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A fortificação com ácido fólico, instituída em meados da década de 1.990 nos EUA e no Canadá, e agora, em mais de 50 países, tem sido altamente eficaz para a finalidade a que se destina de reduzir a incidência1 de defeitos do tubo neural2 (por exemplo, espinha bífida3 e anencefalia). No entanto, as preocupações persistem sobre a segurança da ingestão excessiva de ácido fólico, especialmente em relação ao câncer4.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Tubo neural: Estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: romboencéfalo, mesencéfalo e prosencéfalo.
3 Espinha bífida: Também conhecida como mielomeningocele, a espinha bífida trata-se de um problema congênito. Ela é caracterizada pela má formação no tubo neural do feto, a qual ocorre nas três primeiras semanas de gravidez, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Esta malformação pode comprometer as funções de locomoção, controle urinário e intestinal, dentre outras.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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Estudo randomizado1, duplo-cego, controlado por placebo2 e realizado em um ambulatório na Austrália, relata que a tosse crônica refratária provoca sintomas3 substanciais e queda na qualidade de vida. Semelhanças entre a sensibilização do reflexo central na tosse crônica refratária e na dor neuropática4 sugerem que neuromoduladores como a gabapentina podem ser eficazes para o tratamento dessa condição.
1 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
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Em artigo publicado no American Journal of Epidemiology, a presença de pedras na vesícula1 (colelitíase2) foi identificada como um fator de risco3 independente para o desenvolvimento do diabetes mellitus4 tipo 2. A nefrolitíase (pedras nos rins5) não foi associada ao maior risco de desenvolvimento deste tipo de diabetes6.
1 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
2 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
3 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
4 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
5 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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O Food and Drug Administration (FDA) e os fabricantes de montelucaste (Singulair) e zafirlucaste (Accolate) anunciaram novas recomendações de precauções nas bulas destes medicamentos, incluindo informações sobre seus efeitos neuropsiquiátricos.   [Mais...]
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Riverside, nos Estados Unidos, afirmam que a insulina1 pode ajudar significativamente na cura de ferimentos quando aplicada diretamente sobre a lesão2. Esta descoberta pode beneficiar pacientes diabéticos com dificuldade de cicatrização.
1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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O anticorpo1 monoclonal experimental batoclimabe levou a uma melhora significativa nas atividades da vida diária em pessoas com miastenia2 gravis generalizada (MGg), um estudo multicêntrico de fase III, publicado no JAMA Neurology, descobriu. A taxa de melhoria sustentada nas pontuações de Atividades da Vida Diária com Miastenia2 Gravis (MG-ADL) para pacientes3 positivos para anticorpos4 no primeiro ciclo de tratamento foi de 58,2% no grupo de batoclimabe e 31,3% no grupo de placebo5. Os efeitos clínicos e a extensão da redução de IgG foram semelhantes aos relatados anteriormente para efgartigimod e rozanolixizumabe, fornecendo assim mais opções potenciais de tratamento para pacientes3 com MGg.
1 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
2 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Um tratamento experimental para a doença de Alzheimer1, envolvendo sons e luzes que piscam, mostrou-se promissor em camundongos e pessoas. Agora, um estudo publicado na revista Nature sugere uma nova explicação para a razão pela qual o tratamento pode ajudar a retardar o declínio cognitivo2. As frequências envolvidas na abordagem parecem aumentar as redes de eliminação de resíduos do cérebro3, o que aumenta a eliminação de beta-amiloide e outras proteínas4 tóxicas que contribuem para problemas de memória e concentração.
1 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
2 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
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Nove em dez pessoas com uma doença genética rara que causa reações inflamatórias potencialmente fatais, chamada angioedema1 hereditário, parecem ter sido curadas, após participarem no primeiro ensaio de uma nova versão de uma terapia genética baseada em CRISPR. O estudo foi publicado no The New England Journal of Medicine. Dez pessoas que receberam o tratamento genético único, administrado diretamente no corpo, viram o número de “ataques de inchaço” cair 95% nos primeiros seis meses, à medida que a terapia fazia efeito. Desde então, todos, exceto um, não tiveram mais episódios durante, pelo menos, mais um ano.
1 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
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Uma criança de 4 meses com hiperinsulinismo1 congênito2 respondeu bem ao tratamento off-label com um medicamento contra o câncer3 de mama4, relataram pesquisadores em uma correspondência publicada no The New England Journal of Medicine. Depois que o bebê iniciou o tratamento com alpelisibe (Piqray) – um inibidor seletivo de fosfatidilinositol-3-quinase (PI3K) – houve uma redução substancial na porcentagem de tempo abaixo da faixa alvo de glicose5 (abaixo de 63 mg/dL6). Na semana 13, o monitoramento contínuo da glicose5 mostrou que o paciente passou apenas 2% do tempo abaixo da faixa alvo.
1 Hiperinsulinismo: O hiperinsulinismo congênito resulta de defeitos em genes responsáveis por regular a secreção de insulina pelas células beta do pâncreas, causando hipoglicemia persistente durante a infância. O quadro de hipoglicemia pode ser grave e de difícil tratamento, apresentando elevado risco de convulsão e lesão cerebral.
2 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
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A inflamação1 tem sido implicada na patogênese2 do diabetes3. Este estudo, publicado no The Lancet Diabetes3 & Endocrinology, investigou o efeito do tratamento randomizado4 de aspirina em baixas doses no diabetes tipo 25 incidente6 e nas concentrações de glicose7 plasmática em jejum (GPJ) entre idosos. Em comparação com o placebo8, o grupo da aspirina teve uma redução de 15% no risco de diabetes3 incidente6 e uma taxa mais lenta de aumento da concentração de GPJ no ano 5.
1 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
6 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
7 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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