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Pharma News
Sotrovimabe é um anticorpo1 monoclonal de pan-sarbecovírus desenvolvido para prevenir a progressão da Covid-19 em pacientes de alto risco no início do curso da doença. Em estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine, entre os pacientes de alto risco com Covid-19 leve a moderada, o sotrovimabe reduziu o risco de progressão da doença. Nenhum sinal2 de segurança foi identificado. O Sotrovimab está autorizado para uso nos Estados Unidos sob uma Autorização de Uso Emergencial para o tratamento da COVID-19 leve a moderada em pacientes adultos e pediátricos (12 anos de idade ou mais e pesando pelo menos 40 kg) com resultados positivos do teste viral direto de SARS-CoV-2, e que estão em alto risco de progressão para COVID-19 grave, incluindo hospitalização ou morte. No Brasil, a Anvisa também aprovou o uso emergencial do medicamento.
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Uma vacina1 contra a covid-19 feita pela empresa Valneva produziu respostas de anticorpos2 mais fortes e menos efeitos colaterais3 do que a vacina1 de Oxford / AstraZeneca em um ensaio clínico, anunciou a empresa francesa. O estudo incluiu mais de 4.600 participantes no Reino Unido, que foram alocados aleatoriamente em uma das duas vacinas, enquanto a delta era a variante predominante do coronavírus em circulação4. A taxa de casos de covid-19 foi semelhante nos dois grupos e nenhum participante desenvolveu covid-19 grave. A vacina1 experimental da Valneva, VLA2001, consiste em partículas virais inteiras inativadas, em combinação com dois adjuvantes drogas administradas para aumentar a resposta imunológica.
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A Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, aprovou uma nova indicação para o medicamento Xywav para hipersonia idiopática1 em adultos. A hipersonia idiopática1 é um distúrbio crônico2 do sono incomum que faz com que as pessoas fiquem excessivamente sonolentas durante o dia, mesmo depois de uma boa noite de sono. A solução oral de Xywav (composta de oxibatos de cálcio, magnésio, potássio e sódio) já foi aprovada para o tratamento da cataplexia3 ou sonolência diurna excessiva em pacientes de sete anos ou mais com narcolepsia. A eficácia do Xywav foi avaliada em um estudo duplo-cego4 de retirada randomizada, controlado por placebo5. Essa nova indicação para o Xywav é significativa, pois a FDA nunca concedeu uma aprovação para tratamento da hipersonia idiopática1.
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Os resultados de um ensaio aberto de grupo paralelo sugerem que o uso de abelacimab, um novo anticorpo1 contra os fatores XI e XIa totalmente humano, foi associado a uma redução no risco de coágulos sanguíneos após cirurgia, sem aumentar o risco de hemorragia2 em comparação com o padrão atual de cuidado. O ensaio clínico, que foi publicado no The New England Journal of Medicine, comparou 3 regimes de dosagem de abelacimabe versus enoxaparina, e os resultados indicam que todos os 3 regimes de abelacimabe demonstraram não inferioridade contra a enoxaparina, e 2 dos 3 demonstraram superioridade contra o padrão atual de tratamento. Assim, o estudo mostrou que o fator XI é importante para o desenvolvimento de tromboembolismo3 venoso pós-operatório, e a inibição do fator XI com uma única dose intravenosa de abelacimabe após artroplastia total do joelho foi eficaz na prevenção de tromboembolismo3 venoso.
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A Anvisa autorizou uso emergencial de novo medicamento contra a Covid-19. Regkirona (regdanvimabe) utiliza a tecnologia de anticorpo1 monoclonal e se trata de um produto injetável que terá uso restrito a hospitais. O regdanvimabe é indicado para o tratamento de Covid-19 leve a moderada em pacientes adultos que não necessitam de suplementação2 de oxigênio, com infecção3 por Sars-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para a doença em sua forma mais grave. A aprovação da autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, se deu na quarta-feira, 11 de agosto, sendo esse o quarto medicamento autorizado no Brasil para tratamento da Covid-19.
