A varíola dos macacos (monkeypox em inglês), um vírus1 descoberto em macacos em 1958 e que se espalhou para humanos em 1970, agora está sendo visto em números pequenos, mas crescentes, na Europa Ocidental e na América do Norte. Uma notícia publicada no The British Medical Journal resumiu o que se sabe até agora. Os números de casos parecem estar aumentando diariamente, embora ainda sejam baixos. A transmissão entre pessoas ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias, normalmente significando contato prolongado face2 a face2. Mas o vírus1 também pode se espalhar através de fluidos corporais. Os sintomas3 podem incluir febre4, dor de cabeça5, dores musculares, dores nas costas6, linfonodos7 inchados, calafrios8 e exaustão. Normalmente, uma erupção9 cutânea10 se desenvolve, que geralmente começa no rosto, mas pode se espalhar para outras áreas, como os genitais. Embora não existam tratamentos específicos para a varíola dos macacos, a vacina11 contra a varíola comum e certos antivirais podem ser usados para controlar surtos.
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Mulheres com histórico de enxaqueca1 apresentaram maiores riscos de complicações na gravidez2, mostraram dados do grande estudo prospectivo3 Nurses' Health Study II. Em modelos ajustados para idade, adiposidade e fatores comportamentais e de saúde4, as mulheres com enxaqueca1 pré-gravidez2 tiveram maiores riscos de parto prematuro, hipertensão5 gestacional e pré-eclâmpsia6 em comparação com mulheres que não tiveram enxaqueca1 pré-gravidez2, relataram os pesquisadores em uma apresentação na reunião anual de 2022 da American Academy of Neurology. Em comparação com mulheres sem enxaqueca1 antes da gestação, o risco de pré-eclâmpsia6 foi maior entre aquelas que tiveram enxaqueca1 com aura versus enxaqueca1 sem aura. Essas descobertas sugerem que o histórico de enxaqueca1 antes da gravidez2 pressagia um risco aumentado de pré-eclâmpsia6 e outras complicações e pode ser um fator clinicamente importante para os médicos considerarem ao avaliar e gerenciar os riscos obstétricos.
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Desde que a Organização Mundial de Saúde1 (OMS) publicou um comunicado sobre o surto de hepatite2 aguda de etiologia3 desconhecida no Reino Unido em 15 de abril de 2022, tem havido contínuos novos relatos de casos de hepatite2 aguda de origem desconhecida em crianças pequenas. Ainda não está claro se houve um aumento nos casos de hepatite2 ou um aumento na conscientização sobre casos de hepatite2 que ocorrem na taxa esperada, mas não são detectados. Até 21 de abril de 2022, pelo menos 169 casos de hepatite2 aguda de origem desconhecida foram relatados em 12 países. Os casos têm idade entre 1 mês e 16 anos. Dezessete crianças (aproximadamente 10%) necessitaram de transplante de fígado4; pelo menos uma morte foi relatada. A síndrome5 clínica entre os casos identificados é a hepatite2 aguda (inflamação6 do fígado4) com enzimas hepáticas7 acentuadamente elevadas. Embora o adenovírus seja uma hipótese possível, as investigações estão em andamento para o agente causador.
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Uma nova pesquisa, publicada no jornal científico Nutrients, teve como objetivo revisar o estado da arte sobre as consequências do consumo de café nos diferentes níveis do trato gastrointestinal. Em algumas etapas do processo digestivo, os efeitos do consumo de café parecem bastante claros. É o caso da estimulação da secreção de ácido gástrico1, estimulação da secreção biliar e pancreática, redução do risco de cálculos biliares, estimulação da motilidade cólica e alterações na composição da microbiota2 intestinal. Outros aspectos ainda são controversos, como a possibilidade do café afetar o refluxo gastroesofágico3, úlceras4 pépticas e doenças inflamatórias intestinais. A revisão, que avaliou 196 estudos de referência, relata as evidências disponíveis em diferentes tópicos e identifica as áreas que mais se beneficiariam de estudos adicionais.
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O distúrbio neurológico funcional (DNF), anteriormente considerado como um diagnóstico1 de exclusão, agora é um diagnóstico1 de inclusão com os tratamentos disponíveis. Isso representa um grande passo para desestigmatizar o transtorno, que muitas vezes foi questionado e considerado intratável. O DNF é prevalente, geralmente afetando adultos jovens e de meia idade, e pode causar incapacidade grave em alguns indivíduos. Um diagnóstico1 precoce, com acesso subsequente a tratamentos reabilitativos e/ou psicológicos baseados em evidências, pode promover a recuperação, embora nem todos os pacientes respondam aos tratamentos atualmente disponíveis. Esta revisão, publicada pelo The British Medical Journal, apresenta os avanços mais recentes no uso de sinais2 de exames de inclusão validados para orientar o diagnóstico1 e a variedade de abordagens terapêuticas disponíveis para cuidar de pacientes com DNF.
