Suspensa a comercialização e o uso do anestésico Lidocaína da empresa Medicminas
Onze estados foram alertados em 15 de agosto para que não usem nenhum dos produtos distribuídos pela empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda. A empresa é clandestina e foi a responsável pela distribuição dos anestésicos suspeitos de terem causado a morte de 3 pessoas, na Bahia. A Vigilância Sanitária apurou que, além da Bahia, os estados Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins também receberam os medicamentos da empresa Medicminas.
Três pessoas morreram e 12 se sentiram mal logo após usar o medicamento na última sexta-feira (12/08), no hospital do município de Itagibá, sul da Bahia. Essas pessoas sentiram dor de cabeça1 e tonturas2 uma hora após o uso da Lidocaína. Um dos usos deste medicamento anestésico é na diminuição do desconforto e os reflexos do esôfago3 durante exames de endoscopia4.
A Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias estaduais da Bahia e Minas Gerais estão fazendo análises do medicamento e apurando a causa das mortes. Qualquer relato de reações adversas por uso desses medicamentos devem ser notificados à Agência, pelo site www.anvisa.gov.br, no link Eventos Adversos.
A determinação da Anvisa não compromete a realização de exames de endoscopia4 desde que a Lidocaína utilizada não seja da empresa interditada.
Fonte: Anvisa