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A depressão pós-parto é uma das complicações médicas mais comuns durante e após a gravidez1, afetando negativamente a mãe e o filho. Neste estudo, publicado pelo JAMA Psychiatry, pesquisadores indagaram se o tratamento com zuranolona reduziria os sintomas2 depressivos em mulheres com depressão pós-parto. Os resultados mostraram que a zuranolona proporcionou reduções significativas nos sintomas2 depressivos e foi geralmente bem tolerada, apoiando o seu maior desenvolvimento no tratamento da depressão pós-parto.
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A variante B.1.617.2 (delta) do SARS-CoV-2, o vírus1 que causa a Covid-19, contribuiu para um aumento de casos na Índia e já foi agora detectado em todo o mundo. A eficácia das vacinas BNT162b2 (Pfizer) e ChAdOx1 nCoV-19 (AstraZeneca) contra esta variante ainda não está clara. Neste estudo, publicado pelo The New England Journal of Medicine, apenas diferenças modestas na eficácia das vacinas foram observadas com a variante delta em comparação com a variante alfa após o recebimento de duas doses das vacinas. As diferenças absolutas na eficácia das vacinas foram mais marcadas após o recebimento da primeira dose, de modo que a descoberta apoia os esforços para maximizar a adesão às duas doses das vacinas entre as populações vulneráveis.
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O aumento da prevalência1 de variantes do SARS-CoV-2 levantou preocupações sobre possíveis diminuições na eficácia das vacinas. A vacina2 contra o coronavírus produzida pela Johnson & Johnson (Janssen Farmacêutica) parece ser muito menos eficaz contra as variantes Delta e Lambda do que contra o vírus3 SARS-CoV-2 original, de acordo com um novo estudo publicado online na plataforma bioRxiv. Os anticorpos4 desencadeados pelas vacinas da Pfizer e da Moderna, baseadas em RNAm, mostraram resistência de neutralização modesta contra variantes Beta, Delta, Delta plus e Lambda, enquanto os anticorpos4 desencadeados pela vacina2 da Janssen, baseada em vetor adenoviral, eram de baixa concentração de neutralização. O novo estudo ainda não foi revisado por pares nem publicado em uma revista científica.
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A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA concedeu aprovação ao etexilato de dabigatrana (Pradaxa) para o tratamento de coágulos sanguíneos em pacientes pediátricos com tromboembolismo1 venoso (TEV) e prevenção de coágulos sanguíneos recorrentes em pacientes que completaram o tratamento para TEV. Este é o primeiro medicamento anticoagulante2 oral para uso em crianças na história da organização. O medicamento foi aprovado para tratar crianças de 3 meses a menos de 12 anos com tromboembolismo1 venoso imediatamente após terem sido tratadas com um anticoagulante2 injetável durante pelo menos cinco dias. A FDA também aprovou as pílulas orais de Pradaxa para prevenir coágulos recorrentes entre pacientes da mesma faixa etária que completaram o tratamento para seu primeiro tromboembolismo1 venoso.
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Uma vacina1 contra a malária que demonstrou ser 77 por cento eficaz em testes o nível mais alto já alcançado oferece a esperança de controlar uma doença que mata cerca de 400.000 pessoas a cada ano, muitas delas crianças. A Organização Mundial da Saúde2 (OMS) estabeleceu uma meta de 75 por cento de eficácia até 2030 para uma vacina1 contra a malária, e a nova vacina1 é a primeira a atingir esse nível. De acordo com a notícia publicada pela revista New Scientist, Adrian Hill, da Universidade de Oxford, e seus colegas esperam que ela possa ser aprovada para uso nos próximos dois anos, com base na velocidade e nas lições aprendidas através do rápido desenvolvimento das vacinas contra covid-19 os pesquisadores também trabalham no projeto da vacina1 de Oxford / AstraZeneca contra o coronavírus.
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