Novas diretrizes para o controle da pressão arterial1 divulgadas pela Organização Mundial da Saúde2 (OMS) recomendam 130 mmHg como o limite máximo para o início de medicamentos para qualquer pessoa com fatores de risco ou histórico de doença cardiovascular e 140/90 mmHg para outras pessoas. A diretriz fornece as orientações de saúde2 pública global mais atuais e relevantes baseadas em evidências sobre o início do tratamento com agentes farmacológicos para hipertensão3 em adultos, e traz novas recomendações sobre o limite para o início do tratamento farmacológico para hipertensão3, bem como recomendações sobre intervalos de acompanhamento, pressão arterial1 alvo a ser atingida para controle e quadro de profissionais de saúde2 que podem iniciar o tratamento.
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A apneia obstrutiva do sono1, uma forma de distúrbio respiratório do sono, é comum em crianças e adolescentes e pode estar associada à elevação da pressão arterial2 e a alterações na estrutura do coração3, de acordo com uma nova declaração científica da American Heart Association, publicada no Journal of the American Heart Association. Uma declaração científica é uma análise especializada da pesquisa atual e pode informar diretrizes futuras. A pesquisa revisada para a declaração revela três pontos importantes: (1) a apneia obstrutiva do sono1 interrompe o sono restaurador normal, o que pode afetar a saúde4 emocional, bem como os sistemas imunológico, metabólico e cardiovascular em crianças e adolescentes; (2) estima-se que 1-6% de todas as crianças e adolescentes têm apneia obstrutiva do sono1; e (3) cerca de 30-60% dos adolescentes que preenchem os critérios de obesidade5 também têm apneia obstrutiva do sono1.
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Pessoas com insuficiência hepática1 podem, no futuro, ser capazes de se recuperar conectando-se a um equipamento de diálise2 para limpar o sangue3 de toxinas4. A ideia é semelhante à diálise2 renal5, quando as pessoas com insuficiência renal6 vão regularmente a uma clínica ou hospital para limpar o sangue3 dos resíduos normalmente removidos pelos rins7. Um novo dispositivo de diálise2 do fígado8 para pacientes9 com insuficiência hepática1 aguda sobre crônica (IHAC), chamado DIALIVE, se mostrou seguro em comparação com o tratamento padrão, de acordo com os resultados de um pequeno estudo, apresentado no Congresso Internacional do Fígado8 de 2021, com resumo publicado no Journal of Hepatology. O estudo mostrou que o DIALIVE é seguro e aumenta significativamente a proporção de pacientes com resolução da insuficiência hepática1 crônica agudizada enquanto reduz o tempo de resolução.
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Em 21 de abril de 2021, a triagem neonatal para a doença falciforme foi lançada em Ndola, Zâmbia. O primeiro programa de triagem neonatal da doença falciforme e intervenção terapêutica1 precoce faz parte do Consórcio para Triagem Neonatal na África (CONSA, do inglês Consortium on Newborn Screening in Africa). De acordo com notícia publicada no The Lancet Haematology, o CONSA foi lançado em 2016 para lidar com a carga global da doença falciforme e mostra o valor da triagem neonatal e como ela pode ser implementada em diversos ambientes em toda a África Subsaariana. O objetivo do CONSA é introduzir práticas de tratamento padrão para triagem e terapias de intervenção precoces nas instituições participantes, rastreando de 10.000 a 16.000 bebês2 por ano, e fornecer serviços clínicos de acompanhamento para bebês2 com teste positivo para a doença.
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O fenômeno da névoa cerebral, ou névoa mental, conforme descrito por alguns pacientes com hipotireoidismo1 apesar do tratamento, é frequentemente associado a fadiga2 e sintomas3 cognitivos4 e pode ser aliviado por uma variedade de abordagens farmacológicas e não farmacológicas, sugere uma nova pesquisa. Esses resultados foram apresentados no Encontro Anual Virtual de 2021 da Associação Americana de Endocrinologia Clínica (AACE). Falta de energia, esquecimento e sonolência foram os sintomas3 mais frequentes, com a falta de energia sendo reportada por mais de 90% dos indivíduos. Entre todos os indivíduos, modificações no comportamento, dieta e reposição do hormônio5 tireoidiano foram os fatores mais frequentemente mencionados que melhoraram ou pioraram os sintomas3.
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O risco de desenvolver trombose1 venosa cerebral devido à COVID-19 foi muitas vezes maior do que devido a receber as vacinas AstraZeneca/Oxford ou as vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna, pesquisadores concluíram. Um estudo da Universidade de Oxford, disponível como uma pré-impressão não revisada por pares na plataforma Center for Open Science, estimou que, em comparação com as vacinas de mRNA, o risco de trombose1 venosa cerebral por COVID-19 era cerca de 10 vezes maior. Em comparação com a vacina2 de Oxford, o risco de trombose1 venosa cerebral por COVID-19 foi cerca de 8 vezes maior. Um padrão semelhante foi observado na trombose1 da veia porta3.
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Cientistas em Oregon, Estados Unidos, identificaram uma versão local, que ocorreu espontaneamente, de uma variante de rápida disseminação do coronavírus relatada pela primeira vez na Grã-Bretanha mas esta tem uma mutação1 que pode tornar a variante menos suscetível a vacinas. De acordo com a notícia publicada pelo The New York Times, a nova versão que surgiu em Oregon tem a mesma espinha dorsal da variante B.1.1.7, e a mutação1 que carrega E484K, ou Eek é vista em variantes do vírus2 que circulam na África do Sul, Brasil e Nova York.
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A ivermectina é um medicamento antiparasitário aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), usado para tratar várias doenças tropicais negligenciadas, incluindo oncocercose, helmintíases e escabiose1. Para essas indicações, a ivermectina tem sido amplamente usada e geralmente é bem tolerada. Ela não é aprovada pela FDA para o tratamento de qualquer infecção2 viral. A recomendação do NIH foi atualizada de contra o uso da ivermectina para tratamento da covid para nem contra nem a favor.
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Em janeiro de 2021 foram enviados à ANVISA pedidos de autorização para uso no país das vacinas contra a COVID-19 Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, e Covishield, desenvolvida pela Fiocruz em parceria com a Astrazeneca. No dia 17 de janeiro, ambas as vacinas foram aprovadas pela agência para uso emergencial no Brasil, e no mesmo dia foi iniciada a vacinação. Visando esclarecer a população sobre a decisão tomada, a ANVISA publicou então um relatório onde expressa as bases técnicas para essa decisão quanto à autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de ambas as vacinas.
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou recentemente a nova Demografia Médica do Brasil, realizada em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP). Agora em sua quinta edição, em 2020 completou 10 anos que a pesquisa é realizada, quando o país atinge um marco histórico ao passar de 500 mil médicos em atuação. Porém, os problemas de distribuição geográfica destes profissionais continuam sendo um desafio.
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