Mais de 11% dos alunos do ensino fundamental e médio dos EUA quase 3,1 milhões usam atualmente 1 ou mais produtos de tabaco, especialmente cigarros eletrônicos, de acordo com um novo relatório da Food and Drug Administration (FDA) e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos. O uso comercial de tabaco é a principal causa de doenças e mortes evitáveis nos Estados Unidos. O uso de produtos de tabaco por jovens em qualquer forma não é seguro. O estudo avaliou 8 produtos de tabaco comercial, descobrindo que, pelo nono ano consecutivo, os cigarros eletrônicos foram o produto de tabaco mais usado entre todos os estudantes (quase 2,6 milhões de usuários), seguido por charutos, cigarros, formas não fumáveis de tabaco, narguilés, bolsas de nicotina, produtos de tabaco aquecido e tabaco para cachimbo.
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Fígados transplantados de doadores mais velhos podem durar um século no total e, às vezes, sobreviver mais tempo que os de pessoas mais jovens, mostrou um novo estudo apresentado no Scientific Forum of the American College of Surgeons (ACS) Clinical Congress 2022. Dos 253.406 fígados transplantados entre 1990-2022, 25 fígados preencheram os critérios de serem fígados centenários aqueles com idade cumulativa superior a 100 anos. Quatorze deles ainda estavam em seu receptor, e o fígado1 mais velho que os pesquisadores encontraram tinha 108 anos. Para esses fígados centenários, a idade média dos doadores foi significativamente maior, 84,7 anos em comparação com 38,5 anos para transplantes de fígados não centenários. Notavelmente, os doadores do grupo de fígados centenários tiveram menor incidência2 de diabetes3 e menos infecções4 do doador.
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Uma histerectomia1 precoce pode servir como um fator de risco2 independente para o desenvolvimento de diabetes3 no futuro, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes3 (EASD), com resumo publicado na revista Diabetologia. Comparadas com mulheres com útero4 intacto, aquelas que foram submetidas à histerectomia1 tiveram um risco 20% maior de desenvolver diabetes tipo 25 incidente6 ao longo de 16 anos de acompanhamento, após ajuste para idade da menarca7, status de menopausa8 e idade da menopausa8, uso de dispositivos contraceptivos e terapia de reposição hormonal, e número de gestações. No entanto, quando analisadas por idade na histerectomia1, esse risco elevado de diabetes3 parecia se aplicar apenas a mulheres que fizeram uma histerectomia1 antes dos 50 anos. Além da idade, a ooforectomia9 foi outro fator que parecia contribuir para o risco de desenvolver diabetes tipo 25.
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As meninas podem enfrentar uma taxa mais alta de complicações relacionadas ao diabetes tipo 11 e de resultados ruins em comparação aos meninos, de acordo com uma revisão sistemática apresentada na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes2 (EASD), com publicação na revista Diabetologia. Estudos selecionados mostraram maior HbA1c3 para meninas, no momento do diagnóstico4 e durante o tratamento, e aumento da HbA1c3 ao longo do tempo. Hipoglicemia5 e remissão parcial ocorreram mais em meninos, mas cetoacidose e hospitalização ocorreram mais em meninas. As meninas usavam a terapia com bomba de insulina6 com mais frequência e precisavam de doses mais altas de insulina7. Todos os estudos relataram menor qualidade de vida em meninas adolescentes. A atenção para a causa e o tratamento dessas diferenças podem oferecer uma oportunidade para melhores resultados.
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Mais do que o dobro de pacientes com melanoma1 avançado previamente tratados permaneceram livres de progressão em 6 meses quando receberam seus próprios linfócitos infiltrantes de tumor2 (TILs) em vez de imunoterapia, mostrou um estudo randomizado3 apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Os dados primários mostraram uma taxa de sobrevida4 livre de progressão de 6 meses de 52,7% com TILs versus 21,4% com ipilimumabe (Yervoy). Uma análise de subgrupo mostrou que os pacientes em quase todas as categorias clínicas e demográficas se beneficiaram dos TILs. Uma análise preliminar de sobrevida4 mostrou uma taxa de sobrevida4 global em 2 anos de 54,3% no grupo de TIL versus 44,1% no braço controle. Apesar dos possíveis problemas de produção e financiamento, os TILs podem ajudar a atender à substancial necessidade não atendida de tratamento eficaz após a progressão na imunoterapia de primeira linha.
