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Estudo publicado no periódico Obstetrics & Gynecology teve como objetivo estimar o risco de arrependimento da esterilização com base na idade no momento da esterilização em um grupo contemporâneo de mulheres. A proporção cumulativa de arrependimento foi de 10,2% (12,6% para mulheres que se submeteram à esterilização na idade de 21 a 30 anos e 6,7% para aquelas que se submeteram à esterilização com mais de 30 anos). O estudo concluiu que as mulheres mais jovens sentem mais arrependimento de ter realizado um procedimento de esterilização. À medida que as mulheres envelhecem, o arrependimento da esterilização diminui. O aconselhamento sobre esterilização deve revelar a imprevisibilidade do desejo futuro, mas a idade por si só não deve ser uma barreira para a realização da esterilização.
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A morbidade1 e a mortalidade2 materna continuam a aumentar, e a pré-eclâmpsia3 é um dos principais responsáveis por esse ônus. Neste estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores demonstraram a capacidade do RNA livre de células4 (cfRNA) plasmático para revelar padrões de progressão normal da gravidez5 e determinar o risco de desenvolver pré-eclâmpsia3 meses antes da apresentação clínica. Foi demonstrado que as assinaturas de cfRNA de uma única coleta de sangue6 podem rastrear a progressão da gravidez5 nos níveis placentário, materno e fetal e podem prever de forma robusta a pré-eclâmpsia3, com uma sensibilidade de 75% e um valor preditivo positivo de 32,3%, que é superior ao método padrão ouro atual.
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A prevalência1 de depressão e a exposição a antidepressivos são altas entre mulheres em idade reprodutiva e durante a gravidez2. A duloxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina-norepinefrina aprovado nos Estados Unidos e na Europa em 2004 para o tratamento da depressão. A segurança fetal da duloxetina não está bem estabelecida. O presente estudo, publicado no PLOS Medicine, avalia a associação da exposição à duloxetina durante a gravidez2 e o risco de malformações3 congênitas4 maiores e menores e o risco de natimortos. Os resultados mostram que nenhum risco aumentado de malformações3 congênitas4 maiores ou menores ou natimorto foi associado à exposição à duloxetina durante a gravidez2.
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Filhos de mulheres que usam maconha durante ou logo após a gravidez1 têm duas vezes mais probabilidade do que outras crianças de ficarem ansiosos, agressivos ou hiperativos, de acordo com um novo estudo, publicado no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences. O uso de cannabis está se tornando mais prevalente, inclusive durante períodos sensíveis ao desenvolvimento, como a gravidez1. No novo estudo, pesquisadores descobriram que o uso materno de cannabis está associado ao aumento do cortisol, ansiedade, agressividade e hiperatividade em crianças pequenas. Isso correspondeu a reduções generalizadas na expressão de genes relacionados ao sistema imunológico2 na placenta, que se correlacionou com ansiedade e hiperatividade. Estudos futuros são necessários para examinar os efeitos da cannabis na função imunológica durante a gravidez1 como um mecanismo regulador potencial que molda o desenvolvimento neurocomportamental.
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Até então, o que acontece nas primeiras semanas depois que um embrião humano se implanta no útero1 era uma caixa preta. Agora, os biólogos tiveram a chance de estudar esse estágio de desenvolvimento em detalhes pela primeira vez, conforme foi relatado em estudo publicado na revista Nature. Os biólogos estão particularmente interessados em estudar um processo chamado gastrulação, que começa duas semanas depois que um óvulo2 humano é fertilizado e uma semana após a implantação. Um embrião doado com apenas 16 a 19 dias de idade e em processo de gastrulação foi estudado e descobriu-se que a gastrulação em humanos é muito semelhante à de ratos e macacos, mas com algumas diferenças importantes. Além do epiblasto pluripotente, foram identificadas células germinativas3 primordiais, hemácias4 e vários tipos de células5 mesodérmicas e endodérmicas. Este conjunto de dados oferece uma visão6 única de um estágio central, mas inacessível, do desenvolvimento humano.
