news.med.br
-
Tecnologia e Saúde
Fazer uma ultrassonografia1 em breve pode se tornar tão fácil quanto colocar um esparadrapo na pele2, graças às recentes inovações de uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Pesquisadores desenvolveram um novo dispositivo de ultrassom bioadesivo, ou adesivo de ultrassom, que pode fornecer imagens de ultrassom de órgãos, músculos3 e tecidos por 48 horas. Eventualmente o adesivo pode ser usado em casa, trazendo benefícios para qualquer pessoa, mas sendo particularmente valioso para os cuidados de gestantes e atletas. O dispositivo foi descrito em estudo publicado na revista Science e consiste em uma sonda adesiva fina que pareia com um acoplante semelhante a gelatina que facilita a transferência de ondas ultrassônicas. O adesivo permite imagens tanto próximas à superfície quanto em até 20 centímetros de profundidade. Testes in vivo mostraram que o dispositivo pode ser usado confortavelmente por 48 horas, e conectar a matriz a uma plataforma de ultrassom disponível comercialmente permitiu imagens contínuas de ultrassom da artéria4 carótida, pulmão5 e abdome6.
[Mais...]
A criação de um olho1 biônico que imita o alargamento e o encolhimento da pupila pode nos deixar um pouco mais perto de conseguir ajudar pessoas com certas deficiências visuais. Agora, um grupo de pesquisadores desenvolveu um material fino que enviou sinais2 semelhantes aos de nervos para uma fibra de liga metálica em um modelo de olho1 artificial, fazendo com que a pupila do olho1 se dilatasse e contraísse em resposta a níveis variados de luz. A descoberta foi publicada na revista científica Matter. O material é baseado no mineral perovskita, que é conhecido por atuar como uma sinapse artificial. Uma sinapse é a lacuna entre dois neurônios3 através da qual os sinais2 nervosos são transmitidos, permitindo que as células4 se comuniquem. Em um experimento de laboratório, a equipe adicionou o material de 625 nanômetros de espessura e uma fibra de liga metálica a um olho1 artificial. Quando exposto à luz, o material envia sinais2 neurais para a fibra, que controla a dilatação e a contração da pupila do olho1. Este trabalho pode fornecer orientação para projetar dispositivos e sistemas sinápticos optoeletrônicos.
[Mais...]
As feridas crônicas são profundas e difíceis de reparar. Frequentemente, a parte superior da lesão1 cicatriza antes da parte inferior, de modo que a ferida desaba sobre si mesma. Na revista APL Bioengineering, pesquisadores descrevem o desenvolvimento de uma abordagem para imprimir equivalentes da pele2. O material imita todas as três camadas da pele2, permite estruturas de impressão complexas, e pode desempenhar um papel futuro na facilitação da cicatrização de feridas crônicas. Foi usada a abordagem de manufatura aditiva de camada suspensa para produzir um implante3 contínuo de três camadas, que se assemelha muito à pele2 humana. Uma cultura do modelo demonstrou que, ao longo de 21 dias, os componentes celulares desempenharam um papel fundamental na remodelação da matriz de suporte em arquiteturas comparáveis às da pele2 saudável.
[Mais...]
Cientistas criaram um mini estômago1 sofisticado, completo com nervos que coordenam a contração muscular e glândulas2 que produzem ácido, dando esperança de que esses organoides possam um dia ser usados para reparar tratos gastrointestinais danificados. Esses organoides estomacais, os mais complexos desenvolvidos até hoje, são feitos com células3 de três camadas encontradas em embriões em desenvolvimento. A descoberta foi publicada na revista Cell Stem Cell, e o artigo descreve como organoides gastrointestinais humanos funcionais podem ser desenvolvidos a partir de três camadas germinativas primárias derivadas separadamente de células-tronco4 pluripotentes.
[Mais...]
Uma tinta feita com células1 bacterianas projetadas pode ser impressa em 3D em estruturas que liberam medicamentos anticâncer ou capturam toxinas2 do meio ambiente. A tinta microbiana é o primeiro gel imprimível a ser feito inteiramente a partir de proteínas3 produzidas por células1 de E. coli, sem a adição de outros polímeros. A descoberta foi descrita em estudo publicado na revista Nature Communications. Foi demonstrada a impressão 3D de materiais vivos funcionais incorporando células1 programadas de E. coli e nanofibras em tinta microbiana, que pode sequestrar frações tóxicas, liberar produtos biológicos e regular seu próprio crescimento celular por meio da indução química de circuitos genéticos racionalmente concebidos. Assim, neste trabalho, foram apresentados os recursos avançados da nanobiotecnologia e da tecnologia de materiais vivos para a impressão em 3D de arquiteturas vivas funcionais.
[Mais...]
Alguns cientistas passam a vida tentando identificar a forma de pequenas proteínas1 no corpo humano2. Agora, de acordo com notícias do The New York Times e da revista New Scientist, um sistema de inteligência artificial desenvolvido pelo laboratório DeepMind atingiu o tão buscado objetivo de prever com precisão a forma das proteínas1, a partir apenas de sua sequência, em algumas horas talvez até alguns minutos, uma parte fundamental para compreender como funciona a máquina da vida. Essa descoberta pode acelerar a capacidade de compreender doenças, desenvolver novos medicamentos e desvendar mistérios do corpo humano2.
[Mais...]
Conheça o podcast do News.med.br! Saúde1 pelas principais fontes internacionais. Acompanhe os resumos das notícias publicadas nos principais periódicos médicos do mundo. Ouça agora!
[Mais...]
Uma nova tecnologia wearable (vestível) que se encaixa diretamente no pulso pode fornecer leituras em tempo quase real do nível de paracetamol no corpo e provavelmente muitos outros medicamentos também. A inovação foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles, com colaboradores da Stanford Medicine.
[Mais...]
A primeira terapia de videogame para tratar crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) recebeu permissão da FDA para comercialização. O EndeavorRx é liberado para uso apenas com receita médica e é indicado para crianças de 8 a 12 anos com problemas de atenção.
[Mais...]
A Academia Americana de Pediatria disse ao programa Good Morning America, do canal abc do Estados Unidos, em um e-mail: A AAP reconhece que muitas crianças estarão usando mais mídias em tela agora, seja para entretenimento, educação ou conexão social. Mas os limites ainda são importantes.
[Mais...]
|