Gostou do artigo? Compartilhe!

Médicos realizaram uma cirurgia cerebral inédita em um feto no útero para reparar um vaso sanguíneo malformado

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia

Pela primeira vez, médicos repararam cirurgicamente um vaso sanguíneo malformado no cérebro1 de um bebê enquanto ele ainda estava no útero2. O bebê, nascido em meados de março, recebeu alta do hospital algumas semanas após o nascimento e não precisou de nenhum medicamento ou outro tratamento desde então.

Em um relato de caso, publicado na revista Stroke, os médicos descreveram o primeiro procedimento desse tipo, conduzido como parte de um ensaio clínico em andamento. O estudo visa encontrar uma nova maneira de tratar a malformação3 da veia de Galeno (MVG), uma anormalidade rara que afeta os vasos sanguíneos4 que transportam sangue5 oxigenado do coração6 para o cérebro1.

Na MVG, certas artérias7 do cérebro1 não se ligam aos capilares8 - vasos sanguíneos4 delicados e ramificados que ajudam a diminuir o fluxo sanguíneo - como fariam normalmente. Em vez disso, as artérias7 despejam sangue5 nas veias9 na base do cérebro1, e esse sangue5 flui em alta pressão. O fluxo sanguíneo de alta pressão pode causar insuficiência cardíaca congestiva10, pressão alta nas artérias7 dos pulmões11 (hipertensão12 pulmonar), lesão13 e perda de tecido14 cerebral ou aumento da cabeça15 (hidrocefalia16).

A MVG afeta cerca de 1 em 60.000 nascimentos, de acordo com uma declaração da American Heart Association (AHA). O tratamento padrão ocorre após o nascimento e envolve o bloqueio das conexões artéria17-veia dentro da malformação3. No entanto, esse procedimento nem sempre pode reverter o início da insuficiência cardíaca18 e pode ser tarde demais para evitar danos cerebrais incapacitantes ou com risco de vida.

Médicos do Boston Children's Hospital e do Brigham and Women's Hospital em Boston lançaram um ensaio clínico para tratar a MVG mais cedo, enquanto o feto19 ainda está no útero2. A nova abordagem usa uma cirurgia in utero2 projetada para reduzir o fluxo sanguíneo agressivo através da MVG. O estudo incluirá cerca de 20 bebês20, no total, e o bebê recentemente tratado, Denver Coleman, foi o primeiro a se submeter ao procedimento.

Leia sobre "Malformações21 fetais" e "Malformações21 arteriovenosas".

“Em nosso primeiro caso tratado, ficamos emocionados ao ver que o declínio agressivo geralmente observado após o nascimento simplesmente não apareceu”, disse no comunicado da AHA o Dr. Darren Orbach, co-diretor do Centro de Intervenções e Cirurgia Cerebrovascular do Boston Children's Hospital, professor associado de radiologia na Harvard Medical School e principal autor do relato de caso.

“Temos o prazer de informar que, com seis semanas, o bebê está progredindo notavelmente bem, sem medicamentos, comendo normalmente, ganhando peso e voltando para casa”, disse Orbach. “Não há sinais22 de quaisquer efeitos negativos no cérebro1.”

Denver e sua mãe, Kenyatta Coleman, foram submetidas ao procedimento “transuterino” com 34 semanas e dois dias de gestação. (A MVG foi diagnosticada logo após um ultrassom de 30 semanas)

Após o procedimento, Kenyatta Coleman começou a perder líquido amniótico23, o que significa que sua “bolsa das águas começou a estourar”, então os médicos entregaram o bebê por indução do parto vaginal dois dias depois. O recém-nascido não precisou de nenhum suporte cardiovascular ou cirurgia após o nascimento, mas foi monitorado na unidade de terapia intensiva24 neonatal por várias semanas antes da alta.

“Embora este seja apenas o nosso primeiro paciente tratado e seja vital que continuemos o estudo para avaliar a segurança e a eficácia em outros pacientes”, disse Orbach, “essa abordagem tem o potencial de marcar uma mudança de paradigma no tratamento da malformação3 da veia de Galeno, onde reparamos a malformação3 antes do nascimento e evitamos a insuficiência cardíaca18 antes que ela ocorra, em vez de tentar revertê-la após o nascimento.”

Confira abaixo o artigo publicado pelos pesquisadores.

Embolização25 fetal transuterina guiada por ultrassom da malformação3 da veia de Galeno, eliminando a fisiopatologia26 pós-natal

Apesar de décadas de refinamento da técnica de embolização25 transarterial e do estabelecimento de centros de referência especializados, os fetos diagnosticados com malformação3 da veia de Galeno continuam apresentando alta mortalidade27, com os sobreviventes enfrentando altas taxas de morbidade28 neurológica e cognitiva29 grave.

Baixa resistência no shunt30 arteriovenoso da malformação3 da veia de Galeno induz fisiologia31 de alto fluxo que compromete a perfusão cerebral e induz estresse cardiopulmonar. In utero2, a circulação32 placentária também é de baixa resistência, proporcionando compensação e proteção fetal. Assim, a maioria dos lactentes33 sofre descompensação no período pós-natal, e não na vida fetal, com exacerbação após o fechamento do canal arterial34. Além disso, a própria embolização25 neonatal traz um risco significativo de lesão13 cerebral iatrogênica35, mesmo nas mãos36 dos profissionais mais experientes.

