news.med.br
Os resultados do estudo MOSAIC, publicados no JAMA, demonstram que a participação em um programa de exercícios de caminhada domiciliar pode levar a melhorias na capacidade de caminhar entre pacientes adultos com doença arterial periférica. No ensaio clínico randomizado1 multicêntrico, que incluiu 190 pacientes adultos do Reino Unido, os resultados indicam que a participação em um programa de caminhada em casa realizado por fisioterapeutas treinados para usar uma abordagem motivacional foi associada a uma diferença ajustada de 16,7 metros na distância de caminhada de 6 minutos após 3 meses em comparação com cuidados habituais. Mais pesquisas são necessárias para determinar a durabilidade dessas descobertas.
[Mais...]
Um novo estudo, publicado pelo JAMA Network Open, buscou determinar as taxas de mortalidade infantil1 de acordo com a causa da morte em crianças com e sem defeitos congênitos2. Os defeitos congênitos2 foram fortemente associados à mortalidade3 por causas circulatórias, respiratórias e digestivas, mas as anomalias raramente foram listadas como causa da morte. Comparadas com crianças sem defeitos congênitos2, aquelas com defeitos congênitos2 apresentaram maior risco de morte entre 28 e 364 dias de vida. Os resultados indicam que os defeitos congênitos2 foram associados a mais de 23 vezes o risco de mortalidade3 devido a causas circulatórias, respiratórias e digestivas em comparação com nenhum defeito. Assim, os achados sugerem que crianças com defeitos congênitos2 têm alto risco de mortalidade3 pós-neonatal e que a contribuição dos defeitos congênitos2 pode estar subestimada nas estatísticas de mortalidade3.
[Mais...]
As vacinas de mRNA contra o SARS-CoV-2 foram trazidas ao mercado em resposta às crises de saúde1 pública decorrentes da Covid-19. A utilização de vacinas de mRNA no contexto de doenças infecciosas não tem precedentes. Neste artigo, publicado no jornal científico Food and Chemical Toxicology, apresentou-se evidências de que a vacinação induz um profundo prejuízo na sinalização do interferon tipo I, que tem diversas consequências adversas para a saúde1 humana. A supressão das respostas do interferon tipo I resulta em imunidade2 inata prejudicada, potencialmente causando aumento do risco de doenças infecciosas e câncer3. Além disso, as vacinas de mRNA promovem a síntese sustentada da proteína spike do SARS-CoV-2, que é neurotóxica e prejudica os mecanismos de reparo do DNA. Os autores acreditam, portanto, que uma avaliação abrangente de risco/benefício das vacinas de mRNA as questiona como contribuintes positivos para a saúde1 pública.
[Mais...]
A infecção1 pelo HIV2-1 continua sendo um problema de saúde3 pública sem cura. A terapia antirretroviral (TARV) é eficaz, mas requer administração de medicamentos ao longo da vida devido a um reservatório estável de provírus latentes integrados ao genoma das células4 T CD4+. A imunoterapia com anticorpos5 anti-HIV2-1 tem o potencial de suprimir a infecção1 e aumentar a taxa de eliminação das células4 infectadas. Neste estudo, publicado na revista Nature, pessoas vivendo com HIV2 receberam sete doses de uma combinação de dois anticorpos5 amplamente neutralizantes durante 20 semanas na presença ou ausência de TARV. Sem pré-triagem de sensibilidade ao anticorpo6, 76% (13 de 17) dos voluntários mantiveram a supressão virológica por pelo menos 20 semanas sem TARV.
[Mais...]
Queimar os nervos ao redor dos rins1 pode reduzir permanentemente a pressão arterial2 entre pessoas que não respondem bem à medicação, de acordo com estudo publicado no The Lancet. A pesquisa avaliou a eficácia e a segurança a longo prazo da denervação3 renal4, procedimento no qual pulsos de ondas de rádio5 queimam os nervos nas paredes das artérias6 que alimentam os rins1. Isso demonstrou reduzir a atividade dos nervos e diminuir a pressão arterial2. Três anos após o procedimento, as leituras de pressão arterial sistólica7 e diastólica dos participantes da denervação3 renal4 foram 10 mmHg e 5,9 mmHg menores, respectivamente, do que as do grupo controle simulado. A maioria dos participantes continuou a tomar medicamentos para baixar a pressão arterial2 durante todo o estudo. O estudo concluiu que a denervação3 renal4 por radiofrequência comparada com o controle simulado produziu uma redução clinicamente significativa e duradoura da pressão arterial2 até 36 meses de acompanhamento, independente de medicamentos anti-hipertensivos concomitantes e sem grandes eventos de segurança.