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Crianças expostas no útero1 ao caproato de 17 alfa-hidroxiprogesterona (17-OHPC) podem estar em risco aumentado de câncer2, sugere um novo estudo. Em uma análise de dados de mais de 18.000 pares de mãe e filho, os pesquisadores descobriram que, em geral, a prole de mulheres que receberam a injeção3 de progesterona sintética durante a gravidez4 tinha quase o dobro do risco de qualquer câncer2 em comparação com aquelas não expostas ao hormônio5. A exposição durante o primeiro trimestre carregou alguns dos maiores riscos de câncer2 mais tarde na vida, incluindo câncer2 cerebral pediátrico, câncer2 de próstata6 e câncer2 colorretal, de acordo com o relatório publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology. Esses resultados demonstram que o cuidado com o uso de caproato de 17 alfa-hidroxiprogesterona no início da gravidez4 é necessário, dada a possível ligação com câncer2 na prole.
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Há um uso crescente de parto cesáreo com base na preferência ao invés de indicação médica. No entanto, ainda não está claro até que ponto o parto cesáreo não indicado clinicamente beneficia ou prejudica a sobrevivência1 infantil. Neste estudo, publicado na revista PLOS Medicine, observou-se que nos grupos de Robson com baixas frequências esperadas de parto cesáreo, esse procedimento foi associado a um aumento de 25% na mortalidade infantil2. No entanto, em grupos com altas frequências esperadas de parto cesáreo, os achados sugerem que a cesariana clinicamente indicada está associada a uma redução na mortalidade infantil2. Assim, o estudo sugere que, no Brasil, a cesárea está associada a um risco aumentado de mortalidade infantil2, a menos que haja uma indicação clara para o procedimento.
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Um grande estudo de base populacional mostrou que o parto prematuro traz um risco vitalício de hipertensão1. Entre mais de 2 milhões de mulheres na Suécia, o parto antes de 37 semanas de gestação foi independentemente associado a um risco aumentado de 1,67 vezes de desenvolver hipertensão1 nos 10 anos seguintes, de acordo com estudo publicado no JAMA Cardiology. O risco foi maior para os partos mais prematuros, mas as taxas de risco ajustadas foram significativas para todas as categorias em comparação com uma gestação de 39 a 41 semanas completas. Para mulheres que tiveram parto prematuro extremo, o risco de hipertensão1 chegou a ser 2,2 vezes maior nos próximos 10 anos. Essas associações permaneceram elevadas pelo menos 40 anos depois e eram amplamente independentes de outros fatores maternos e familiares compartilhados.
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Estudo publicado pelo The British Medical Journal buscou avaliar se a metformina1 de liberação prolongada pode ser usada para prolongar a gestação em mulheres com pré-eclâmpsia2 pré-termo sob observação vigilante. O tempo médio desde a randomização até o parto foi de 17,7 dias no braço da metformina1 e 10,1 dias no braço do placebo3, uma diferença média de 7,6 dias. Este estudo sugere que a metformina1 de liberação prolongada pode prolongar a gestação em mulheres com pré-eclâmpsia2 pré-termo, embora sejam necessários mais estudos. Ele fornece uma prova de conceito4 de que o tratamento da pré-eclâmpsia2 pré-termo é possível.
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O paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) é o ingrediente ativo em mais de 600 medicamentos usados para aliviar a dor leve a moderada e reduzir a febre1. O paracetamol é amplamente usado por grávidas. No entanto, o aumento da pesquisa experimental e epidemiológica sugere que a exposição pré-natal ao paracetamol pode alterar o desenvolvimento fetal, o que pode aumentar os riscos de alguns distúrbios neurodesenvolvimentais, reprodutivos e urogenitais. Nesse contexto, em um consenso publicado na revista Nature Reviews Endocrinology, pesquisadores resumiram essas evidências e pediram ações de precaução por meio de um esforço de pesquisa direcionado e do aumento da conscientização entre profissionais de saúde2 e gestantes.
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