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As taxas de diabetes gestacional1 aumentaram significativamente na última década nos EUA, de acordo com uma análise retrospectiva. O diabetes gestacional1 está associado a resultados adversos para a mãe e a prole. Entre mais de 12 milhões de indivíduos incluídos no estudo, a taxa geral padronizada por idade de diabetes gestacional1 aumentou de 47,6 para 63,5 por 1.000 nascidos vivos de 2011 a 2019 – um aumento médio de 3,7% ao ano. Essas taxas aumentaram em todos os grupos raciais, étnicos e etários, escreveram os pesquisadores no artigo publicado no JAMA. A taxa absoluta de diabetes gestacional1 foi mais alta em participantes indianas asiáticas, e este grupo tinha mais do que o dobro de probabilidade de ter diabetes gestacional1 em comparação com mulheres brancas.
1 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
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Crianças nascidas de mães com diabetes1 podem ter problemas na visão2 no início da idade adulta, sugeriu um novo estudo. No estudo de coorte3 nacional de pares de mães e filhos dinamarqueses, crianças que foram expostas ao diabetes1 no período pré-natal tiveram um risco aumentado de 39% de desenvolver alto erro de refração nos olhos4 aos 25 anos. Isso incluiu mães com diabetes tipo 15, diabetes tipo 26 e diabetes gestacional7, explicaram os autores no artigo publicado no periódico Diabetologia. Ao olhar para os riscos variáveis para alguns dos tipos específicos de alto erro de refração – hipermetropia8, miopia9 e astigmatismo10 – a exposição ao diabetes1 no útero11 foi associada a riscos significativamente aumentados para todas as três doenças oculares.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
3 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
4 Olhos:
5 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
6 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
7 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
8 Hipermetropia: Transtorno ocular em que existe uma dificuldade para ver objetos de perto. Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais e, mais recentemente, com o uso de cirurgia a laser.
9 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
10 Astigmatismo: Defeito de curvatura nas superfícies de refração do olho que produz transtornos de acuidade visual.
11 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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O sobrepeso1 e a obesidade2 nas mães durante a gravidez3 aumentam o risco de câncer4 colorretal (CCR) em seus filhos mais tarde na vida, de acordo com um estudo de base populacional publicado na revista científica Gut. O ganho de peso durante o início da gravidez3 também aumentou esse risco, mas apenas se o ganho de peso durante toda a gestação foi baixo. Isso sugere que um padrão discordante de crescimento fetal do início ao fim da gravidez3 pode afetar os resultados mais tarde na vida. Assim, os resultados sugerem que eventos dentro do útero5 são importantes fatores de risco para câncer4 colorretal e podem contribuir para o aumento das taxas de incidência6 em adultos jovens.
1 Sobrepeso: Peso acima do normal, índice de massa corporal entre 25 e 29,9.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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A ocorrência de pré-eclâmpsia1 ou eclâmpsia2 durante a primeira gravidez3 está associada a um risco futuro de câncer4? Neste estudo de coorte5, publicado pelo JAMA Network Open, síndromes mielodisplásicas ou doenças mieloproliferativas6 e câncer4 renal7 foram mais comuns entre mulheres que tiveram pré-eclâmpsia1 ou eclâmpsia2 durante a primeira gravidez3, enquanto o câncer4 de mama8 e o câncer4 cervical foram menos comuns. As descobertas do estudo sugerem que pode haver uma associação fisiopatológica entre pré-eclâmpsia1 ou eclâmpsia2 durante a primeira gravidez3 e a incidência9 dessas patologias.
1 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
2 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
6 Doenças mieloproliferativas: São desordens clonais de células estaminárias ( stem cells ) hematopoiéticas caracterizadas pela proliferação de uma ou de mais linhagens mieloides (granulocítica, eritroide e/ou megacariocítica) na medula óssea.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
9 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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Tomar uma estatina profilática durante o final da gravidez1 não ajudou as mulheres que esperavam reduzir o risco de pré-eclâmpsia2 a termo, descobriu um estudo randomizado3, publicado no periódico Circulation. Uma incidência4 semelhante de parto com pré-eclâmpsia2 foi observada se grávidas de alto risco receberam terapia com pravastatina (de 35-37 semanas de gestação até o parto ou até 41 semanas) ou se receberam placebo5 correspondente. Também não houve diferença significativa entre os grupos na incidência4 de quaisquer resultados secundários. Assim, as grávidas permanecem sem uma intervenção profilática eficaz para reduzir a pré-eclâmpsia2 a termo.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
3 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Um estudo publicado na revista científica Obstetrics & Gynecology buscou avaliar os resultados maternos e fetais entre mulheres com uma única pressão arterial1 elevada antes de 20 semanas de gestação. Os resultados mostraram que mulheres com uma única pressão arterial1 elevada antes de 20 semanas de gestação apresentam risco aumentado de distúrbios hipertensivos da gravidez2 e parto prematuro iatrogênico3.
1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Iatrogênico: Relativo à ou próprio da iatrogenia, que significa geração de atos ou pensamentos a partir da prática médica. É frequentemente empregado para designar os erros da conduta médica.
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Os medicamentos anticonvulsivantes mais antigos apresentam um alto risco de defeitos físicos congênitos1 e déficits cognitivos2 em crianças expostas durante a gravidez3.
Mas os mais novos medicamentos anticonvulsivantes são muito mais seguros para uso durante a gravidez3 e a amamentação4, de acordo com um estudo publicado no JAMA Neurology. O estudo avaliou os resultados cognitivos2 de crianças de dois anos de idade de grávidas com epilepsia5. A exposição a medicamentos anticonvulsivantes em crianças de mães com epilepsia5 não mostrou associação com o domínio da linguagem. No geral, os resultados das crianças aos 2 anos de idade não diferiram entre os filhos de mulheres com epilepsia5 que tomam medicamentos anticonvulsivantes e os filhos de mulheres saudáveis.
1 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Cognitivos: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
5 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
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Muitas grávidas nos Estados Unidos estão recebendo vacinas de RNA mensageiro (mRNA) contra a Covid-19, mas os dados são limitados sobre sua segurança na gravidez1. Neste estudo, publicado pelo The New England Journal of Medicine, os achados preliminares não sinalizaram problemas de segurança óbvios entre as gestantes que receberam vacinas de mRNA contra a Covid-19. No entanto, um acompanhamento mais longitudinal, incluindo o acompanhamento de um grande número de mulheres vacinadas no início da gravidez1, é necessário para informar os resultados maternos, da gravidez1 e do bebê.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Um quarto das mulheres experimenta peso substancialmente maior anos após o parto. Esta pesquisa, publicada pela PLOS Medicine, descobriu que a retenção de peso pós-parto ou novo ganho de peso em todas as mães e a perda de peso pós-parto em mães com peso normal ou abaixo do normal podem estar associados à saúde1 cardiovascular adversa posterior, especificamente com maiores riscos de hipertensão2 e doença cardiovascular.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
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A obesidade1 durante a gravidez2 aumenta o risco de resultados adversos à saúde3 na prole, incluindo macrossomia4 e obesidade1 infantil, o que pode ser explicado por um ambiente intrauterino metabolicamente adverso. Neste estudo, publicado pela revista Diabetes5, as intervenções no estilo de vida (compostas de atividade física com ou sem aconselhamento dietético) em grávidas com obesidade1 foram associadas a mudanças epigenéticas na prole, potencialmente influenciando a massa magra6 da prole e o crescimento inicial.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Macrossomia: Refere-se de forma imprecisa aos bebês com peso igual ou superior a 4 quilos. Mães diabéticas podem ter filhos macrossômicos.
5 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
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