Em 21 de abril de 2021, a triagem neonatal para a doença falciforme foi lançada em Ndola, Zâmbia. O primeiro programa de triagem neonatal da doença falciforme e intervenção terapêutica1 precoce faz parte do Consórcio para Triagem Neonatal na África (CONSA, do inglês Consortium on Newborn Screening in Africa). De acordo com notícia publicada no The Lancet Haematology, o CONSA foi lançado em 2016 para lidar com a carga global da doença falciforme e mostra o valor da triagem neonatal e como ela pode ser implementada em diversos ambientes em toda a África Subsaariana. O objetivo do CONSA é introduzir práticas de tratamento padrão para triagem e terapias de intervenção precoces nas instituições participantes, rastreando de 10.000 a 16.000 bebês2 por ano, e fornecer serviços clínicos de acompanhamento para bebês2 com teste positivo para a doença.
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O fenômeno da névoa cerebral, ou névoa mental, conforme descrito por alguns pacientes com hipotireoidismo1 apesar do tratamento, é frequentemente associado a fadiga2 e sintomas3 cognitivos4 e pode ser aliviado por uma variedade de abordagens farmacológicas e não farmacológicas, sugere uma nova pesquisa. Esses resultados foram apresentados no Encontro Anual Virtual de 2021 da Associação Americana de Endocrinologia Clínica (AACE). Falta de energia, esquecimento e sonolência foram os sintomas3 mais frequentes, com a falta de energia sendo reportada por mais de 90% dos indivíduos. Entre todos os indivíduos, modificações no comportamento, dieta e reposição do hormônio5 tireoidiano foram os fatores mais frequentemente mencionados que melhoraram ou pioraram os sintomas3.
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O risco de desenvolver trombose1 venosa cerebral devido à COVID-19 foi muitas vezes maior do que devido a receber as vacinas AstraZeneca/Oxford ou as vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna, pesquisadores concluíram. Um estudo da Universidade de Oxford, disponível como uma pré-impressão não revisada por pares na plataforma Center for Open Science, estimou que, em comparação com as vacinas de mRNA, o risco de trombose1 venosa cerebral por COVID-19 era cerca de 10 vezes maior. Em comparação com a vacina2 de Oxford, o risco de trombose1 venosa cerebral por COVID-19 foi cerca de 8 vezes maior. Um padrão semelhante foi observado na trombose1 da veia porta3.
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Cientistas em Oregon, Estados Unidos, identificaram uma versão local, que ocorreu espontaneamente, de uma variante de rápida disseminação do coronavírus relatada pela primeira vez na Grã-Bretanha mas esta tem uma mutação1 que pode tornar a variante menos suscetível a vacinas. De acordo com a notícia publicada pelo The New York Times, a nova versão que surgiu em Oregon tem a mesma espinha dorsal da variante B.1.1.7, e a mutação1 que carrega E484K, ou Eek é vista em variantes do vírus2 que circulam na África do Sul, Brasil e Nova York.
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A ivermectina é um medicamento antiparasitário aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), usado para tratar várias doenças tropicais negligenciadas, incluindo oncocercose, helmintíases e escabiose1. Para essas indicações, a ivermectina tem sido amplamente usada e geralmente é bem tolerada. Ela não é aprovada pela FDA para o tratamento de qualquer infecção2 viral. A recomendação do NIH foi atualizada de contra o uso da ivermectina para tratamento da covid para nem contra nem a favor.
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Em janeiro de 2021 foram enviados à ANVISA pedidos de autorização para uso no país das vacinas contra a COVID-19 Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, e Covishield, desenvolvida pela Fiocruz em parceria com a Astrazeneca. No dia 17 de janeiro, ambas as vacinas foram aprovadas pela agência para uso emergencial no Brasil, e no mesmo dia foi iniciada a vacinação. Visando esclarecer a população sobre a decisão tomada, a ANVISA publicou então um relatório onde expressa as bases técnicas para essa decisão quanto à autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de ambas as vacinas.
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou recentemente a nova Demografia Médica do Brasil, realizada em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP). Agora em sua quinta edição, em 2020 completou 10 anos que a pesquisa é realizada, quando o país atinge um marco histórico ao passar de 500 mil médicos em atuação. Porém, os problemas de distribuição geográfica destes profissionais continuam sendo um desafio.
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Uma nova cepa1 variante de SARS-CoV-2 (conhecida como VOC 202012/01) surgiu no Reino Unido com um número incomumente grande de mutações e já foi detectada em vários países ao redor do mundo. Um estudo divulgado pelo Centre for Mathematical Modeling of Infectious Diseases, ainda não revisado por uma revista científica, utilizou um modelo matemático para analisar a transmissão do SARS-CoV-2 e estimou que a nova variante seja 56% mais transmissível do que variantes preexistentes.
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Mais de 200 vacinas contra COVID-19 estão em desenvolvimento em todo o mundo, com governos garantindo acordos para ter acesso a doses antecipadas. Mas o acesso é apenas um problema. A disposição de aceitar uma vacina1 contra COVID-19 quando estiver disponível variou consideravelmente entre os países durante o curso da pandemia2. Comentário publicado no The Lancet Infectious Diseases discute sobre como é importante investigar as motivações e preocupações sobre uma futura vacina1 contra COVID-19 para ajudar a formar estratégias de comunicação.
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Cientistas britânicos estão testando um novo medicamento que pode impedir que alguém exposto ao coronavírus desenvolva a doença Covid-19, o que, segundo especialistas, pode salvar muitas vidas. A terapia com anticorpos1 conferiria imunidade2 instantânea contra a doença e poderia ser administrada como um tratamento de emergência3 para pacientes4 internados em hospitais e residentes de lares comunitários para ajudar a conter os surtos. A notícia foi dada pelo The Guardian, em 25 de dezembro de 2020.
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