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Em maio de 2021 foi uma sancionada uma nova lei ampliando o teste do pezinho no Sistema Único de Saúde1 (SUS). O exame gratuito que até então detectava apenas 6 doenças passou a incluir 14 grupos de doenças, possibilitando identificar um total de 50 doenças nos recém-nascidos. A ampliação do teste deveria ocorrer em um prazo de 1 ano, de modo a estar disponível à população em 26 de maio de 2022, com implementação em 5 etapas. Entretanto, o novo modelo está disponível apenas para uma pequena parcela da população, como na capital de São Paulo e em Brasília, uma vez que nem todos os estados possuem estrutura e recursos para incorporar o teste ampliado. A iniciativa significa um avanço para a população e para o Programa Nacional de Triagem Neonatal, pois o teste detecta precocemente algumas doenças metabólicas sérias, raras e assintomáticas que, se não tratadas a tempo, podem afetar o desenvolvimento do bebê e causar sequelas2 irreversíveis ou até mesmo morte.
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A Organização Mundial da Saúde1 (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência2 de saúde1 global. A decisão segue mais de 18.000 casos relatados de varíola em 78 países este ano. Segundo o relatório atualizado da OMS, em 26 de julho de 2022, um total de 18.081 casos confirmados laboratorialmente e 73 casos prováveis, incluindo 5 mortes, foram relatados à OMS. Desde 13 de maio de 2022, uma alta proporção desses casos foi relatada em países sem transmissão de varíola dos macacos previamente documentada. Esta é a primeira vez que casos e cadeias de transmissão sustentadas são relatados em países sem vínculos epidemiológicos diretos ou imediatos com áreas da África Ocidental ou Central. Designar a varíola dos macacos como uma emergência2 global significa que o surto é sem precedentes, afeta vários países e requer uma resposta internacional coordenada. No Brasil já foram contabilizados 592 casos, a maioria em São Paulo mas especialistas acreditam que o vírus3 esteja mais espalhado, em meio às dificuldades de teste e diagnóstico4.
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Em uma nova pesquisa apresentada na Reunião Anual de 2022 da Associated Professional Sleep Societies (SLEEP), os pesquisadores fornecem uma visão1 geral do impacto da apneia obstrutiva do sono2 (AOS) e da sonolência diurna no aumento do risco de doença cardiovascular aterosclerótica, sugerindo que a apneia3 do sono pode prever um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos maiores futuros. Foi encontrada maior prevalência4 de aterosclerose5 subclínica em pacientes com AOS (31,3%) em comparação com aqueles sem AOS (19,0%). Em análises longitudinais, foi encontrada uma associação significativa entre AOS e incidência6 de aterosclerose5 subclínica entre aqueles que relataram sonolência diurna excessiva após ajuste para covariáveis. O estudo concluiu que a apneia obstrutiva do sono2, particularmente com sonolência diurna excessiva, prediz a incidência6 e progressão da aterosclerose5 subclínica, um marcador validado de eventos cardiovasculares futuros.
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Um estudo de caso publicado no NEJM Catalyst Innovations in Care Delivery buscou investigar a eficácia e aceitabilidade de um modelo de atendimento de consulta em grupo virtual (CGV) para o gerenciamento de sintomas1 da menopausa2. O desfecho primário foi o questionário Qualidade de Vida Específica da Menopausa2; as pontuações melhoraram em 52%, com melhora dos sintomas1 psicossociais e sexuais em 55% e 63%, respectivamente. Todas as participantes relataram que eram propensas ou extremamente propensas a recomendar o serviço a amigas e familiares. A modalidade de consulta em grupo virtual é projetada como um método econômico para fornecer educação e tratamento da menopausa2 e promove o acesso simplificado e oportuno aos serviços. Os resultados levaram à expansão do programa e justificam mais pesquisas experimentais do uso de consulta em grupo virtual no tratamento da menopausa2.
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A substituição de genes defeituosos por genes saudáveis permitiu que várias crianças com distúrbios genéticos raros tivessem experiências típicas de vida, como frequentar a escola e morar com suas famílias, mostrou um novo estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Terapia Gênica e Celular. Segundo os pesquisadores, crianças com algumas condições genéticas raras que teriam morrido com apenas alguns anos de idade agora podem ter expectativas de vida típicas devido à terapia de reposição genética. Eles estão testando uma terapia genética na qual versões de genes causadoras de doenças são substituídas por versões que funcionam normalmente para uma condição rara na qual as células1 imunes não podem viajar para o local de uma ferida ou lesão2, chamada deficiência de adesão leucocitária tipo 1 (LAD-1). O tratamento conferiu correção genética e melhora do curso clínico em 9 de 9 pacientes tratados no estudo de fase 1/2. Este é apenas um resultado promissor de um ensaio clínico para várias terapias de substituição de genes.
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