1 neonatal de início precoce é uma doença grave, principalmente em prematuros. O diagnóstico2 oportuno pode ser desafiador devido à apresentação inespecífica e desempenho questionável dos marcadores comuns de infecção3. Nesta revisão sistemática e metanálise de 12 estudos e 828 recém-nascidos, publicada no JAMA Pediatrics, a presepsina mostrou alta sensibilidade e especificidade combinadas para diagnóstico2 da sepse1 neonatal de início precoce. A especificidade da presepsina foi influenciada pela inclusão de apenas sepse1 de início precoce ou de todas as sepses neonatais. A precisão não foi afetada pela idade gestacional, tipo de teste, país do estudo ou risco de viés dos estudos incluídos. Os achados demonstram que a presepsina parece ser um biomarcador preciso de sepse1 neonatal precoce e deve ser estudada em ensaios clínicos4 para reduzir a exposição precoce aos antibióticos.
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Meninos com hipospádia1 eram várias vezes mais propensos a também ter doença cardíaca congênita2 em comparação com aqueles sem defeito uretral3 de nascença, mostrou um estudo de coorte4 publicado no JAMA Network Open. Programas de vigilância ativa no Texas e Arkansas revelaram que 5,5% a 7,0% dos meninos nascidos com hipospádia1 tinham um defeito cardíaco congênito5 (DCC) concomitante. Meninos com hipospádia1 foram 5,8 vezes mais propensos a ter um DCC concomitante em comparação com meninos sem hipospádia1. Essas associações ocorreram fora das anomalias cromossômicas. A hipospádia1 é um defeito congênito5 do trato urinário6 masculino que resulta no deslocamento da abertura uretral3 em vários graus. Os achados sugerem que exames para defeitos congênitos7 adicionais entre meninos nascidos com hipospádia1 podem ser justificados. Além disso, estudos moleculares são necessários para descobrir a etiologia8 compartilhada de defeitos concomitantes em diferentes campos do desenvolvimento.
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Uma forma de terapia genética mostrou sucesso inicial no tratamento de uma forma rara de hemofilia1, mas não se sabe se o tratamento será eficaz a longo prazo. Em um pequeno estudo com 10 pessoas com hemofilia1 B, nove ainda estavam sem necessidade de realizar o tratamento padrão da doença cerca de dois anos após receberem uma única injeção2 de terapia genética. Os resultados foram publicados no The New England Journal of Medicine. Para testar o potencial da terapia genética para corrigir essa falha genética, pesquisadores infundiram 10 homens adultos com hemofilia1 B com uma dose única de um tratamento chamado FLT180a, administrado via um vírus3 associado ao adenovírus. Vinte e seis semanas após a administração da terapia gênica, todos os participantes apresentaram níveis aumentados de fator IX, que variaram de acordo com a dose de terapia gênica que o indivíduo recebeu. Cerca de dois anos depois, essa resposta foi sustentada em nove dos 10 participantes.
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O controle rápido e precoce da sepse1 por infecções2 adquiridas na comunidade levou a um menor risco de morte em 90 dias, segundo um estudo de coorte3 retrospectivo4 publicado pelo JAMA Surgery. Entre mais de 4.900 pacientes hospitalizados com sepse1, a análise de regressão logística multivariada ajustada mostrou que o controle precoce da fonte dentro de 6 horas foi associado a uma chance 29% menor de mortalidade5 em 90 dias em comparação com o controle tardio da fonte, definido como 6 a 36 horas. A relação foi ainda mais forte para aqueles que foram submetidos a intervenções gastrointestinais ou intervenções de tecidos moles, em comparação com ortopédicas e cranianas. Curiosamente, cada hora de atraso no controle da fonte foi associada a um maior risco de mortalidade5 em 90 dias. Esses resultados demonstram que priorizar a identificação rápida de focos sépticos e o início de intervenções de controle das fontes pode reduzir o número de mortes evitáveis entre pacientes com sepse1.
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A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou o creme de ruxolitinibe 1,5% (Opzelura) para vitiligo1 não segmentar em adultos e crianças com 12 anos ou mais, tornando-o o único tratamento aprovado pela FDA para repigmentação em vitiligo1 e a única formulação tópica de um inibidor de janus quinase (JAK). A aprovação foi anunciada pela Incyte, fabricante do medicamento. Opzelura é aprovado para uso tópico2 contínuo duas vezes ao dia em áreas afetadas de até 10% da área de superfície corporal. A resposta satisfatória do paciente pode exigir tratamento com Opzelura por mais de 24 semanas. Nos estudos, o tratamento com Opzelura resultou em melhorias significativas nos escores do Índice de Pontuação de Área de Vitiligo1 (VASI), que representam melhorias na repigmentação facial e corporal total.
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Em maio de 2021 foi uma sancionada uma nova lei ampliando o teste do pezinho no Sistema Único de Saúde1 (SUS). O exame gratuito que até então detectava apenas 6 doenças passou a incluir 14 grupos de doenças, possibilitando identificar um total de 50 doenças nos recém-nascidos. A ampliação do teste deveria ocorrer em um prazo de 1 ano, de modo a estar disponível à população em 26 de maio de 2022, com implementação em 5 etapas. Entretanto, o novo modelo está disponível apenas para uma pequena parcela da população, como na capital de São Paulo e em Brasília, uma vez que nem todos os estados possuem estrutura e recursos para incorporar o teste ampliado. A iniciativa significa um avanço para a população e para o Programa Nacional de Triagem Neonatal, pois o teste detecta precocemente algumas doenças metabólicas sérias, raras e assintomáticas que, se não tratadas a tempo, podem afetar o desenvolvimento do bebê e causar sequelas2 irreversíveis ou até mesmo morte.
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Estudo publicado pelo The Lancet buscou estimar a eficácia comparativa dos tratamentos farmacológicos para o tratamento agudo1 e a longo prazo de adultos com transtorno de insônia. No geral, a eszopiclona e o lemborexant tiveram um perfil favorável, mas a eszopiclona pode causar eventos adversos substanciais e os dados de segurança do lemborexant foram inconclusivos. Doxepina, seltorexant e zaleplon foram bem tolerados, mas os dados sobre eficácia e outros resultados importantes eram escassos e não permitem conclusões firmes. Muitos medicamentos licenciados (incluindo benzodiazepínicos, daridorexant, suvorexant e trazodona) podem ser eficazes no tratamento agudo1 da insônia, mas estão associados à baixa tolerabilidade ou não estão disponíveis informações sobre os efeitos a longo prazo. Melatonina, ramelteona e medicamentos não licenciados não mostraram benefícios materiais gerais. Esses resultados devem servir à prática clínica baseada em evidências.
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