Rebiject II: maior aderência ao tratamento de pacientes com esclerose múltipla
A esclerose múltipla1 (EM) é uma doença do sistema nervoso central2 (SNC3) que afeta o cérebro4, a medula5 e o nervo óptico. Geralmente diagnosticada entre 20 e 40 anos, é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Ela interfere na habilidade cerebral de controle da visão6, locomoção e fala. Os sintomas7 são imprevisíveis e cada paciente tem alterações clínicas diferenciadas. Os sintomas7 podem ser leves, como perda de sensibilidade nos membros, a severos, como paralisias. Eles podem ter períodos de remissão, ou seja, podem ir e voltar. Estes sintomas7 ocorrem por desmielinização do SNC3. O Rebif, fabricado pelo Laboratório Serono, foi aprovado nos Estados Unidos pelo FDA em 2002 e hoje está aprovado para uso em mais de 80 países. O Rebif não cura a esclerose múltipla1, mas diminui a incidência8 e retarda a ocorrência de desabilidades comuns em pacientes com EM. Como pode causar sérios efeitos colaterais9 como depressão, ansiedade, reações alérgicas, problemas hepáticos, alterações de função tireoidiana, diminuição de defesa contra infecções10 entre outros, deve ser usado somente com prescrição e acompanhamento médicos. A adesão do paciente com EM ao tratamento pode ser significativamente melhorada com o lançamento do novo Rebiject II - dispositivo auto-aplicador do medicamento Rebif. O novo dispositivo possui alerta visual mostrando que o conteúdo foi totalmente aplicado, agulha ajustável a três regulagens de profundidade na pele11, o que evita lesões12. A segurança é garantida com um dispositivo que diminui a chance de aplicação acidental que resultaria em perda da medicação. Outra vantagem importante é que o paciente pode aplicar o medicamento em casa, sem a necessidade de se deslocar até a farmácia ou precisar da ajuda de uma outra pessoa. A agulha não é visualizada durante o processo de aplicação.
Uma das maneiras encontradas pelo Laboratório Serono para incentivar o paciente a manter a terapia foi facilitar a administração do medicamento por meio do Rebiject II e acompanhar o paciente com o Programa de Atendimento ao Paciente, disponibilizando enfermeiras especializadas, melhorando a qualidade de vida e enfatizando a importância do apoio familiar.
Fonte: Food and Drug Administration