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Em um novo estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores relatam que uma terapia baseada em anticorpos1 faz com que o sistema imunológico2 de camundongos velhos pareça mais jovem, permitindo que os animais evitem melhor as infecções3 e reduzam a inflamação4. Foi demonstrado que o esgotamento de um conjunto crescente de células-tronco5 aberrantes em camundongos idosos usando a terapia com anticorpos1 reequilibra a produção de células sanguíneas6, diminui a inflamação4 associada à idade e fortalece as respostas imunológicas adquiridas. Se funcionar em humanos, a terapia poderá reverter o declínio da imunidade7 relacionado à idade, que deixa os idosos suscetíveis a doenças.
1 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
6 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
7 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
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Indivíduos com câncer1 geralmente têm uma contagem elevada de plaquetas2 no momento do diagnóstico3. A extensão em que uma contagem elevada de plaquetas2 é um indicador de câncer1 não é clara. O objetivo deste estudo, publicado pelo JAMA Network Open, foi avaliar a associação de uma contagem elevada de plaquetas2 com um diagnóstico3 de câncer1. Os resultados mostraram que uma contagem muito alta de plaquetas2 foi associada a cânceres de cólon4, pulmão5, ovário6 e estômago7. Assim, o estudo concluiu que uma contagem elevada de plaquetas2 foi associada ao aumento do risco de câncer1 em vários locais. Esses achados sugerem que uma plaquetose poderia servir como um marcador para a presença de alguns tipos de câncer1.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Cólon:
5 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
6 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
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O fenótipo1 de depressão resistente ao tratamento (DRT) é transmitido dentro de uma família? Um novo estudo, publicado no JAMA Psychiatry, descobriu que, em comparação com indivíduos de controle, parentes de primeiro grau de indivíduos com DRT tiveram um risco aumentado de desenvolver DRT e mortalidade2 por suicídio aumentada. Os resultados sugerem que, nesses pacientes com histórico familiar, tratamentos mais intensivos para sintomas3 depressivos podem ser considerados mais cedo, em vez da monoterapia com antidepressivos.
1 Fenótipo: Características apresentadas por um indivíduo sejam elas morfológicas, fisiológicas ou comportamentais. Também fazem parte do fenótipo as características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação, como, por exemplo, o tipo sanguíneo do indivíduo.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Os astrócitos1 são células2 cerebrais que respondem a lesões3 e doenças. Em um novo estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores revelam que o astrócito pode adquirir memória imunológica epigenética que amplifica a sinalização pró-inflamatória da célula4 em resposta a estímulos moleculares específicos e durante doenças autoimunes5. As descobertas abrem portas para a compreensão e potencial melhoria de vários distúrbios do sistema nervoso central6.
1 Astrócitos: Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células “estrela“) têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com “pés terminais“; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os “astrócitos reativos“ (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão. Barreira Hematoencefálica;
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
4 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
5 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
6 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
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Embora o tramadol seja cada vez mais usado para controlar a dor crônica não oncológica, poucos estudos de segurança o compararam com outros opioides. Em publicação no periódico JAMA, pesquisadores relatam os resultados de uma avaliação de resultados adversos após as prescrições iniciais de tramadol ou codeína entre residentes da Catalunha, Espanha. Os resultados mostraram que uma nova prescrição de tramadol, em comparação com codeína, foi significativamente associada a um maior risco de mortalidade1 subsequente por todas as causas, eventos cardiovasculares e fraturas, mas não houve diferença significativa no risco de constipação2 , delírio3, quedas, abuso / dependência de opioides ou distúrbios do sono. Os resultados devem ser interpretados com cautela, dado o potencial de confusão residual.
1 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
2 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
3 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
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Ensaio randomizado1 e controlado, com publicação online pelo periódico Pediatrics, diz que a suplementação2 materna de vitamina3 D pode ser uma alternativa à suplementação2 do bebê com a obtenção de resultados que satisfazem as exigências nutricionais do bebê.
1 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
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Os pesquisadores do presente trabalho, publicado pelo Annals of Internal Medicine, queriam ver se prednisolona oral era tão eficaz e segura como a indometacina para pacientes1 com sintomas2 de gota3 aguda, vistos no departamento de emergência4 (DE). Para isso estudaram pacientes com sintomas2 da artrite5 gotosa aguda em quatro unidades de atendimento de emergência4 de Hong Kong.
1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
4 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
5 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
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A cantaridina tópica (Ycanth) foi aprovada como o primeiro tratamento específico para o molusco contagioso1, anunciou a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos. O novo tratamento é uma combinação de medicamento-dispositivo que contém uma formulação de solução de cantaridina (0,7%), administrada topicamente por meio de um aplicador de uso único, que permite dosagem precisa e administração direcionada. 54% dos indivíduos tratados com Ycanth atingiram a eliminação completa de todas as protuberâncias do molusco tratadas no dia 84, em comparação com 13% dos indivíduos tratados com placebo2.
1 Molusco contagioso: Infecção viral da pele, caracterizada por pequenas lesões elevadas, com uma umbilicação central, sem alterações de coloração da pele, que é transmitida por contato interpessoal. Comum em crianças tem evolução benigna, podendo involuir espontaneamente. Por motivos estéticos, podem ser removidas por eletrocoagulação após anestesia local.
2 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Os medicamentos hormonais progestágenos são amplamente utilizados para tratamento de endometriose1 e síndrome2 dos ovários3 policísticos. Agora, um estudo publicado no The British Medical Journal associou seu uso prolongado ao aumento do risco de um tipo de tumor4 cerebral. Os resultados mostraram que o uso prolongado de medrogestona, acetato de medroxiprogesterona e promegestona aumenta o risco de meningioma intracraniano. O risco aumentado associado ao uso de acetato de medroxiprogesterona injetável, um contraceptivo amplamente utilizado, e a segurança dos sistemas intrauterinos de levonorgestrel são novas descobertas importantes.
1 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
4 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
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Pessoas com diabetes tipo 21 que param de usar medicamentos como Ozempic ou Wegovy, que desencadeiam a perda de peso, podem evitar recuperar os quilos perdidos se adotarem uma dieta cetogênica, que é pobre em carboidratos. A descoberta, proveniente de um pequeno estudo, desafia a noção de que as pessoas devem tomar esses medicamentos indefinidamente para evitar ganho de peso indesejado. No estudo, publicado no jornal científico Diabetes2 Therapy, pessoas com diabetes tipo 21 mantiveram a perda de peso com dieta cetogênica por um ano depois de pararem de usar Ozempic ou medicamentos similares.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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