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Uma nova declaração científica da American Heart Association está pedindo maior atenção à taxa de pacientes com diabetes tipo 21 que gerenciam adequadamente sua saúde2 cardiovascular. A declaração, publicada na revista Circulation, sugere que menos de 20% dos pacientes com diabetes tipo 21 atingiram as metas sugeridas para reduzir o risco de doenças cardiovasculares3 e fornece recomendações para pesquisa e prática clínica para ajudar a melhorar a proporção de pacientes que atingem a meta. A declaração aborda a importância contínua de intervenções no estilo de vida, terapia farmacológica e intervenções cirúrgicas para conter a epidemia de obesidade4 e síndrome metabólica5, importantes precursores de pré-diabetes6, diabetes7 e doenças cardiovasculares3 comórbidas. Por último, a declaração científica explora a importância crítica dos determinantes sociais da saúde2 e da equidade em saúde2 na continuidade dos cuidados em diabetes7 e doenças cardiovasculares3.
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Para lidar com a crescente epidemia de obesidade1, a American Heart Association (AHA) divulgou uma declaração científica delineando a base de conhecimento atual em torno de possíveis estratégias de prevenção e tratamento para o controle da hipertensão2 da obesidade1. A orientação foi publicada no periódico Hypertension. Os autores abordam como a modificação do estilo de vida, incluindo dieta, sedentarismo3 reduzido e aumento da atividade física, geralmente é recomendada para pacientes4 com obesidade1; no entanto, o sucesso a longo prazo dessas estratégias para reduzir a adiposidade, manter a perda de peso e reduzir a pressão arterial5 tem sido limitado. É sugerido então que estratégias farmacoterapêuticas e processuais eficazes, incluindo cirurgias metabólicas, são opções adicionais para tratar a obesidade1 e prevenir ou atenuar a hipertensão2 da obesidade1, danos a órgãos-alvo e doenças subsequentes.
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Trinta anos atrás, o MRC Vitamin Study Research Group, liderado pelo professor Sir Nicholas Wald, relatou que a suplementação1 de ácido fólico para mulheres na época da concepção2 reduziu o risco de graves defeitos do tubo neural3 (como anencefalia, espinha bífida4 e encefalocele5) em seus bebês6. Esse estudo levou à introdução da fortificação obrigatória com ácido fólico de alimentos básicos como a farinha em mais de 80 países, em um esforço para reduzir a incidência7 de defeitos do tubo neural3. Agora, o governo do Reino Unido anunciou que introduzirá a fortificação obrigatória da farinha de trigo não integral com ácido fólico. Adicionar ácido fólico significará que alimentos feitos com farinha, como pão, ajudarão ativamente a evitar cerca de 200 defeitos do tubo neural3 a cada ano cerca de 20% do total anual do Reino Unido.
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O paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) é o ingrediente ativo em mais de 600 medicamentos usados para aliviar a dor leve a moderada e reduzir a febre1. O paracetamol é amplamente usado por grávidas. No entanto, o aumento da pesquisa experimental e epidemiológica sugere que a exposição pré-natal ao paracetamol pode alterar o desenvolvimento fetal, o que pode aumentar os riscos de alguns distúrbios neurodesenvolvimentais, reprodutivos e urogenitais. Nesse contexto, em um consenso publicado na revista Nature Reviews Endocrinology, pesquisadores resumiram essas evidências e pediram ações de precaução por meio de um esforço de pesquisa direcionado e do aumento da conscientização entre profissionais de saúde2 e gestantes.
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Mulheres que amamentam e que tiveram covid-19 secretam anticorpos1 neutralizantes contra o vírus2 em seu leite materno por até 10 meses após a infecção3, de acordo com estudo apresentado no Simpósio Global de Amamentação4 e Lactação5. Pesquisadores analisaram amostras de leite materno de 75 mulheres que se recuperaram de uma infecção3 por covid-19 e descobriram que 88% das amostras continham anticorpos1 contra o vírus2 SARS-CoV-2 e, na maioria dos casos, eles eram capazes de neutralizar o vírus2, o que significa que podem bloquear a infecção3. As descobertas sugerem que a amamentação4 pode ajudar a proteger os bebês6 de serem infectados com covid-19. O estudo também descobriu que a maioria das mulheres que receberam as vacinas Pfizer/BioNTech ou Moderna também tinham anticorpos1 específicos para o coronavírus no leite materno, mas níveis mais baixos de anticorpos1 foram observados no leite de mulheres que receberam a vacina7 Johnson & Johnson.
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