FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético
A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, ampliou o uso aprovado para o Eylea (aflibercept), injeção1 para tratar a retinopatia diabética2 em pacientes com edema macular3 diabético. O medicamento já era aprovado para o tratamento de pacientes com degeneração macular4 úmida relacionada à idade (degeneração5 neovascular ou DMRI), uma das principais causas de perda de visão6 em americanos com sessenta anos ou mais.
A retinopatia diabética2 (RD) é uma doença ocular diabética, sendo a principal causa de cegueira em adultos nos Estados Unidos. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA, a diabetes7 (tipo 1 e tipo 2) afeta mais de 29 milhões de pessoas nos Estados Unidos e é a principal causa de cegueira entre pessoas com idades entre 20 e 74 anos. Em 2008, 33% dos adultos diabéticos com 40 anos ou mais tinham alguma forma de RD. Em alguns casos de RD com edema macular3 diabético (DME), novos vasos sanguíneos8 anormais crescem na superfície da retina9. A severa perda de visão6 ou cegueira podem ocorrer se os novos vasos sanguíneos8 se rompem.
Esta nova aprovação de uso para o Eylea (aflibercept) fornece aos pacientes com retinopatia diabética2 e edema macular3 diabético outra terapia para tratar esta complicação que prejudica a visão6.
Eylea é administrado através de uma injeção1 no olho10, uma vez por mês para as primeiras cinco injeções e, em seguida, uma vez a cada dois meses. O medicamento é usado junto com as demais intervenções apropriadas para controlar o açúcar11 no sangue12, a pressão arterial13 e o colesterol14.
A segurança e eficácia de Eylea para tratar a RD em pacientes com DME foram avaliadas em 679 participantes em dois estudos clínicos, nos quais os participantes foram aleatoriamente designados para receber Eylea ou fotocoagulação macular a laser, um tratamento à base de laser usado para queimar pequenas áreas da retina9. Na semana 100, os participantes tratados com Eylea apresentaram melhora significativa na severidade de sua RD, em comparação com os pacientes que não receberam Eylea.
Os efeitos colaterais15 mais comuns associados com Eylea incluem hemorragia16 conjuntival, dor nos olhos17, catarata18, aumento da pressão intraocular19 e descolamento do vítreo20. As reações adversas graves incluem infecção21 dentro do olho10 (endoftalmite) e descolamento de retina9.
Eylea é comercializado pela Tarrytown, com sede em Nova Iorque.