Pesquisadores de Sydney fazem importante descoberta sobre o coronavírus SARS-CoV-2
Especialistas em saúde1 em todo o mundo poderão conter a disseminação do novo coronavírus SARS-CoV-2 entre a população mais rapidamente, após um avanço da Universidade de Sydney e de pesquisadores do governo australiano.
Importante destacar que a nomenclatura anteriormente utilizada, 2019-nCoV, foi oficialmente alterada para COVID-19 pela Organização Mundial de Saúde1 no dia 11 de fevereiro. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o ato de nomear é fundamental para prevenir o uso de outros nomes que podem ser imprecisos ou gerar estigma. COVID-19, porém, se refere ao nome da doença ocasionada pelo vírus2, sendo estabelecido que o vírus2 seria nomeado SARS-CoV-2.
A equipe de especialistas em saúde1 e médicos da Universidade de Sydney e do departamento de saúde1 de New South Wales (NSW), na Austrália, trabalhando continuamente, conseguiram cultivar o vírus2 vivo do COVID-19 para ajudar a diagnosticá-lo e conter sua propagação.
Os pesquisadores usaram o laboratório P4 de biossegurança de última geração para cultivar o vírus2 vivo de pacientes de NSW.
O ministro da saúde1 de NSW, Brad Hazzard, disse: “A menos que os médicos entendam a epidemiologia da doença – como ela se comporta e se replica – eles não podem desenvolver testes de diagnóstico3 confiáveis para identificá-la e contê-la.
"Uma equipe de pesquisadores de elite de NSW conseguiu isso realizando o sequenciamento do genoma do vírus2 e aumentando o vírus2 vivo de pacientes reais, ao invés de usar materiais sintéticos".
A equipe de 10 cientistas e patologistas do Instituto de Patologia4 Clínica e Pesquisa Médica da NSW Health Pathology e médicos da Universidade de Sydney e do Westmead Hospital espera que os esforços apoiem a corrida para desenvolver um tratamento e vacina5 eficazes.
O professor Dominic Dwyer, da Faculdade de Medicina e Saúde1 da Universidade de Sydney, que é o Diretor de Patologia4 em Saúde1 Pública do departamento de saúde1 de NSW, disse que a equipe trabalha sem parar para cultivar o vírus2.
"Este trabalho de ponta expandirá o acesso a testes de diagnóstico3 mais rápidos e confiáveis para pacientes infectados, não apenas aqui em NSW, mas em todo o mundo", disse o professor Dwyer.
“Ser capaz de cultivar o novo coronavírus com amostras de pacientes de NSW, em vez de tentar imitá-lo de amostras sintéticas, é um grande avanço. Estamos orgulhosos de poder compartilhar nossa descoberta com a Organização Mundial da Saúde1 e com pesquisadores e médicos internacionais, para que juntos possamos ajudar a salvar vidas."
Leia sobre "Nova cepa6 do coronavírus" e "Mapeamento do coronavírus (SARS-CoV-2)".
Fonte: The University of Sydney, 10 de fevereiro de 2020.