[Mais...]
Os benefícios cardiovasculares da cirurgia bariátrica1 foram reforçados por um grande estudo de coorte2 nacional de idosos nos Estados Unidos publicado no Journal of the American College of Cardiology. Os principais eventos cardiovasculares adversos foram significativamente reduzidos entre 94.885 pacientes do programa Medicare que receberam tratamento cirúrgico para obesidade3 grave em comparação com controles pareados em uma média de 4 anos de acompanhamento. A cirurgia bariátrica1 foi associada a um menor risco de mortalidade4, insuficiência cardíaca5 e infarto do miocárdio6, e pareceu ser protetora neste grupo menos estudado de pessoas com mais de 65 anos, bem como pessoas sem histórico de diabetes7.
[Mais...]
Um novo ensaio clínico ambicioso inspira a repensar uma doença comum da gravidez1, mostrando que a prática padrão de tratar apenas casos graves de pressão alta durante a gravidez1 pode ser equivocada. Com publicação no The New England Journal of Medicine, este grande estudo randomizado2 mostrou que o tratamento da hipertensão arterial3 leve em grávidas para uma meta de menos de 140/90 mmHg resultou em melhores resultados do que os cuidados usuais, como evidenciado pela redução da incidência4 combinada de pré-eclâmpsia5 com características graves, parto prematuro clinicamente indicado com menos de 35 semanas de gestação, descolamento prematuro da placenta e morte fetal ou neonatal (30,2% vs 37,0%). Notavelmente, o tratamento da hipertensão6 não pareceu prejudicar bebês7 ou mães, sem haver aumento no risco de peso ao nascer pequeno para idade gestacional.
[Mais...]
O impacto da exposição a corticosteroides no útero1 no risco de comprometimento neurológico a longo prazo variou de acordo com o momento do nascimento, de acordo com uma revisão sistemática e metanálise publicada no JAMA Pediatrics. Crianças com parto prematuro extremo que foram expostas a um único ciclo de corticosteroides antenatais tiveram um risco significativamente reduzido de desenvolver resultados adversos de longo prazo no desenvolvimento neurológico. Mas para crianças com parto prematuro tardio, a exposição a corticosteroides antenatais foi associada a um risco modestamente aumentado de investigação para distúrbios neurocognitivos. Já os bebês2 nascidos a termo que foram expostos a corticosteroides no útero1 tiveram um risco significativamente aumentado de desenvolver transtornos mentais ou comportamentais e distúrbios neurocognitivos comprovados ou suspeitos. Os resultados sugerem uma necessidade de cautela na administração de corticosteroides antenatais.
[Mais...]
Pesquisadores desenvolveram um método que pode atrasar o relógio biológico das células1 da pele2 em 30 anos, criando células-tronco3 a partir de células1 maduras, que podem ser usadas para tratar doenças da pele2 no futuro. As células1 da pele2 foram expostas a moléculas que invertem seu desenvolvimento, mas ainda mantêm sua função original no corpo. As descobertas foram publicadas na revista científica eLife, e descrevem o rejuvenescimento multiômico de células1 humanas por reprogramação transitória da fase de maturação. O método rejuvenesceu substancialmente vários atributos celulares, incluindo o transcriptoma, que foi rejuvenescido em cerca de 30 anos. O epigenoma foi rejuvenescido de forma semelhante. Esse trabalho sugere que uma reprogramação mais extensa não necessariamente resulta em maior rejuvenescimento, mas sim que existem janelas de tempo ideais para rejuvenescer o transcriptoma e o epigenoma.
[Mais...]
Ocasionalmente, as crianças ficam surdas como resultado do tratamento com antibióticos. Agora, um teste genético rápido foi lançado para identificar aqueles que são vulneráveis a tais danos no ouvido, para que antibióticos alternativos possam ser administrados. O teste entrega o resultado em 26 minutos, o que significa que pode ser feito com rapidez suficiente para orientar o que fazer para bebês1 com suspeita de sepse2, que precisam de tratamento o mais rápido possível. Em um ensaio pragmático de implementação prospectivo3, publicado no JAMA Pediatrics, que incluiu 751 neonatos4 no Reino Unido, uma plataforma de genotipagem rápida de 26 minutos foi implementada com sucesso, identificou neonatos4 em risco de ototoxicidade5 induzida por aminoglicosídeos, facilitou a prescrição personalizada e não interrompeu a prática clínica normal. Foram identificados três bebês1 com a mutação genética6 que os colocava em risco de surdez, e todos receberam o antibiótico alternativo.
[Mais...]
Mostrar: 10 61 a 70 (Total: 3149)
|