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A terapia experimental antissentido baseada em RNA com bepirovirsen sustentou a depuração do DNA do vírus1 da hepatite2 B (HBV) e do antígeno3 de superfície da hepatite2 B (HBsAg) para uma proporção modesta de pacientes até 6 meses após a interrupção das injeções, mostrou um estudo de fase IIb publicado no The New England Journal of Medicine. Os níveis permaneceram abaixo do nível de detecção ou quantificação naquele ponto para 9% dos pacientes com infecção4 crônica por HBV que receberam qualquer um dos dois regimes de dose de 24 semanas para injeções subcutâneas de bepirovirsen junto com análogos de nucleosídeos e para 10% que não receberam análogos de nucleosídeos, mas que receberam a dose mais elevada de bepirovirsen durante 24 semanas. Ensaios maiores e mais longos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do bepirovirsen.
1 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
2 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
3 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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Um tratamento para mover o sangue do cordão umbilical1 para o corpo de um recém-nascido pode melhorar a saúde2 geral de recém-nascidos classificados como não vigorosos – tônus ruim, pálidos e com respiração mínima, sugere um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology. O procedimento, conhecido como ordenha do cordão umbilical3, envolve apertar suavemente o cordão entre o polegar e o indicador e empurrar lentamente o sangue4 para o abdômen. Em comparação com os bebês5 não vigorosos que receberam o tratamento padrão de clampeamento imediato do cordão umbilical3, os bebês5 que foram submetidos à ordenha do cordão foram menos propensos a precisar de suporte cardíaco e respiratório, menos propensos a ter um baixo nível de oxigênio no cérebro6 e mais propensos a ter maiores níveis de hemoglobina7.
1 Sangue do Cordão Umbilical: Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
6 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
7 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
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O dupilumabe (de nome comercial Dupixent) tornou-se o primeiro medicamento aprovado para tratar esofagite1 eosinofílica em adultos e pacientes pediátricos com 12 anos ou mais, pesando pelo menos 40 kg, anunciou a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos. A esofagite1 eosinofílica é uma doença inflamatória crônica e progressiva na qual o esôfago2 fica inflamado devido ao acúmulo de eosinófilos3, um tipo de glóbulo branco, criando dificuldade para engolir, dificuldade para comer e comida presa no esôfago2. O dupilumabe é um anticorpo4 monoclonal que atua inibindo parte da via inflamatória, bloqueando os receptores de interleucina-4 e interleucina-13. A aprovação da FDA expande a indicação do dupilumabe, que também é aprovado para outras condições. No estudo avaliando a eficácia e segurança de dupilumabe, na Parte A, 60% dos 42 pacientes que receberam Dupixent atingiram o nível predeterminado de eosinófilos3 reduzidos no esôfago2 em comparação com 5% dos 39 pacientes que receberam placebo5.
1 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
2 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
3 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
4 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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O distúrbio neurológico funcional (DNF), anteriormente considerado como um diagnóstico1 de exclusão, agora é um diagnóstico1 de inclusão com os tratamentos disponíveis. Isso representa um grande passo para desestigmatizar o transtorno, que muitas vezes foi questionado e considerado intratável. O DNF é prevalente, geralmente afetando adultos jovens e de meia idade, e pode causar incapacidade grave em alguns indivíduos. Um diagnóstico1 precoce, com acesso subsequente a tratamentos reabilitativos e/ou psicológicos baseados em evidências, pode promover a recuperação, embora nem todos os pacientes respondam aos tratamentos atualmente disponíveis. Esta revisão, publicada pelo The British Medical Journal, apresenta os avanços mais recentes no uso de sinais2 de exames de inclusão validados para orientar o diagnóstico1 e a variedade de abordagens terapêuticas disponíveis para cuidar de pacientes com DNF.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
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Embora estudos sugiram que as concentrações de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 são mais baixas em indivíduos com esquizofrenia1, as evidências dos efeitos benéficos da suplementação2 de ácidos graxos são escassas. Portanto, neste estudo, publicado no The Lancet Psychiatry, o objetivo foi determinar se as concentrações de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 estão causalmente relacionadas à esquizofrenia1. As análises de randomização Mendeliana indicaram que as concentrações de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa e ômega-6 de cadeia longa foram associadas a um menor risco de esquizofrenia1. Em contraste, houve evidência fraca de que os ácidos graxos ômega-3 de cadeia curta e ômega-6 de cadeia curta foram associados a um risco aumentado de esquizofrenia1.
1 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
2 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
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A clamídia retal é uma infecção1 bacteriana sexualmente transmissível comum entre homens que fazem sexo com homens. Os dados de ensaios clínicos2 randomizados e controlados são necessários para orientar o tratamento. Neste estudo, publicado pelo The New England Journal of Medicine, os resultados indicaram que um curso de 7 dias de doxiciclina foi superior à azitromicina em dose única no tratamento da infecção1 retal assintomática por clamídia, com a cura biológica ocorrendo em 96,9% dos homens no grupo da doxiciclina, e em 76,4% dos homens no grupo de azitromicina.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
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O fenômeno da névoa cerebral, ou névoa mental, conforme descrito por alguns pacientes com hipotireoidismo1 apesar do tratamento, é frequentemente associado a fadiga2 e sintomas3 cognitivos4 e pode ser aliviado por uma variedade de abordagens farmacológicas e não farmacológicas, sugere uma nova pesquisa. Esses resultados foram apresentados no Encontro Anual Virtual de 2021 da Associação Americana de Endocrinologia Clínica (AACE). Falta de energia, esquecimento e sonolência foram os sintomas3 mais frequentes, com a falta de energia sendo reportada por mais de 90% dos indivíduos. Entre todos os indivíduos, modificações no comportamento, dieta e reposição do hormônio5 tireoidiano foram os fatores mais frequentemente mencionados que melhoraram ou pioraram os sintomas3.
1 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
2 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Cognitivos: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
5 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
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A administração profilática de ácido tranexâmico foi associada à redução da hemorragia1 pós-parto após cesariana em vários pequenos ensaios, mas as evidências de seu benefício neste contexto clínico permanecem inconclusivas. Nesse estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, foi demonstrado que, entre as mulheres que realizaram parto cesáreo e receberam agentes uterotônicos profiláticos, o tratamento com ácido tranexâmico resultou em uma incidência2 significativamente menor de perda de sangue3 estimada calculada maior que 1000 ml ou transfusão4 de hemácias5 dentro de 2 dias do que o placebo6, mas não resultou em uma incidência2 menor de desfechos clínicos secundários relacionados à hemorragia1.
1 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
5 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
6 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Neste estudo publicado pelo International Journal of Obesity, homens que seguiram a dieta intermitente1 restrita obtiveram maior perda de peso ao final do estudo. Isso sugere que um plano de dieta de duas semanas de restrição calórica e duas semanas de folga intercaladas pode ajudar a perder peso indesejado e manter a perda.
1 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
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A American Cancer1 Society reduziu para 45 anos a idade de início da triagem para o câncer1 colorretal recomendada para pessoas de risco médio. A diretriz foi alterada, em parte, baseada em novos dados mostrando que as taxas de incidência2 de câncer1 colorretal estão aumentando em populações mais jovens. A atualização foi feita para salvar mais vidas, objetivando a detecção precoce do câncer1 colorretal e de lesões3 pré-cancerosas. Recomendações para opções de exames de triagem também fazem parte das informações disponíveis.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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