A hipótese é que a intervenção fetal, antes do estresse cardiovascular e cerebrovascular agudo37 pós-natal, pode diminuir a mortalidade27 e a morbidade28. Fetos com grande risco de descompensação aguda após o nascimento podem agora ser identificados com alta confiabilidade com base em critérios morfológicos de ressonância magnética38 fetal, definindo assim uma coorte39 apropriada para uma nova intervenção in utero2.

Apresenta-se aqui o primeiro caso embolizado em um estudo registrado no ClinicalTrials.gov, realizado sob supervisão da Food and Drug Administration dos EUA, aplicando um protocolo de estudo de embolização25 transcraniana transuterina percutânea guiada por ultrassom aprovado pelo conselho de revisão institucional.

Métodos

O feto19 tinha 34 2/7 semanas de idade gestacional na intervenção e foi inscrito de acordo com os critérios do estudo. A largura mediolateral do seio40 falcino fetal foi associada a 99% de probabilidade de descompensação neonatal. Dados maternos e fetais adicionais e detalhes do procedimento foram descritos nos materiais suplementares (disponíveis acessando o link para o artigo no final do texto).

Resultados

A redução imediata do fluxo na variz41 e no seio40 falcino foi observada no ultrassom intradural. Após a embolização25, uma redução de 43% no débito cardíaco42 total foi observada na ecocardiografia fetal. A diminuição do calibre da variz41 prosencefálica e da largura do seio40 falcino (12,9 → 8 mm) foi observada na ressonância magnética38 fetal, sem evidência de hemorragia43 ou infarto44 subdural, subaracnoideo ou intraventricular.

Os resultados detalhados são apresentados nos materiais suplementares. Devido à ruptura prematura das membranas, o bebê nasceu por indução do parto vaginal com 34 4/7 semanas. O peso ao nascer foi de 1,9 kg. O bebê de 3 semanas de idade não precisou de suporte cardiovascular nem embolização25 pós-natal. O exame neurológico é normal. A ressonância magnética38 nos dias pós-natal 1 e 7 demonstrou diminuição adicional no calibre da variz41 e do seio40 falcino.

Discussão

Relatou-se uma nova embolização25 cerebral fetal transuterina guiada por ultrassom da malformação3 da veia de Galeno, resultando na eliminação completa da esperada história natural pós-natal agressiva.

Essa abordagem representa uma mudança de paradigma no manejo dessa condição desafiadora, de uma estratégia focada na reversão da fisiopatologia26 grave de vários órgãos após o início, para uma focada na prevenção por embolização25 in utero2.

Veja também sobre "Embolização25" e "Doenças cerebrovasculares".

 

Fontes:
Stroke, publicação em 04 de maio de 2023.
Live Science, notícia publicada em 05 de maio de 2023.

 

NEWS.MED.BR, 2023. Médicos realizaram uma cirurgia cerebral inédita em um feto no útero para reparar um vaso sanguíneo malformado. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/medical-journal/1436865/medicos-realizaram-uma-cirurgia-cerebral-inedita-em-um-feto-no-utero-para-reparar-um-vaso-sanguineo-malformado.htm>. Acesso em: 25 abr. 2024.

Complementos

1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
4 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
7 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
8 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
9 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
10 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
11 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
12 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
13 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
14 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
15 Cabeça:
16 Hidrocefalia: Doença produzida pelo aumento do conteúdo de Líquido Cefalorraquidiano. Nas crianças pequenas, manifesta-se pelo aumento da cabeça, e nos adultos, pelo aumento da pressão interna do cérebro, causando dores de cabeça e outros sintomas neurológicos, a depender da gravidade. Pode ser devido a um defeito de escoamento natural do líquido ou por um aumento primário na sua produção.
17 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
18 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
19 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
20 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
21 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
22 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
23 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
24 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
25 Embolização: Técnica que consiste em injetar, em uma artéria, material capaz de obstrui-la completamente.
26 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
27 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
28 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
29 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
30 Shunt: 1. Em cirurgia, é o desvio de depósitos de líquido para uma estrutura que o absorva ou o excrete. O shunt é feito por meio da criação de uma fístula ou de um dispositivo mecânico. 2. Em patologia, é a passagem anormal de sangue de uma cavidade para outra. 3. Em eletricidade, é o condutor que liga dois pontos num circuito elétrico e forma um caminho paralelo ou alternativo através do qual parte da corrente pode passar.
31 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
32 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
33 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
34 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
35 Iatrogênica: Relativo à ou próprio da iatrogenia, que significa geração de atos ou pensamentos a partir da prática médica. É frequentemente empregado para designar os erros da conduta médica.
36 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
37 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
38 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
39 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.
40 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
41 Variz: Dilatação anormal e permanente de uma veia. O termo é comumente usado no plural: varizes das pernas, por exemplo.
42 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
43 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
44 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
Gostou do artigo? Compartilhe!