Inibidores de SGLT2: FDA adverte sobre o risco de cetoacidose em diabéticos em uso dessa classe de medicamentos
A Food and Drug Administration (FDA) está alertando sobre o risco de desenvolver cetoacidose diabética1 com o uso de medicamentos inibidores de SGLT2 para o tratamento da diabetes2 tipo 2, tais como canagliflozina, dapagliflozina e empagliflozina.
A cetoacidose diabética1 é uma condição grave em que o corpo produz altos níveis de ácidos chamados cetonas no sangue3, o que pode requerer hospitalização. A FDA continua a investigar esta questão de segurança e vai determinar se são necessárias mudanças nas bulas dessa classe de medicamentos, chamados inibidores de SGLT2.
Os inibidores de SGLT2 (inibidores do cotransportador sódio-glicose4 tipo 2) estão disponíveis para venda como monoterapia ou associados a outros medicamentos para a diabetes2, tais como a metformina5. A segurança e a eficácia dos inibidores de SGLT2 não foram estabelecidas em doentes com diabetes2 tipo 1 e a FDA não aprovou seu uso nestes pacientes, apenas em pacientes com diabetes tipo 26.
A recomendação é para que os pacientes prestem muita atenção a quaisquer sinais7 de cetoacidose e procurem atendimento médico imediatamente se apresentarem sintomas8 como dificuldade respiratória, náuseas9, vômitos10, dor abdominal, confusão mental e fadiga11 incomum ou sonolência. Mas eles não devem parar de usar essas medicações por conta própria ou mudar seus medicamentos sem primeiro falar com o seu médico assistente.
Os profissionais de saúde12 devem avaliar a presença de acidose13, incluindo cetoacidose, em doentes com estes sinais7 ou sintomas8, descontinuar o uso de inibidores de SGLT2 se a acidose13 for confirmada e tomar as medidas adequadas para corrigir a acidose13 e monitorar os níveis de glicose4 no sangue3.