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Mulheres com endometriose1 podem ter um aumento de até 50% nas chances de desenvolver doenças intestinais como a doença de Crohn2 ou a retocolite ulcerativa, comparadas àquelas sem endometriose1, de acordo com estudo de longo prazo publicado pelo periódico Gut. Este risco pode aumentar para 80% naquelas com endometriose1 verificada cirurgicamente.
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A vamorolona (Agamree) suspensão oral de 40 mg/mL, um novo tratamento com corticosteroides, obteve a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para tratar a distrofia1 muscular de Duchenne (DMD) em pacientes com 2 anos ou mais, anunciou a Catalyst Pharmaceuticals. A terapia anti-inflamatória esteroide dissociativa mostrou eficácia semelhante aos corticosteroides tradicionais no tratamento de Duchenne, com menos efeitos negativos relacionados à saúde2 óssea e à trajetória de crescimento.
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Entre mulheres de meia idade, a hipertensão1 não tratada e a hipertensão1 recente foram associadas a um risco aumentado de desenvolver miomas, enquanto a hipertensão1 tratada foi associada a um risco menor, mostrou um estudo prospectivo2 publicado no periódico Fertility and Sterility. Numa análise de mais de 2.500 mulheres de meia-idade sem histórico de miomas, aquelas com hipertensão1 não tratada tiveram um risco 25% maior de diagnóstico3 de miomas em comparação com aquelas sem hipertensão1, e as mulheres com hipertensão1 de início recente tiveram um risco 54% maior. Por outro lado, as mulheres que já faziam uso de medicação anti-hipertensiva tinham um risco 38% menor.
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Um novo estudo, publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, sugere que o microbioma1 intestinal pode ter um papel chave na calibração da temperatura corporal. Examinando2 dados de pacientes hospitalizados com sepse3, bem como de testes em camundongos, os pesquisadores por trás do estudo analisaram a relação entre bactérias intestinais, mudanças de temperatura e resultados de saúde4. Estudando amostras de bactérias intestinais retiradas de 116 pessoas com sepse3, descobriu-se que havia grandes variações na microbiota5 e que as variações se correlacionavam com mudanças nas trajetórias de temperatura dos pacientes. Em testes adicionais em camundongos saudáveis com e sem microbioma1 bacteriano, temperaturas corporais básicas mais baixas foram observadas nos animais sem as bactérias enquanto o tratamento com antibióticos também reduziu a temperatura corporal nos camundongos.
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Um novo estudo, publicado no Journal of the American Society of Nephrology, está soando o alarme sobre o potencial aumento do risco de dano renal1 observado com o uso de rosuvastatina que não foi observado com outras terapias com estatinas. Os resultados do estudo, que avaliou a nefrotoxicidade2 da rosuvastatina contra a atorvastatina usando dados de prontuários eletrônicos desidentificados, demonstram que o uso de rosuvastatina foi associado a um risco 8% maior de hematúria3, um risco 17% maior de proteinúria4 e um risco 15% maior de desenvolver insuficiência renal5 com necessidade de terapia de substituição, como diálise6 ou transplante, em um acompanhamento médio de 3,1 anos em comparação ao uso de atorvastatina. Esses achados sugerem a necessidade de maior cuidado na prescrição e monitoramento da rosuvastatina, principalmente em pacientes que recebem altas doses ou que têm doença renal1 crônica grave.
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Em busca de novas possibilidades terapêuticas para a diabetes1, pesquisadores do Mount Sinai Hospital fizeram triagem de mais de 100 mil moléculas e apenas uma se destacou como capaz de induzir reprodução2 das células3 pancreáticas produtoras de insulina4: a harmina. Esta molécula primeiramente encontrada nas sementes da planta Peganum harmala ou arruda da Síria é também a principal molécula com efeitos farmacológicos no cipó das almas ou "ayahuasca".
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Um copo de suco de laranja ingerido diariamente pode prevenir a recorrência1 de cálculos renais de maneira mais efetiva que o uso de limonada ou outros sucos de frutas cítricas, relatam pesquisadores da UT Southwestern Medical Center.
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Dois novos estudos, ambos publicados no The New England Journal of Medicine, sugerem que dois testes de rastreio não invasivos pareceram ser eficazes na detecção do câncer1 colorretal numa população de risco médio. No estudo BLUE-C, um teste de DNA de fezes multialvo de última geração teve maior probabilidade de detectar câncer1 colorretal em comparação com o teste imunoquímico fecal (FIT) padrão, com uma sensibilidade de 93,9% versus 67,3%, bem como lesões2 pré-cancerosas avançadas (43,4% vs 23,3%). Já os resultados do estudo ECLIPSE mostraram que um teste de DNA livre de células3 (cfDNA) baseado em sangue4 tinha uma sensibilidade de 83,1% para câncer1 colorretal e uma especificidade de 89,6% para neoplasia5 avançada.
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A imunoterapia bem-sucedida para o câncer1 envolve a ativação das próprias células2 T de uma pessoa para identificar proteínas3 reveladoras chamadas antígenos4 na superfície de um tumor5 e atacá-lo. Mas alguns tumores têm um truque: escondem-se do sistema imunológico6, impedindo que seus antígenos4 sejam exibidos. Uma equipe liderada por pesquisadores da Harvard Medical School descobriu agora uma maneira de contornar essa defesa em camundongos. As descobertas sugerem uma estratégia para o desenvolvimento de tratamentos complementares que tornem as imunoterapias contra o câncer1 mais eficazes. A chave está em uma proteína chamada prosaposina, relatou a equipe no artigo publicado na revista Science.
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A cirurgia foi mais eficaz do que o tratamento médico para pacientes1 com obstrução nasal associada ao desvio de septo, descobriu o estudo multicêntrico NAIROS publicado no The BMJ. As pontuações do Sino-Nasal Outcome Test-22 (SNOT-22) relatadas pelos pacientes aos 6 meses foram melhores em pacientes submetidos à septoplastia versus aqueles tratados com spray nasal esteroide e salino (19,9 vs 39,5).
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